Consequência número dois

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No dia seguinte, não pego no celular a não ser para ver se tem alguma mensagem. Alguma específica, também. Mas, nada. Às vezes, eu acho incrível a capacidade que eu tenho de parecer imperceptível, porque ninguém me procura. Mas já tenho me acostumado.

Faltava menos de 24 horas para o meu encontro com Jason e eu estava ansioso e, sei lá, como medo? Talvez medo daquela ser a nossa última conversa...

Meu dia foi bastante tedioso, mas aproveitei para maratonar umas séries. À noite, tomo banho, peço uma pizza e uma coca gelada, engulo tudo e depois me deito. Durmo calmamente, sem sonhar com absolutamente nada.

Na manhã do dia seguinte, arrumo a casa já que estou sozinho, preparo café e umas torradas, depois fico esperando uma certa mensagem.

08h00min, e nada.

09h30min, e nada.

10h45min, e nada. Então ligo.

Jason atende no terceiro toque e sem querer prolongar a conversa, diz que já está vindo. Subitamente, sinto um frio na barriga. Malditas borboletas.

Uns vinte minutos depois, ele chega, e está lindo demais - talvez eu nunca me acostume com a beleza dele.

- Oi, Jason.

- Oi, Pet. - Sua voz parece pesada.

- Você estava bebendo? - Questiono.

- E do quê isso importa? - Ele me olha, cético.

- Acho melhor a gente deixar para conversar outro dia.

- Por quê? Não me quer aqui? - Jason dá dois passos que parecem dez.

- Você não está nas suas melhores condições, Jason, por favor.

- Eu adoro quando você implora... - E cada vez mais perto...

Eu queria o que ele queria, claro. Mas, droga, ele tinha acabado de beber. Não me parecia tão sóbrio. Consciente, claro, mas não tão sóbrio.

- Jason, porra, você está bêbado! - Aumento um pouco o tom de voz.

- E daí? Já fiz tantas coisas bêbado... - Ele me encosta na parede, segurando meus braços e cheira meu pescoço, depois encosta lentamente todo corpo no meu e faz com que eu sinta sua ereção pronta. - E eu sei que você quer, porque eu também quero.

Nós nos beijamos furiosamente e eu sinto o desejo que ele tem por mim. Começo a abrir o zíper da sua calça enquanto ele tira a camisa, e fico admirando aquele corpo gostoso.

- Vai ficar só olhando ou vai tirar a roupa também? - Jason pergunta.

- Estava esperando você tirar... - Retruco.

- Safado...

Ele me deixa completamente nu rapidamente e sussurra no meu ouvido, dizendo que vou ser todo dele. De novo. Aquilo me deixa com muito tesão, e, antes que ele diga a próxima palavra, me ajoelho e começo a chupar aquele pau enorme. De súbito, ele dá um gemido e segura minha cabeça com uma mão, enquanto a outra fica apoiada na cintura.

- Engole todo... Isso... Delícia... Quero foder você de quatro.

Depois, me levanta e pergunta onde é o quarto. Eu o levo até lá, ele avista a cama e manda eu me deitar de bruços. Obedeço, e em fração de segundos, ele está em cima de mim, sua língua percorrendo cada parte do meu corpo: pescoço, ombros, costas, bunda. Então ele aproveita e deixa pequenas mordidas em cada lado da minha bunda, depois passa a língua bem devagar num vai-e-vem que me deixa cada vez mais louco. Tento me contorcer, mas ele já está com todo peso em cima de mim, impedindo que eu me movimente. Encosta a cabeça do pau na entrada da minha bunda e começa a roçar bem devagar, num ritmo excitante e enlouquecedor. Se inclina para trás e começa a lamber a entrada da minha bunda - para lubrificar, suponho - e depois, entra em mim um pouco rápido, mas com jeitinho.

- Preparado para mim, igual a primeira vez, né? Safado... - Sussurra em meu ouvido, enquanto me fode gostoso.

- Ai, caralho... - Mordo o travesseiro, murmurando, quase de forma inaudível.

- Não se contenha... Quero você gemendo para mim, porra. - E me dá um tapa enquanto continua me fodendo.

E obedeço... Como não obedeceria? Esse cara me deixa maluco!

Jason me bota de quatro e continua metendo forte, dando tapas à medida que sente minha excitação. Segura minha cintura com força e pede que eu empine mais a bunda. Eu o faço. E coloca mais fundo, mais rápido, forte, implacável, excitante... Outro tapa. E mais outro. Ele começa a arranhar minhas costas de forma que me faz revirar os olhos e aumenta ainda mais o ritmo, gemendo baixo, sentindo o interior quente e lubrificado, macio, gostoso... Até que se deita sobre minhas costas lentamente, enquanto goza dentro de mim, e permanece com o corpo sobre o meu, sem se mover, apenas procurando ar para respirar. Uau...

Foda e ConsequênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora