Com o tempo, eu só queria você no lugar de todo alguém que eu encontrava.
Não era amesma coisa, mas era alguma coisa e, às vezes, isso me bastava. Mas o pior é que continuo querendo você com a mesma vontade.
Já me convenci de que não éramos para dar certo. Eu apagava uns erros com outros, tanto meus quanto seus. Insistia. Perdoava. O problema do perdão é que a gente não esquece, só
enumera os motivos pelos quais vale a pena tentar mais uma vez.Acontece que se a genteenumera não é amor, é apego.
Não se justificam prós em uma lista negra, quando alguém
nos faz bem, a gente sabe. Nos sentimos agradecidos, sortudos.No entanto, com você eu
me sentia imbatível, como se valesse de algo o placar imaginário de pontos em que tive a razão. Como se ele compensasse nossas reconciliações manipuladas.