As Formas De Amar

Capítulo 1

Mais um capítulo prontinho, já sabem, se gostarem deixem seu favorito e comentário, isso faz essa autora feliz ❤
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Desde que fora designado para proteger Naruto, os dias de Kakashi se tratavam apenas da criança, a todo momento, seu maior momento de descanso era realmente quando o menor já estava dormindo, então basicamente trabalhava praticamente vinte e quatro horas por dia, o que não seria de fato um problema já que seu trabalho era em casa, porém vigiar uma criança como Naruto era uma dor de cabeça pior que invadir a casa de algum nobre para mata-lo. Logicamente, como era uma missão o grisalho estava sempre usando sua máscara Anbu, deixando um Naruto de cinco anos tão curioso que se Kakashi se distraísse teria sua máscara retirada a força, o que não era realmente um problema, mas preferia deixar sua missão o mais profissional possível, assim não corria o risco de se apegar a Naruto como se fosse seu, o que falhava miseravelmente pois já estava de apegando ao menor, tanto que o serviço já não era apenas por ter prometido para Minato, mas por realmente ter criado um sentimento de proteção com relação ao pequeno. Era aquele o sentimento de um pai? Um mestre talvez? Não sabia dizer, afinal, era sua primeira vez vendo alguém crescer, mas tinha certeza que olhava para ele com como mesmo tipo de olhar que Kushina tinha consigo.

Felizmente, apesar de complicado existiam momentos divertidos de participar, como os primeiros passos de Naruto, Minato tentando cuidar de Naruto sem Kushina por perto e falhando miseravelmente por três vezes, Kushina irritada por não conseguir dormir e resmungando xingamentos para a natureza que fez os homens não poderem amamentar para que ela pudesse descansar, era realmente engraçado de se ver. Mas então, como uma criança curiosa e ao mesmo tempo mais esperto que as demais, Naruto começou com as perguntas, e o grisalho não fazia a mínima ideia do motivo que fazia o jovem Uzumaki perguntar apenas para si, talvez uma maldição por está apaixonado pelo pai dele?

- Lobo - Naruto chamou do chão olhando para o galho em que estava deitado. Mesmo sabendo seu nome o mais novo gostava de o chamar de lobo, aparentemente de codinome Anbu, lobo se tornou um apelido carinhoso - Como os bebês nascem? - Kakashi arqueou uma sobrancelha por debaixo da máscara e pulou no chão, logo de sentando para ficar na altura do menino.

- Eu não sei, não tenho filhos, mas seus pais vão saber responder já que tiveram você - Sabia sim, apenas não era obrigado a tentar explicar, preferia passar essa responsabilidade para os pais dele.

- Não sabe? Mais é adulto - Naruto inclinou a cabeça falando em tom confuso, pensava que todos os adultos sabiam.

- O nascimento dos bebês é segredo, nem todos os adultos sabem - Sorriu vendo o olhar da criança se iluminar em compreensão.

- Quando eu perguntar pro papai vou te contar o segredo então - Disse animado com a possibilidade de saber algo que o maior não sabia.

Mais tarde naquele dia Kakashi chorou de rir vendo Minato gaguejar enquanto tentava pensar em como explicar aquilo para uma criança de cinco anos. Depois pôde apreciar a felicidade e orgulho de Naruto quando apareceu em sua frente com as mãos na cintura e uma pose que deveria ser adulta dizendo saber como nascem os bebês.

- Sabe é? - Sorriu por debaixo da máscara - Como eles nascem? - Apesar de ter escutado a conversa inteira escondido deixaria que ele lhe contasse.

- Papai disse que a mamãe tem um pote especial que quando se acrescenta alguns ingredientes nasce um bebê, ele disse que todas as mulheres tem esse pote, mas nem todas o usam, assim como nem todos os homens sabem qual é o ingrediente que tem que pôr no pote, mas quando põem, demora nove meses até poder tirar o bebê de lá - Foi impossível segurar o riso quando a explicação entusiasmada chegou ao fim, guargalhou tanto que lagrimejou. O quando aquela explicação poderia dar errado? Apenas podia esperar para ver. Foi obrigado a parar de rir quando notou Naruto o olhar desconfiado, ele era esperto, se desconfiasse dele saberia que a resposta não era verdadeira apesar de, querendo ou não, ter sido uma boa explicação.