Notas da Autora

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Olá caros leitores! Tudo bem?

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Olá caros leitores! Tudo bem?

Desta vez eu trouxe algo bem diferente das obras que já vos mostrei. Através desta estória, vão conhecer um pouco da vida de uma portuguesa, em plena ditadura salazarista.

Quase todos os lugares que irei mencionar são verídicos, poderão pesquisar no Google e ver como é agora atualmente. Além disso, por viver a poucos quilómetros da cidade do Porto, eu já visitei maior parte dos lugares, então terão uma narrativa mais realista.

Haverá veridicidade misturada com ficção, apesar de eu ter pesquisado e lido relatos sobre esta época passada em Portugal, eu poderei não seguir à risca 100% do que realmente aconteceu, para tornar a leitura mais agradável.

Eu irei fazer uma breve contextualização histórica para quem não tenha um conhecimento aprofundado da década de 50 cá em Portugal.

Eu irei fazer uma breve contextualização histórica para quem não tenha um conhecimento aprofundado da década de 50 cá em Portugal

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Estado Novo

Em 1933, uma nova constituição pôs fim ao período da ditadura militar portuguesa que governava desde 1926. Graças a essa constituição, iniciou-se o Estado Novo ou também chamado de Ditadura Salazarista, esta terminou com a revolução dos cravos dada no dia 25 de abril de 1974.

Censura

Ainda na ditadura militar, em 1926, havia sido instaurada a censura contra à imprensa. Ao longo do tempo foi-se estendendo a outros meios de comunicação, como por exemplo: a rádio, a televisão, o teatro e o cinema. Tinha como objetivo evitar qualquer crítica ao Estado Novo, o que fazia impedir o povo ter uma opinião.

A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE)

A polícia foi criada em 1933, conhecida como Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado. No entanto, a partir de 1945 passou-se a designar como Polícia Internacional e de Defesa do Estado, ou também conhecido como PIDE. Esta polícia política usava meios como tortura psicológica e física, a fim de descobrir a resistência contra o estado. Além disso, enviou muitos indivíduos para prisões políticas e campos de deportação, havendo assim vítimas mortais e milhares de prisioneiros.

História do Fado

O fado é um estilo musical tradicional e típico de Portugal, caracterizado pelas músicas que traduzem as emoções do povo, abordam a saudade, a tristeza e o cotidiano dos menos favorecidos, com ritmo cheio de melancolia. Normalmente o fado é cantado com temas como perda, ausência, resignação. Apesar de ter-se originado nas ruas de Lisboa, podemos ouvir fado em outros pontos do país, como por exemplo em Coimbra e no Porto.

Quando se canta o fado, existem características específicas quando apreciamos este estilo ao vivo. O fadista está rodeado de outros músicos, que o acompanham com a guitarra portuguesa. Nas casas de fado costumamos ver as fadistas cobertas por um xaile negro aos ombros, que por vezes também pode ser encarnado. As suas vestes delas tradicionalmente são negras, no entanto, nos dias de hoje, as fadistas podem também nas suas atuações usar outras cores.


Espero que gostem desta nova aventura que irei vos proporcionar.

Beijinhos da vossa portuguesa,

Inês Pinto


FadistaOnde histórias criam vida. Descubra agora