capítulo cinquenta e seis.

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Ll: chegou aqui pagando de doida, querendo subir pra sua casa - chegou perto - e tava armada

Sandra: eu quero minha filha - eu passei a mão no rosto rindo e olhei em volta

Giane tava bem no cantinho me olhando com deboche, como se eu não fosse fazer aquilo
Micaela por outro lado me olhava assustada no meio das pessoas

Sara: você não tem o direito de chamar ela de filha - me abaixei ficando da altura dela

Sandra: eu quero minha filha agora - falou alto

Sara: você é uma filha da puta Sandra, nojenta, eu tenho nojo de você

Sandra: não interessa o que você acha, eu quero a minha filha

Sara: cala a boca e vai embora

Eu dei as costas e sai andando

Sandra: eu preciso entregar ela, se não vou morrer - gritou e eu parei onde tava e virei no ódio

Eu puxei o fuzil da mão do vapor que tava mais perto e cheguei perto dela, dei uma coronhada na testa dela e ela caiu no chão desmaiada

Sara: joga ela em uma rua qualquer longe daqui - ele balançou a cabeça e eu saí andando bolada

Cheguei em casa e parei perto da piscina, sentei de cabeça baixa e senti a presença do Coringa

Levantei pra encarar ele e ele tava com a Selma no carrinho, eu sorri fraco e ele veio pra perto

Coringa: já fiquei sabendo - me abraçou de lado e eu deitei a cabeça no ombro dele - relaxa, a Selma tá com nós agora

Sara: eu vou embora - ele se afastou

Coringa: porque?

Sara: não é agora - suspirei - eu vou sair do tráfico Charles, vou só organizar tudo em outro lugar e espera a Selma crescer um pouco

Coringa: porque porra? Nós tá tão bem aqui - segurou minhas mãos beijando e eu encarei ele

Sara: eu sei meu amor, mas eu não posso deixar ela viver assim - abaixei a cabeça - eu não quero que ela cresça com o sentimento de que qualquer hora vai nos perder e a vagabunda da Sandra vai ter ela nas mãos

Coringa: tá - coçou a cabeça - vamos pensar nisso daqui um tempo

Sara: promete? Você não precisa ir comigo mas eu gostaria que fosse - ele balançou a cabeça

Coringa: eu prometo que vou pensar - me abraçou e eu encarei Selma que tava rindo no carrinho

Sara: que carrinho é esse?

Coringa: pedi um vapor pra buscar lá, tá ligada que o Max meteu o pé?

Sara: não, quando?

Coringa: nem sei mas deve tá com a maluca lá pô

Sara: hmm - cheirei o pescoço dele - tá gostosinho em - ele riu levantando

8 meses depois

Eu observei todas aquelas pessoas, algumas que eu nem conheço, geral bebendo cerveja com um pagode alto rolando

Entre uma rodinha de vapores tava ele, rindo e andando de um lado pro outro até a Selma chegar perto dele no colo da Iolanda e pular no colo dele que sorriu largo e jogou a latinha de cerveja fora

Eu me aproximei dos dois e ele me beijou abraçando minha cintura

Sara: tá gostando da festa? - ele sorriu

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