Capítulo 14

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Olá!

Como estão? Sanidade mental em dia? Espero que estejam bem.

Era pra eu ter voltado antes, mas a vida é assim imprevisível.  Meu celular simplesmente morreu do na-da, que atrasou bastante o meu lado pra muita coisa e nem sempre consigo escrever pelo notebook. 

Enfim...

Sobre a capa ^

Eu gostaria de divulgar um trabalho que eu fiz junto com o meu amigo, é uma história LGBTQ+ um pouco diferente do que costumo escrever por aqui e eu ficaria muito feliz se vocês pudessem dar uma lida na sinopse, se despertar interesse espero que leiam o livro, é claro rs e se possível avaliar e comentar o que achou do livro.

Dá pra pegar uma amostra 😉

Mas antes que pensem "Quer dizer que não atualizou a fic, mas teve tempo de escrever um livro?" (muito provavelmente você pensou isso rs) esse livro foi escrito em 2014, a gente participou de um concurso na época e chegamos a passar na primeira etapa, mas não foi pra frente e esse ano a gente resolveu publicar. Só fizemos  algumas alterações/ atualizações, mas nada além disso.

Criamos também uma playlist no Spotify com as musicas que a gente acha que tem a ver com a história. Vou deixar os links aqui e na minha Bio, a sinopse nas notas finais.

Obrigada pela atenção e pela paciência ;)

Ah e podem esperar mais atualizações com frequência 😉

POV Natalie

No restaurante após apresentações e formalidades a conversa acabou voltando para assuntos de amenidades, a Liz se fazia presente na conversa, mas já a conhecia o suficiente para saber quando ela estava  se esforçando para manter a pose. Eu por outro lado estava gostando de verdade de conhecer os amigos dela, se mostraram ser ótimas pessoas com quem eu gostaria de passar o tempo mais vezes e no final do jantar combinamos um próximo encontro.

- Eu amei te conhecer, Caio. - Disse dando um abraço nele. - Você também, Léo. - Repeti o mesmo gesto. - Eu ligo pra confirmar o horário da entrevista.

Esperei a Liz se despedir deles também para nos separarmos deles ao entrar no estacionamento. Do início ao meio do caminho foi silencioso, era palpável que o clima entra a gente não estava bom.

- Você vai lá pra casa? - Perguntei olhando para ela rapidamente antes do semáforo abrir.

- Eu acho melhor não, me deixa em casa por favor.

- Liz...

- Natalie, eu fiquei te esperando que nem uma otária! - Ela fechou os olhos e  respirou fundo antes de continuar. - Custava ligar pra falar que ia atrasar ou pelo menos responder minhas mensagens? Eu não sabia nem se você viria ou se tinha acontecido alguma coisa com você...

- Eu sei, desculpa... Desculpa Liz eu... Perdi a noção do tempo, eu estava com o Felipe, ele teve que fazer aquele trabalho de escola que eu tinha te falado e...

- Eu sei. - Ela disse visivelmente irritada. - Eu só acho estranho você Natalie, logo você, a pessoa que sempre está com o celular na mão não conseguir me retornar, sabe?
Poxa! Esse jantar hoje foi pra você conhecer as pessoas que vão estar na sua matéria, era do seu interesse.

-Liz...

- Eu falei com você antes, combinamos esse jantar e você faz isso?

Ok, obviamente ela estava soltando tudo que esteve pensando e sentindo esse tempo todo desde o início do jantar, não tiro a razão dela de estar chateada comigo e estou prestes a pedir desculpa novamente até que...

- Você esquece do mundo quando o assunto é mimar o Felipe e nao dá pr...

- Oi? - Interrompi seu monólogo, mas ela não se intimidou.

- Você deve ter feito todo o trabalho pra ele não é? Por isso que ele deixa tudo pra última hora, porque sabe que tem você pra fazer. - Cada palavra pontuada em tom acusatório.

- É isso que você pensa de mim e do meu filho? - Perguntei sem tirar os olhos da direção e ela se calou. - Quer dizer então que é isso que você pensa de mim e do Felipe...

- Não, Natalie eu só estou falan..

- Não. - Cortei ela levantando a mão no ar. - Não é mais uma pergunta, foi uma constatação. - Disse enquanto  virava a direção  do carro para o caminho do apartamento dela.

- Não começa. Eu tenho razão de estar brava.

- Mas não tem o direito de colocar o meu filho no meio! Eu já expliquei que eu tive que levá-lo pra fazer o trabalho com o colega dele. Você acha que eu ia deixa-lo sozinho lá? Sem eu conhecer direito as pessoas?

- O problema não é esse e você sabe.

- Pois passou a ser, Liz. - Estacionei bruscamente o carro em frente ao seu prédio. Ninguém se mexeu e nem falou nada por segundos que viraram minutos que quem sabe poderiam virar  horas.

- Eu acho melhor a gente esfriar a cabeça e conversar depois. - Ela disse e eu só concordei com a cabeça, percebi a hesitação dela em sair do carro sem se despedir direito, mas por fim se decidiu  em só abandonar o carro.

Notas Finais.

"Partida"

de R.A. Oliver e Jaqueline S. Mendes

Descrição

Após a morte de uma amiga, Eva vê sua vida sair dos trilhos, afetando não só a sua rotina, mas também a sua arte, que se depara com uma veia mais sombria. A companhia de uma namorada leal e de amigos cujo valor é inestimável – como a arte – pode ser imprescindível nesse momento, mas até que ponto essa proximidade não pode provocar os mesmos fantasmas que atormentaram Eva no passado?

Livro disponível no Kindle - Amazon

https://www.amazon.com.br/dp/B08L8JPLVR

Playlist
https://open.spotify.com/playlist/0ZQXyMnchjhbdRupUuuD3k?si=geDo1JwORgeod3I5SFh4nw&utm_source=whatsapp



Elo (Natiese)Onde histórias criam vida. Descubra agora