15 | Cigarro de morango

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Arrasto Katherine para longe antes que ataque Chase

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Arrasto Katherine para longe antes que ataque Chase. Afinal temos uma missão a cumprir.

É fato, as festas daqui são bem melhores do que a de qualquer outra área da cidade. Já que não temos muito o que fazer, recorremos ao álcool, drogas e eventos clandestinos.

Eleanor, ou rainha das bebidas como é chamada aqui, se apossa da cozinha de Jack e faz suas famosas batidas. Então ficamos do lado de uma fila de pessoas esperando seu copo. É quase uma tradição.

— Não acredito que os pais dele compararam uma garrafa de Grey Goose da França! — exclama com euforia equivalente a de uma criança em um parte de diversões.

Qualquer um poderia pensar que Elle é alcoólatra mas na verdade ela apenas aprecia bebidas. As boas e caras. Não preciso nem dizer quem implorou para que eu desse em cima de Jeff, um cara de vinte e três anos que encontramos no depósito, para nos comprar um whiskey - ou qualquer outra coisa sem ser a bebida mais barata da loja, que era o que conseguiríamos.

Eleanor coloca apenas o necessário de álcool, pois realmente se preocupa com a integridade física e moral dos seus clientes. Mas como sempre, eu e Katherine atendemos aos desejos da nação, e aumentamos a dose sem que ela veja. Nunca sabe responder porque as mesmas pessoas acabam passando mal, ou em casos extremos, tentando entrar no aquário gigante da casa depois de tomá-los.

Ethan, se afaste dos peixes! ouço longe.

Vejo Chase em uma roda ao fundo da sala, perto de uma das muitas caixas de som. Pego então um dos copos, e vou em sua direção.

— Chase! – grito por cima da música. Um rap sensual estourando. — Bebe isso.

— Você que fez?

— Elle. — aponto para o tumulto na cozinha

— Nesse caso. — ele pega o copo vermelho da minha mão, com o liquido tão vermelho quanto dentro. — Se não poderia achar que estaria tentando me envenenar.

— Quase isso.

Chase da um longo gole, e depois vários outros. O açúcar e as frutas tiram o gosto forte da vodka, é delicioso e a maioria nem percebe quando começa a ficar bêbado.

— Certo, não é mesmo veneno. — ele diz com a mesma expressão de todos que bebem esse drink.

— Quer saber? — começo, despretenciosa — Fica com tudo. Posso cortar a fila de qualquer forma.

— Skyler Hayes, porque eu tenho a sensação de que você está tramando algo?

— Talvez seja porque você ache que eu deva me vingar por ontem a noite.

Na verdade, eu apenas quero saber exatamente porque dormiu no carro hoje. Mas ele não me diria. Não sóbrio.

— E você acha? — ele pergunta com um sorriso malicioso — Mas foi bom, não foi?

L'appel Du Vide (abandonada) Onde histórias criam vida. Descubra agora