Elo (Natiese)

Capítulo 13

Nota:

Olá!

Quanto tempo né? Eu sei, eu sei... Olha! Em minha defesa eu culpo esse momento que estamos vivendo porque não está fácil, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Eu devo ter reescrito esse capítulo umas 3 vezes e eu  ainda não estou satisfeita com o que escrevi. Então quando sai o capítulo 14? Não sei, mas vou tentar não demorar tanto.

Correções eu faço depois o/

Como o Wattpad adora me trollar eu não sei se está aparecendo a versão certa, tem que acabar em "Até!"

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POV Natalie

- Pois não?

- Oi eu vim trazer o Felipe para o trabalho de escola...

- A Priscilla está lá dentro só um minuto. - A mulher que eu vi na festa disse antes de sair de vista.

- Mãe, olha esse bolo!

- Bonito, será que é gostoso também?

- Só provando pra saber. - Priscilla disse ao chegar onde eu e o Felipe estávamos. - Oi.

- Oi.

- Tia, eu posso comer um pedaço de bolo?

- Felipe!

- Claro que pode, mas vamos chamar o Miguel pra ele comer junto com a gente. - Priscilla fez sinal para acompanhá-la até a cozinha.

- Miguel, larga essa espátula agora! - Miguel estacou no movimento de levar a espátula melada de glace até a boca. - Parado! Congelado, Petrificus Totalus! 

- Que? - Eu disse sem entender.

- Miguel eu já disse que não quero ver você fazendo isso.

- Mas você não estava aqui. - Ele tentou argumentar e eu tentei prender o riso.

-  Não é pra fazer isso eu vendo ou não, fui clara?

- Foi...

- Larga essa espátula e vem pro salão com a gente...Já cumprimentou nossos convidados?

- Oi Felipe, oi tia Natalie.

- Oi lindo. - Me aproximei e deixei um beijo estalado na bochecha dele.

(...)

Deixamos os meninos começando o trabalho de escola no salão e a Priscilla me chamou de volta para cozinha.

- A gente pode conversar enquanto eu termino de decorar esse bolo?

- Claro - Eu disse me apoiando do outro lado do balcão em que ela estava.

-  Então... Quais as dúvidas que você quer tirar comigo? - Ela perguntou enquanto mexia sem parar em algo dentro de uma vasilha.

- Eu... Bom, eu cheguei a te falar que estou escrevendo sobre famílias homoafetivas, certo? - Eu perguntei e recebi apenas um aceno de cabeça da Priscilla que em nenhum momento deixou de mexer na vasilha  num ritmo acelerado. - O foco da matéria é sobre a criação dos filhos no relacionamento e eu queria saber da sua experiência. - Ela parou de bater o que quer que tivesse naquela vasilha para me olhar.

- Pensei que seriam só dúvidas e não uma entrevista.

- Não precisa ser se não quiser, eu já estou entrando em contato com outras pessoas, mas admito que você foi a primeira pessoa que passou pela minha cabeça.