Jack Lancaster _ O amanhecer

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Jack Lancaster

Senti o celular vibrar novamente no bolso da blusa e peguei atendendo e colocando no ouvido. E ouvi o soluço alto do outro lado da linha, que por um momento me deixou desesperado.

Ligação on

Jack - Maria?

Majuzinha - Amor, pelo amor de deus, vem pra casa

Jack - Não posso ir _Ouvi o barulho de algo quebrar, e a voz da Maria Júlia ficar fina. - Amor? MARIA JULIA CARALHO?

Majuzinha - Vem pra casa, tem um cara querendo entrar aqui pelo amor de deus, eu preciso de você aqui.

Ligação off

A chamada caiu, meu pai me encarou, e por um segundo eu tive certeza que senti meu sangue ferver.
Peguei o capacete da moto e a chave no meu bolso, e sai sem nem avisar. Indo praticamente voando até a casa. Uns dez minutos e eu consegui chegar.

A porta estava aberta, e tinha marcas no chão, marcas de arranhado. Peguei uma faca na cozinha e fui subindo devagar, me aproximei do quarto dos meus pais e lá tinha um cara com um machado na mão, arrastando ele de um lado para o outro no chato, e do nada ele abriu a porta do closet, e puxou a Maria Júlia, jogando ela na cama.

- Achou que ia fugir de mim, e se esconder como uma ratinha? _Falou batendo o machado no chão. Fazendo maior barulhão.

Maria Júlia - Me solta por favor _Pediu com voz de choro.

- Você vai ser a minha garotinha, agora! Tudo que eu mandar você vai fazer...

Maria Júlia - Não vou! _Ela falou e ele deu um tapa nela, tão forte, que os cabelos dela voaram, e isso me fez ficar extremamente irritado. Entrei no quarto em um momento de distração dele. E passei a faca bem forte no pescoço dele, vendo a cara de assustado dele pelo espelho, e a da Maria Júlia vomitando no chão do quarto.

Jack - merda Maria Júlia

Maria Júlia - Vo...Você matou ele?

Jack - Matei, e agora preciso da tua ajuda. Pega lá um saco plástico preto bem escuro, ou melhor pega dois. E não sobe agora, quando chegar na porta, me entrega sem entrar no quarto.

Enquanto ela desceu, peguei o machado e em questão de tempo, parti o corpo dele em pedaços, com o machado dele, manchando o chão todo de sangue... Maria Júlia bateu na porta e me entregou as sacolas. Juntei os pedaços mais leves, como os braços, os pés e a cabeça, e coloquei em um saco, as pernas, e o tronco coloquei em outro saco.

Maria Júlia - Posso entrar?

Jack - Melhor não, vamos sair, pega a pá, de cavar lá atrás no porão pra mim.

Ela fez oque eu pedi e eu coloquei os sacos na caminhonete, e a pá também, esperei ela entrar. E fomos mais a dentro da floresta.

Jack - Acho que aqui tá bom. _Uma parte cheia de árvores, e uma terra bem densa.

Desci do carro e a Maria Júlia ficou lá dentro do carro. Peguei a pá e comecei a cavar, cavei um buraco bem fundo. Peguei as sacolas e fui jogar lá, Abri a sacola jogando lá, enquanto a Maria Júlia olhava. Comecei a sentir um cheiro ruim, e fui seguir o cheiro, achei um cachorro, morto, ali bem magro. Peguei ele e me aproximei do buraco, tapei o corpo, e na outra parte de cima, mais visível, coloquei o corpo do cachorro, e tampei. Entrei no carro e Maria Júlia estava tão quieta.

Jack - O que foi amor?

Maria Júlia - Nada, eu quero dormir.

Jack - Vamos pra casa, você dorme e eu arrumo lá.

(...)

Arrumei tudo limpei tudo, tirei as manchas de sangue, e tomei um banho, pra ir dormir também. Deitei do lado da minha mocinha e dormi, mas acordei com minha mãe gritando...