capítulo onze.

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*1 mês depois*

Depois de um mês fora do morro e com a mente bem tranquila decidi voltar
Passei uns dias numa casa que eu comprei em outra cidade pra casos de fuga como esse

Admito que tava com a mínima vontade de voltar pra cá mas eu ainda tenho que terminar minha missão

Assim que passei pela barreira fiz careta, estacionei na frente da minha casa e vi que geral tava ali
Fp, Coringa, Isabella, Iolanda, Ll, Duda e uma criança

Eu tirei o capacete e eles me olharam calados, olhei para os lados e fui andando na direção da minha casa
Fp me olhou e abriu os braços mas eu abaixei a cabeça negando e passei direto pro quarto me trancando

Ouvi umas batidas na porta e nem me mexi mas quando ouvi a voz da Iolanda me levantei devagar

Sara: que foi? - abri a porta e ela sorriu de canto

Iolanda: podemos conversar? - dei espaço e ela entrou, tranquei a porta e sentei na cama - você sumiu ein

Sara: é

Iolanda: tá tudo bem?

Sara: sim e com você?

Iolanda: sim - pegou na minha mão

Sara: que foi em? - puxei minha mão

Iolanda: nós estávamos preocupados com você - neguei

Sara: não estavam nada - mostrei meu celular e ela franziu a testa - total de zero ligações e zero mensagens - sorri debochada

Iolanda: seu pai que ordenou, disse que era melhor assim

Sara: sinal de que ele também não estava preocupado - me levantei e abri a porta - cê pode sair? Tô querendo ficar sozinha

Iolanda: Sara - suspirou vindo pra perto e me abraçando - eu me preocupei

Sara: me solta - murmurei sentindo meu estômago revirar - sai Iolanda, não encosta em mim - murmurei empurrando ela e ela me olhou assustada

Isa: que porra é essa? - passei a mão no rosto e deixei ela na boca

Iolanda: relaxa amor ela...- Isabella me empurrou pra dentro do quarto e trancou a porta me empurrando na parede

Sara: qual é o seu problema porra?

Isa: nunca mais encosta na minha mulher, ela veio aqui porque tava preocupada porra, tu não tem direito de fazer isso

Sara: eu tenho TODO direito de fazer isso - empurrei ela

Isa: não tem caralho - deu um soco na minha barriga e eu gemi baixinho fechando os olhos e me curvando - respeita ela, pelo menos isso já que tu não faz nem com seu pai - eu ri me apoiando nela

Sara: você é uma idiota mesmo, todos vocês - ela me jogou na parede e segurou meu pescoço - fingindo que se importam comigo - tossi - vocês deveriam ter mais caráter - ela deu outro soco na minha barriga e eu grunhi baixinho - falsa preocupação é o que eu menos preciso

Isa: sua mãe deve ter vergonha de você

Sara: deve...- falei ficando sem ar e ela encarou minhas mãos depois afroxou as dela no meu pescoço

Isa: você tá querendo isso não é? - me soltou - tá querendo se punir por alguma coisa - tossi sentando na cama

Sara: você tá louca

Isa: eu fiquei assim quando descobri os bagulho da Iolanda - suspirou - o que tá te fazendo cometer isso?

Sara: nada - ela me olhou - exatamente isso, o nada

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