Meant To Be 𖥻 changlix

[🌼] alfa do Minjae?

eu não tive tempo de corrigir, então qualquer coisa meu confusa, perdão )): mais tarde eu arrumo.

•••

Changbin resolveu caminhar até a Sunflower's na intenção de conversar com Felix, mesmo sabendo que não era dia dele trabalhar ali. Talvez se dissesse que era seu alfa, permitissem que ele pegasse o contato do menino.
Tinha certeza que algo estava errado, e precisava descobrir o mais rápido possível o que quer que fosse.

– Hm, boa noite, o Felix está? – timidamente, Seo empurrou a porta de vidro do local.

– Boa noite! Perdão, Senhor, Felix só trabalha aqui às segundas e sextas. Era algo urgente?

– Eu preciso do número dele. – suspirou – Da última vez que o vi, esqueci-me completamente de perguntar.

– Oh, você é algum amigo que não conheço?

– Bom... Sou a alma gêmea dele, serve? – coçou a nuca, vendo a beta em sua frente sorrir.

Logo a moça, que descobriu se chamar Yeji, passou pela porta atrás do balcão, saindo de lá com um papelzinho em mãos. Havia anotado o número de Felix ali, e Changbin não perdia por esperar.

– Muito obrigado. – fez uma reverência rápida e puxou o celular do bolso de trás correndo para teclar.
Não sabia nada da vida do seu futuro alfa. Não sabia se ele estudava, se estava na faculdade a essa hora, onde vivia, com quem vivia, os problemas que tinha, mas era completa e inteiramente aberto para aprender todo e qualquer detalhe sobre o menino. Afinal, estava apaixonado há tempo, e, enfim, foram feitos um para o outro.

– Felix?

– Changbin?

– Oi! Antes que pergunte, consegui seu número com Yeji, a beta que trabalha hoje na Sunflower's.

– Ah, tudo bem. Mas por que está ligando? Aconteceu alguma coisa?

– Eu que pergunto! – ele caminhava devagar pela rua fria da cidade, calmo como se não estivesse borbulhando por dentro – Mais cedo estava me sentindo mal e como não havia motivos para tal, imaginei que algo tivesse acontecido com você.

– Oh. – tossiu um pouco – Meu irmão teve o primeiro cio hoje, estava na escola, e eu fui correndo levar ele para casa. – ficaram em silêncio por alguns instantes – Me senti impotente por não poder ajudar.

– Oh, e como ele está agora?

– Bom, eu vim comprar donuts para ele. Deixei ele deitado lá em casa por enquanto, já que ele tomou umas ervas que ajudariam a diminuir as contrações.

– Hm, e onde está agora? Se for perto de onde estou, podemos caminhar juntos.

– Olha pra calçada do outro lado da rua. – apesar de não poder ver o rosto do alfa pelo celular, enxergava claramente o sorrisinho que ele, muito provavelmente, dava no momento.

Lá estava ele. Com uma caixinha de rosquinhas e celular em mãos, Felix atravessava a rua correndo, indo de encontro com Changbin, que sorria.

– Vamos?

[...]

– Então é isso, sou o irmão do meio.

No caminho, os alfas conversaram sobre suas vidas antes de se conhecerem. Changbin comentou que se sentia incomodado de não saber nada de Felix, e o Lee não pensou duas vezes antes de lhe dar uma pequena autobiografia oral. Contou sobre sua família, o que os irmãos faziam, como lidava com o curso, coisas banais que gostava e, principalmente, tirou a maior dúvida do Seo: por que sempre estava cheio de curativos coloridos pelo corpo.

Felix vivia com dois gatinhos, que sempre brigavam, então, ao tentar acabar com a confusão, era arranhado – ou, também, quando ia brincar com um deles – mas tudo bem, era a forma do chimmy demonstrar seu amor pelo dono, e o loirinho aceitava com todo o amor do mundo.

– Tem um alfa na minha casa? – ele se alarmou, ao sentir o cheiro brando, mas característico de um alfa, mesmo que estivesse saindo do elevador. – Está sentindo?

– Sim. Pela sua cara, seu irmão não é um, certo? – o menino concordou com um aceno de cabeça, acelerando o passo para entender o que estava acontecendo. Alguém havia invadido sua casa? Minjae estava bem?

A primeira coisa que fez ao destrancar a porta foi correr para o quarto do irmão, onde o cheiro estava ainda mais forte. Porém, ficou chocado com a cena que presenciou: Minjae estava todo encolhido nos braços de um outro garoto; o alfa que parecia lhe proteger.

– Meu Deus, meu irmão tem um alfa! – falou baixinho, ainda que um pouco surpreso, fechando a porta devagar, evitando fazer barulhos, já que os meninos dentro do quarto dormiam tranquilamente.

– Disse algo, Lix?

– Meu irmão tem um alfa! – se jogou no sofá – Agora tudo faz sentido. – vendo a expressão confusa de Changbin, voltou a falar – Mais cedo, quando o encontrei no banheiro da escola, meu lobo não estava tão desesperado para tomar o controle, e eu sentia que era porque o Minjae tinha um alfa. Só que ele nunca me falou nada! E agora ele está na minha casa! – Felix rosnou frustrado.

– Você é um irmão superprotetor, Lix. – sentou-se do lado dele - Minjae está crescendo e não é mais criança. Uma hora ou outra iria encontrar um alfa.

– Eu sei. – suspirou – Mas é que eu não tenho certeza de quem é ali. Se for o Junhyuk eu só posso ter jogado pedra na cruz, aquele menino é insuportável!

– Amanhã você me conta. – Seo sorriu – Está entregue, então vou indo.

Ao levantar-se a contragosto, Changbin foi em direção ao casaco pesado que levava consigo para a faculdade, contudo, foi parado por Felix, que segurou sua mão.
Sentiram, instantaneamente, os corpos se eletrizarem e um arrepio gostoso perpassou os corações dos alfas.

– E-eu... – o Lee vacilou ao começar sua fala, repensando-a – Podemos nos ver qualquer dia desses?

Changbin abriu um enorme sorriso iluminado por felicidade genuína. – Quer ir ao cinema? – recebeu um "qualquer coisa que quiser" como resposta, o que fez seu coração aquecer ainda mais. – Então até amanhã, florzinha.