REYNE- Reyne, e sua fúria

243 36 180
                                    

 Música: Revolution, The Score 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 Música: Revolution, The Score 

Todos os meus lobos começam a uivar

Acorde-me, a hora é agora

Oh, você pode ouvir o rufar?

Oh, há uma revolução vindo

O corpo de Tarbeck era baixado para um túmulo. A terra começou a ser jogada em cima.
Lágrimas correram pelo rosto de Reyne, por que ver seu irmão ser enterrado tornava tudo definitivo.
E

la nunca mais poderia abraçá-lo, nunca mais riria com ele, nunca mais teria seu cuidado e carinho.
–Os deuses foram cruéis. Me deram meu irmão de volta para permitir que fosse tirado depois.
Ela por um tempo não conversou com ninguém, dominada pela letargia.
Lembranças dela e Tarbeck crianças se passavam na sua mente. Seu reencontro, suas conversas, as coisas que passaram juntos.
Ela não conseguia controlar o choro.
Mas o ódio e desejo de vingança por fim suplantaram sua tristeza e dor.
Ela se preparou, doida para acabar com a rainha das putas.

Bem acordado, a febre queima

Suando, aguardo a minha vez

Você pode ouvir o rufar?

Há uma revolução vindo

Toda essa dúvida está crescendo,

De dentro para fora, derramei minha pele

Você pode ouvir o rufar?


Reyne juntou suas coisas. Parou por uns segundos, olhando a boneca velha de sua tão distante infância, que tinha dado ao irmão para que se lembrasse dela.
Ela era tão boba e inocente nessa época!

Como eu pude acreditar que teria um final feliz? -se perguntou com dor em sua voz.
Guardou a boneca na bolsa. Não podia se separar dela.
–Estamos todos prontos. -anunciou Arya.
O grande grupo se reuniu no pátio.
Sansa olhou para cada um deles.
–Vocês todos... Voltem inteiros ouviram bem? Quero cada um de vocês aqui para um banquete da vitória.
Reyne sorriu, mas seu sorriso era triste.
Estava vivendo agora puramente para ter sua vingança completa. 
Por que ela planejava se encontrar com o seu gêmeo em breve. Ela não tinha mais algum motivo para continuar a viver. Viver é apenas prolongar o sofrimento um pouco mais.
Ela montou em Chiony. 
Estava preparada para a queda de Cersei Lannister.

Há uma revolução vindo

Eu estive esperando toda a minha vida

Para viver, quando apenas tenho sonhado

Receber amor quando apenas tenho roubado

Não deixar o tempo continuar me passando

Atropelar o que sempre persegui

Descartar tudo que estive enfrentando

No meio do caminho, Tyrion e Reyne se sentaram juntos, e aproveitaram a pausa para formar um pequeno plano.
–Comida?

A população de Porto Real caga e anda para quem está no trono. Eles estão famintos e miseráveis. Se tivermos água e comida eles vão se rebelar contra a Cersei.
–É uma boa estratégia, mas vamos todos precisar de...
Ela se levantou, correu e vomitou em um canto afastado. Arya, que estava por perto, fez a mesma coisa.
–Alguma coisa não caiu bem em mim. -disse a loba, enjoada.
–Em mim também não.
–Deve ser algo na carne. O gosto estava meio estranho.
–Eu também senti.
Ambas voltaram aos seus lugares e a conversa com Tyrion continuou.
E depois de um tempo que ela considerou muito longo, finalmente chegaram as portas da capital.
Montada em Chiony, ela olhou para a tia, montada em Drogon.
–A vagabunda colocou a população em volta dos soldados. Que baixa! Quer usar a inocência deles contra nós!
–Anda bem que o Tyrion a conhece. Eu o mandei na frente, ele vai convencer as pessoas a sair da frente dos soldados.
Enquanto isso, Tyrion e Jon comandaram as tropas pelo chão.
Eles se aproximaram do exército dourado, cercados pelas pessoas esfomeadas.
–Caro povo de Porto Real. Não viemos até aqui para causar sua morte. Pelo contrário, estamos aqui para salvar vocês! Mas todos tem uma escolha. Vão para fora da cidade, onde tem água e comida. Ou... Fiquem aqui e sirvam de escudo para a rainha que não exitou em sacrificar pessoas inocentes para manter o rabo dela no trono! Escolham sabiamente. Lá fora, onde tem comida, ou aí, enfrentado os Dothraki, os nortenhos e... Os dragões!
Reyne e Daenerys pousaram no telhado de uma casa. Chiony e Drogon soltaram seus urros altos, soprando fogo e gelo para cima.
A população olhou para os dragões, e dos dragões para o exército de Cersei.
E uma grande e corrida demandada foi iniciada, com os plebeus se acotovelando e passando até uns por cima dos outros para o lado de fora.
Reyne e Daenerys sorriam, olhando uma para outra.
E partiram contra o exército de Cersei.
–Dracarys!
–Glacys!

Todos os meus lobos começam a uivar

Acorde-me, a hora é agora

Oh, você pode ouvir o rufar?

Oh, há uma revolução vindo

A Leoa RenegadaOnde histórias criam vida. Descubra agora