Brilho Negro_ Fayola Adisa Dalji

11ºCapítulo

_... era um vaso trazido do Egito pelo pai do meu avó, era muito bem guardado e cuidado também, tanto que ficava em uma sala somente para o mesmo e outras obras de arte valiosas, o vaso tinha mais de 800 anos em nossa família era avaliado em milhões de dólares por ser antigo e toda a família Fontana tinha um apreço enorme pelo mesmo e bom... pra mim nunca foi grande coisa, mas ainda assim respeitava a consideração que todos tinham pelo vaso e evidava passar perto dele kkk até que um dia eu quebrei ele sem querer e bom... Digamos que isso foi o suficiente para que minha nona tivesse um acidente vascular cerebral_ Fayola ria alegremente enquanto Matteo Contava algumas histórias sobre sua infância, sentia também que pela primeira vez Matteo estava leve e alegre, sentia que o homem frio, arrogante e por vezes autoritário havia se ausentado, não estava mas presente para atordoar a conversa dos dois.

_Não acredito que fizeste isso!!!_ Fayola ria abertamente, enquanto isso Matteo apreciava o quão linda era a mulher ao seu lado e ao mesmo tempo se indagava os motivos de achar Fayola uma mulher diferente de todas as outras que já viu e sentiu, talves estivesse fascinado pela cor? Perguntava-se, e a resposta era complexa demais pois tudo nela era perfeito desde seu cabelo até a sua marca de nascimento em formato de estrela próxima aos seus seios, que hoje parecia mas volumosos que o normal, pensava ele_ não posso crer que ela teve um avc por conta do vaso kkk_ dizia Fayola.

_teve sim e sente me mal mas, depois ela ficou bem por sorte_ afirmou Matteo enquanto estacionava seu carro em frente edifício que fica o apartamento do Jeyson, deixar sua Yola ali era o que ele menos queria, até mesmo porque sentia que estava feliz como nunca esteve, pensava que nunca em sua vida ele havia se sentindo tão bem consigo mesmo pela simples companhia de uma mulher e sem pelo menos ter dado um único beijo nela durante toda noite.
A vontade de beijá-la só aumentava e seu corpo estremecia pelo simples acto de pensar nela e no mesmo momento em que esse sentimento era desagradável pois não fazia mais do que quase três anos desde sua última decepção, a qui foi decisiva e Fayola colocaria tudo a perder.

_chegamos_ disse em um suspiro em contragosto, descer era a última coisa que queria, a vontade que tinha era de convidar lo para tomar uma água ou um simples café apenas para continuar com a sua companhia, porém não teve coragem e a melhor opção foi despedir se_ tenha uma ótima noite Sr. Fontana.

_obrigado senhorita Adisa_ disse ele depois de dar a volta ao carro para poder abrir lhe a porta como um bom cavalheiro que era.
Então, ela desceu e ele observou ela caminhar até perdê-la de vista_ como ter uma ótima noite sem você debaixo de mim_ falava para si mesmo então entrava novamente em seu carro.

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Na manhã seguinte o dia parecia tímido, fechado e cinzento, era uma temperatura agradável para Yola, pois gostava bastante de dias assim.
Sendo o seu primeiro dia de trabalho, sentia se perdida, sentiu a nostalgia crescer em seu peito, enquanto lembrava de sua irmã, era ela quem ditava as melhores roupas sempre foi muito boa em essas coisas enquanto que Fayola não. Deixo o sentimento de lado e procurou entre suas roupas, optou por uma saia lápis azul escura, sapato scapim vermelho sangue e uma blusa cor creme.
Organizava suas coisas em sua bolsa quando ouviu as batidas na porta.

_entre_ a porta se abriu revelando a imagem de Jeyson_ bom dia!

_bom dia meu bem_ respondeu Jeyson enquanto analisava sua nova amiga_ está linda, quer que Matteo morra de vez?

_uhm obrigada pelo elogio e não quero que ele morra por mim, mas se isso acontecer aconteceu_ dizia ela com um sorriso brincalhão nos lábios.

_ sério! Ele vai mesmo morrer... _ diz enquanto gargalhava_ quer que eu leve  você ao trabalho?

_ não precisa, eu vou de táxi não quero puxar o braço todo_ disse ela exibindo um sorriso amigável

_ sabe que eu não sei o que significa essa expressão nem?_ disse ele meio confuso

_ Eu sei, vou explicar a você, quando a pessoa ajuda, a ela dá a mão e se a pessoa que recebe o apoio extrapola os limites ela está puxando o braço todo.

_ah agora eu percebi, é até engraçado _ disse ele_ já que você não quer puxar o braço todo, lá vou eu  cuidar da minha vida_ disse ele enquanto deixa um beijinho na testa de fayola.
Era um gesto bonito ela apreciava muito, fazia lhe lembrar de suas origens de quando sua mãe estava viva ela fazia tanto aquilo era algo que gostava de lembrar embora fosse doloroso, a vida tira de nós as coisas que mais amamos, as que mais querermos ter por perto, as coisas que mais nos fazem sentir paz e sentir felicidade, as vezes queremos tanto que algo fique connosco que esquecemos que as coisas têm um fim, sejam elas coisas boas ou más, sejam os sentimentos mais especiais ou até mesmo os mais fracos, só queremos que tudo permaneça ali, intacto, connosco sempre... Porém é algo impossível, pois na vida tudo tem um fim e alguns fins são inesperados e tristes mas precisa ser assim para que possamos continuar vivos pois só os sentimentos mais fortes podem prevalecer em nossos corações.

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Novamente era escutado o som do seu impacto do seu sapato com chaubranco do hospital, enquanto caminhavam depois de atender uma paciente, não era seu trabalho dos sonhos mas gostava do que fazia.
As primeiras impressões são muito importantes, portanto dei o melhor de mim no meu primeiro dia... Fiz o meu melhor para ignorar alguns olhares negativos...

_Senhorita, alguém espera por si na recepção_ meus pensamentos são interrompidos.

_oh obrigada por avisar, sabe quem é?_ questionou.

_não, não_ negou ele.

_certo, obrigada_ vou caminhando em direção a recepção, e de facto havia uma mulher lá, jovem, linda, loura, alta... Não faço ideia de quem seja.

_ boa tarde_ digo formalmente, vejo a mulher prestar a atenção em mim, sinto um gosto ruim subir minhas entranhas... Não gosto da sensação_ Prazer, Fayola Dalji_ digo enquanto estendo o braço para comprimentar a moça, observo atentamente ela se  levantar.

_ Vivian drummod, o prazer é todo meu...

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