Nove | BAK

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Esse imagine de hoje é com o Bak de novo, massss com um enredo diferente, não é continuação dos que eu fiz até agora.

Espero que gostem :)

(...)

Imagine Bak.

Geral já estava pra frente na festa, alguns muito bêbados e outros quase lá, mas de uma coisa não havia dúvidas, ninguém estava sóbrio, ninguém.

E isso incluía a mim mesmo.

Caminho por entre os jovens afim de chegar a mesa onde as bebidas estão e encher meu copo uma vez mais. Já com o copo cheio, bebo tudo num único gole e o encho de novo.

Encosto em uma parede e respiro fundo enquanto olho pro aglomerado de pessoas bêbadas na minha frente, algumas dançam sozinhas, outras em conjunto com seus respectivos pares ou roda de amigos e alguns estão sentados nos grandes sofás dando uns amassos. Algo, ou alguém, me chama a atenção e rapidamente afasto meu olhar para o fundo mais escuro da sala e então vejo aqueles olhos brilhantes me encarando.

Aqueles mesmos olhos que me atormentam e provocam diariamente na mansão. Aqueles olhos cheios de segundas intenções nunca ditas. Aqueles olhos.

A encaro de volta na mesma intensidade enquanto tomo mais um gole da minha bebida, nenhum dos dois parece querer ceder e desviar o olhar primeiro, um pequeno sorriso provocativo surge em seus lábios quando constata que estamos pensando na mesma coisa.

Decido perder a batalha para ganhar a guerra. Quebro nosso contato visual quando me movo e vou em sua direção.

Maria não parece se intimidar ou envergonhar, muito pelo contrário, vejo satisfação em seu semblante quando me aproximo.

- Perdida? - sorrio levemente.

- Não mais, Lessa. - diz com uma voz aveludada.

Tomo mais um gole do meu copo e fico a encarando.

- Sabe, - começa a falar enquanto se apoia em mim, meu corpo todo se põe em estado de alerta - eu estou tão cansada, mas acredito que não consiga chegar sozinha a algum dos quartos, você poderia me ajudar? - olho para baixo e posso ver de perto seu rosto, perto demais ou perto o suficiente?

Fico alguns segundos mergulhando na imensidão daqueles olhos, pensando no que ela quer insinuar com esse pedido. Conheço Maria o bastante pra saber que ela não está de fato cansada e tampouco seria incapaz de ir sozinha pra um quarto. Sei qual o tipo de ajuda ela está pedindo e pondero se de fato devo fazer isso. É algo que ambos queremos, mas mesmo assim é um decisão complicada a se tomar, ainda mais estando no estado em que nos encontramos.

Não é como nossos flertes diários ou nossas provocações, é além disso, muito além, e eu quero mais que tudo.

- Maria - sussurro roucamente ao pé do seu ouvido - Você quer isso? Tem certeza? Porque uma vez que eu subir com você pro quarto, não pretendo e nem vou te deixar mais sair pelo resto da noite. - acaricio sua bochecha e a encaro.

- Então, - suspira - espero que falte muito pra noite acabar. - e me encara na mesma intensidade.

Sinto meu corpo reagir de imediato.

Maria agarra minha mão e me puxa em direção as escadas, vamos subindo degrau por degrau enquanto observo seu corpo, suas curvas marcadas perfeitamente no vestido preto colado e curto, sinto meu sangue correr mais rápido ao mesmo tempo em que tudo fica mais quente.

Essa garota vai ser a minha ruína.

(...)

Sinto a luz do dia perfurar meus olhos, minha cabeça dói como um inferno e meu corpo pesa mais que o normal.

Odeio ressaca.

Movo meu corpo pesadamente na cama ainda de olhos fechados e então sinto alguém do meu lado. Abro os olhos rapidamente e me deparo com Maria completamente nua e adormecida ao meu lado, é quando percebo que também estou nu.

- Puta que pariu Gabriel... o que eu fiz. - me cubro com o lençol enquanto sento e esfrego meus olhos.

- Não tem nada ai que eu já não tenha visto na noite passada - me assusto e vejo Maria se mexer levemente na cama ainda de olhos fechados.

Pigarreio.

- Então... é...

- Te deixei sem jeito amorzinho? - faço uma careta quando ouço a última palavra.

- Não, lógico que não. - procuro minhas roupas - Acho melhor irmos, a festa já deve ter acabado a um bom tempo. - começo a me vestir.

- Ah, sobre isso, vai você primeiro. - paro de vestir a camisa no meio do caminho e a olho sem entender - Sei que você não quer que ninguém suspeite do que rolou aqui, Lessa, compartilhamos do mesmo desejo então, e Victor não pode nem sonhar com isso. - sinto uma pontada atingir meu peito com força.

Não é como seu eu esperasse sair daqui de mãos dadas com ela, mas também não esperava ouvir isso e ver ela agir dessa forma, como se o que aconteceu não passasse de uma noite qualquer.

- Estou me sentindo usado. - digo levemente ofendido enquanto termino de vestir a camisa e procuro meu tênis.

- Ambos fomos usados essa noite. - a olho surpreso - Ora Gabriel, achou que eu ia amanhecer implorando pra que você ficasse comigo para sempre? Eu conheço os homens, sei como são, aprendi a ser assim com vocês. - pega suas roupas e vai pro banheiro.

Termino de calçar meu tênis e fico sentado na poltrona esperando ela. Dane-se o que ela disse sobre os outros caras, eu não sou eles.

- O que você tá fazendo aqui ainda? Já era pra ter ido faz tempo.

Reviro os olhos.

- Meio óbvio não? Estava te esperando. - levanto e abro a porta do quarto.

- Mas... eu achei que

- Achou errado, você não pode me dizer o que fazer ou me comparar com esses babacas que já saiu, não sou eles. Vamos. - aponto para o corredor e espero Maria sair primeiro.

(...)

Aiai gabriel, já falei que nem guindaste né?

Off: espero não ter decepcionado pelo fato de não ter sido hot, mas já disse aqui uma vez que não escrevo hot, queria mas não sei :'(

To sempre de olho por aqui gente, caso queiram pedir algo ;)

Beijos, a gente se vê por ai.

Imagines | Free FireOnde histórias criam vida. Descubra agora