Oito | BAK

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Falei que as chances de atualização eram mínimas, e de fato são, mas os pedidos pra atualizar o imagine do Bak foram tantos que me senti na obrigação de, pelo menos, tentar.

Eu particularmente adorei escrever esse capítulo, espero que vocês gostem.

E me mimem comentando, eu amo ver e me acabo de rir com os comentários de vocês.

(...)

Imagine Bak.

Enfim chegamos na festa que Júlia havia mencionado, era em uma mansão num condomínio vizinho ao que morávamos.

O lugar estava lotado de jovens do meio do Free Fire e que já estavam consideravelmente alterados.

- A noite vai ser longa. - pensei enquanto caminhávamos juntos para dentro da mansão.

Júlia estava agarrada em meu braço alheia a tudo que acontecia ao nosso redor, a música alta, as luzes coloridas piscando freneticamente, os jovens bebendo como se não houvesse amanhã.

Foi então que notei o porquê de ela estar assim, Júlia procurava algo. Ou melhor dizendo, alguém.

Senti todo meu corpo ficar tenso, eu sabia desde o início qual eram seus planos pra essa noite mas não esperava que ela fosse procurá-lo tão descaradamente.

Talvez eu tenha ficado um pouco magoado com essa situação, e por isso decidi pegar o primeiro copo de bebiba que me ofereceram e virar de uma vez só. A única forma de suportar ver Júlia correr atrás daquele idiota a noite toda seria essa.

- Ele não está aqui, ainda. - ouço sua voz doce sussurrar e automaticamente reviro os olhos.

Acho que ter aceitado essa loucura de ser seu falso namorado, estando apaixonado por ela, não tenha sido uma boa ideia.

- E o que pretende fazer? Esperar a noite toda por ele ou aproveitar a festa? - respondo ácido segurando o copo com mais força que o necessário, enquanto olho os jovens se divertirem a nossa frente.

Júlia então me encara surpresa.

- E... eu... me desculpe. Você está certo. - se ajeita ao meu lado enquanto pega um copo com uma bebida avermelhada - Vamos aproveitar a festa, estou em ótima companhia e não vou me deixar afetar pela presença dele, não mais. - sorriu levemente pra mim enquanto tomava um gole considerável de seu copo.

Sorrio com sua afirmação, sorrio porque sei que nem ela mesma acredita em suas palavras.

- Então vamos dançar. - a puxo sem esperar sua resposta, que provavelmente seria algum tipo de recusa.

Nos enfiamos no meio das outras pessoas e começamos a dançar conforme o ritmo da música que está tocando. Júlia resiste nos primeiros segundos, mas logo a vejo virar o que restava da bebida em seu copo e decidir aproveitar a noite. Começo a rir de sua atitude e ela me encara com cara de poucos amigos.

- Posso saber qual a graça, Lessa? - ouvir meu último nome sair de seus lábios com uma certa arrogância me causou uma sensação ótima, fazendo meu sorriso aumentar ainda mais.

- Depende, - me aproximo lentamente e sussurro em seu ouvido - o que você me dá em troca? - coloco uma mexa do seu cabelo atrás da orelha.

Vejo seu corpo reagir ao meu toque e gosto disso.

- E o que quer em troca? - puxa minha nuca e sussurra igualmente ao pé do meu ouvido.

Júlia estava jogando comigo, talvez já estivesse levemente alterada, mas admito que a ideia me parecia ótima.

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