Para todo fim, um recomeço - Parte I

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N/A: @K1R4K1: Olá pessoas de meu deus, como vocês tem passado? Eu não sei vocês mas eu acho esse negocio de apelido a coisa mais difícil do mundo, a Sakura eu chamaria de saky e o kakashi provavelmente seria kashi ou qualquer outro apelido que a @mldpm iria vomitar de nervoso kakakakka, mas uma hora a gente arruma um, agora chega de spoiler 👁️👅👁️

IGNOREM A EXPLANAÇÃO QUE A K1 DEU EM MIM PFVR PODEM CONTINUAR COM OS APELIDOS, N LIGO.

Oi gente, então, é aqui que digo que estamos na reta final? Dois capítulos pro fim e AAAA tô chorosa. Podem esperar agradecimentos e mais agradecimentos a partir de hoje nas notas finais, fora indicação de autoras & histórias que inspiraram minha escrita. ENFIM, o cap de hoje tá mais pra um "filler". Não afeta tanto a história central mas não queria apenas tacar o epílogo e pronto, acabou, não. Acho que podemos curtir um pouco do nosso casal se conhecendo antes disso, né? SEM MAIS DELONGAS, HERE WE GO!

 Acho que podemos curtir um pouco do nosso casal se conhecendo antes disso, né? SEM MAIS DELONGAS, HERE WE GO!

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XX - Parte I


Apartamento de Hatake Kakashi

Sábado, 18 de Agosto, 09:17h


Uma coisa que eu espero que pare com o tempo, é esse terrível jeito de acordar em um remexer agitado. Não tive um sonho, necessariamente, ruim. Quer dizer... — franzo o cenho, minha visão apenas enxerga a pele da Sakura e inspiro seu cheiro gostoso — acho que sonhei com bolinhos de canela...

Bocejo — a preguiça de tentar lembrar sobre o sonho me consome e apenas deixo para lá. Aperto Sakura entre meus braços, que resmunga ainda em seu sono, e começo a distribuir beijos calmos e molhados pela pele macia e cheirosa. 

Ontem o dia foi difícil para ela. Sakura jantaria com os pais, então não viria para cá. No entanto, me surpreendi quando, de madrugada, ela entrou pela janela do meu quarto e apenas me abraçou, chorando e murmurando que não conseguiu salvar um paciente. 

Dormimos dessa forma, com ela me contando que, mesmo depois de tudo o que ela viveu nas vezes em que a vila foi atacada e também na guerra, ela nunca lidou bem com a perda, mesmo sabendo que ninjas não deviam se deixar abater; ela disse também, que nenhum preparo ninja pode fazer essa dor passar; porque ver uma vida, literalmente, se esvaindo pelos seus dedos, não consegue, com o tempo, se tornar uma situação normal.

E tudo o que eu pude fazer, foi abraçá-la e murmurar palavras de conforto. Eu não a entendia, mas sentia sua angústia em cada palavra pronunciada e, vê-la daquela forma, me fez querer pegar toda sua dor para mim.

— Hm...?! Que horas são? — sussurra ela quando desperta.

— Nove e alguma coisa — sussurro de volta, depois de lançar um olhar preguiçoso para o relógio-despertador.

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