Prólogo

1.1K 70 58
                                    

Olá querides, como vão? Antes de mais nada um avisinho, as menções a Kakamina serão apenas para desenvolvimento da história, por isso dêem uma chance, certo? Eu juro que é Kakanaru.

O romance será lento por conta do que ficará óbvio ao decorrer do capítulo, por isso não darei spoiler, espero que gostem desse estilo.

É só isso, aproveitem o prólogo ♥️
______________________

Kakashi Hatake, Anbu de codinome Lobo, atualmente tem vinte anos e tem a missão de proteger o filho de seu mestre, Hokage e amigo, Minato Namizake, porém, para explicar a história é necessário voltar um pouco no tempo, antes do filho de seu Sensei nascer.

Começou depois que seu pai morreu e ele se recusou a morar com Minato e Kushina, em contra partida, praticamente vivia na casa dos dois, só indo para seu próprio lar quando já era tarde da noite e precisava dormir, e no tempo em que ficava na casa do casal sua rotina estava totalmente concentrada em Minato, na verdade, até mesmo fora da casa, tudo o que fazia era ao lado do loiro. Por conta disso se apegou a ele, um sentimento muito além do que um aluno deveria ter por seu professor, principalmente quando este era casado, um sentimento que tentou esconder a todo custo, até completar dezesseis anos, quando não conseguiu mais se conter.

Foi apenas uma vez que se deixou levar, e por mais que seu eu do futuro não fosse admitir, não tinha certeza se realmente se arrependia de ter feito o que fez. Já fazia uns dias que havia completado dezesseis anos, e naquela tarde, como em todas as outras, estava treinando com Minato no jardim da casa dele. Pararam quando ofegantes, decidindo descansar um pouco. Para aliviar o calor o mais velho retirou a própria camisa e se deitou no chão observando o céu, já ele apenas ficou ao seu lado, também deitado, porém observando seu rosto e um pouco do corpo, cada detalhe que pudesse gravar, cada detalhe que fazia seu corpo esquentar.

Sim, praticamente foi criado por Minato, provavelmente as pessoas os viam quase como pai e filho, e realmente deveriam ser assim, contudo, por mais que considerasse Kushina como uma mãe, nunca viu o professor como pai, e nem o próprio tentou assumir o papel, afinal, Sakumo estava morto mas já havia marcado o coração do filho com sua presença, diferente de sua mãe, que nunca chegou a conhecer e por isso Kushina pôde assumir aquele papel.

Naquele momento lembrou-se da ruiva, machuca-la seria como arrancar uma parte de si mesmo, mas sabia que se tomasse qualquer atitude com relação ao homem que admirava ela seria ferida, tentar algo era, no mínimo, desprezível de sua parte, pois a mulher tinha sido a primeira a acolhe-lo, mais rápida até mesmo que Minato. Todavia, quando os olhos do maior passaram a o observar e seu corpo inteiro esquentou sob aquele olhar analítico e curioso, sua mente bloqueou qualquer outra informação que pudesse lhe impedir de agir. Queria Minato, o amava, sabia que amava, tinha a certeza que nunca amaria ninguém daquela forma mesmo se vivesse mais mil anos, precisava fazer algo mesmo que para receber um não, precisava externar aquela agonia de estar ao seu lado sem poder tê-lo, dizer que o amava.

- Tem alguma coisa no meu rosto? - Minato sorriu em uma tentativa de aliviar o nervosismo que o menor nitidamente estava sentindo, ao passo que repassava mentalmente se o outro havia feito algo errado sem que tivesse notado.

- Sensei... - Murmurou, sua voz soando um lamento abafado pela máscara. Precisava aliviar aquela agonia, então em um impulso de coragem, ou falta de racionalidade, abaixou a máscara e se sentou sobre o colo do mais velho, logo o beijando com um encostar de lábios desajeitados pela falta de experiência, mas que mesmo assim fizeram alegria correr por todo o corpo de Kakashi, se acumular no estômago e dar a conhecida sensação de "borboletas na barriga" que todos tanto falam. Em um ato mais ousado, lambeu os lábios que ainda estavam fechados para si antes de voltar ao beijo unilateral.

As Formas De AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora