Subversivo

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Talvez eu tenha mesmo morrido e no final das contas ido para o céu

Quando abri meus olhos sentindo os raios do sol me atingirem o calor abrasador me deu ânimo para olhar para o lado

Lá estava ela com seus cabelos cor de rosa e o ar tranquilo de quem teve uma boa noite de sono

Estiquei meu braço para alcançá-la mas não pude

Eu não tinha o meu braço

Então caí em mim e me dei conta de algo

Foi tudo um sonho.


Então os verdes se fizeram diante de mim e subitamente quando me viu ela sorriu

-Sasuke-kun!

Eu não sei o que senti quando ela se aproximou e tocou meu rosto, mas a sensação era boa, como se aquela Sakura que habitava meus sonhos estivesse ali ao meu lado

-Fiquei tão preocupada com você! Por que tomou aqueles remédios? Por que queria ficar longe de mim?

Busquei me sentar sobre os lençóis e retirei sua mão do meu rosto a mantendo entre meus dedos

-Desculpe Sakura

Foi tudo que saiu de meus lábios

-Precisei fazer uma lavagem em você e te manter dormindo até que toda toxina estivesse fora do seu organismo, deu trabalho mas eu consegui.

Maturei tudo aquilo que ela dizia

-Eu nunca vou deixar você morrer, nunca!

Então a mirei e ela se aproximou ficando a milímetros do meu rosto

-Nosso destino é ficar juntos...juntos para sempre!

E então me beijou

Eu apertei sua mão entre a minha ainda em meu colo e fechei meus olhos

Seu beijo era tenro e suave

Eu estava fadado a ficar junto dela, estava preso a Sakura Haruno

Para sempre

Esse era meu destino e não havia mais nada que eu pudesse fazer!



Foi aí que a campainha tocou ecoando por toda casa

Ela se afastou alarmada com os olhos arregalados

Então tirou a mão da minha e rapidamente pulou da cama indo até a porta, antes de sair olhou para mim e disse

-Por favor Sasuke-kun, sem gracinhas dessa vez

-Prometo não fazer nada

Respondi

Ela ponderou e correu até o andar debaixo quando ouvimos aquele som ecoar mais uma vez

E eu cumpri o que prometi, fiquei calado e praticamente imóvel apenas olhando para o céu através da janela que não estava mais coberta pelas grossas e pesadas cortinas, vez ou outra alguns passarinhos sobrevoavam perto do vidro e eu pude ouvir seus cantos suaves

Sorri sem ao menos notar

Instantes depois e ela já estava no aposento novamente, seu ar sereno de poucos minutos atrás havia sumido completamente

-Como se atreve? Que atrevimento!!

Ela bufafa e tinha o cenho franzido

Esperei ela mesma me dizer o que tinha acontecido

Louca PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora