Matthew Thompson Júnior
"Não me lembro de ter escolhido esse caminho. Foi ele quem escolheu a mim... Posso desperdiçar metade da minha vida nessa luta e seu objetivo pode parecer cada dia mais em vão, mas... Se for para ajudar a tornar esse planeta um Lar novamente para seus habitantes de bem, nem que seja uma pequena porcentagem dele... CONTE COMIGO E COM MEU ARCO!"
19 de Julho de 2017 - Estados Unidos da América
13h:35min PM - Distrito do Bronx/Wind West City (Nova York); Estação Ferroviária Stanley:
O Fim do meio-dia passara há apenas poucos minutos. O Sol não mais se via em seu ponto mais alto - o ápice, a parte de seu dia em que ele brilhava mais forte - agora pendia lentamente ao Oeste, em direção ao entardecer. O normal cotidiano da vida desses cansados Nova-Iorquinos mais uma vez se aproximava de seu fim, era o início de uma tarde duma simples Quarta-Feira, talvez nada relevante acontecesse para interferir em suas rotinas extremamente repetitivas, era algo até bom para algumas pessoas. Manter um simples padrão até o resto de sua vida. Algo tranqüilo e calmo, nada além do que ela pudesse suportar. Este talvez seja o desejo de muitos... Mas não dele. Não deste homem. Seu nome é Matthew Thompson Júnior e, ao que as aparências indicam, é somente mais um cara normal e aleatório a pegar o metrô na Estação de Manhattan de volta pra casa em outro distrito, esse sendo denominado por seus cidadãos como "Wind West City". Todo seu modo de andar e até mesmo de agir apontava para alguém que parecia esconder-se do restante da sociedade. Não para alguém cujo estivesse guardando um segredo sombrio e não queria que ele fosse a público, mas uma pessoa que aparentava não querer revelar detalhes sobre si mesmo em hipótese alguma. Alguns achariam bastante suspeito, pensando que o sujeito talvez estivesse tramando algo ilegal, enquanto outros simplesmente achariam que o cara adorava uma privacidade exagerada. Como podem julgá-lo? Quanto ao seu visual, Matthew vestia um casaco negro justo em seu tronco, fechado com o zíper até metade do peito, com um capuz que o mantinha coberto em sua cabeça e ainda assim mantinha-a abaixada, dificultando e muito um contato visual direto em encontro ao seu rosto. A única parte visível era seu maxilar, aumentando muito mais a dúvida dos outros passageiros sobre quem diabos era aquele cara. O fato de ser uma figura estranha com Capuz Negro sequer era aquilo que os incomodava, o que os chamava atenção era a larga bolsa de viagem acinzentada sentada ao seu lado. Inúmeros pensamentos paranoicos rondavam a mente dos Nova-Iorquinos, fazendo com que olhassem com mais frequência pro rapaz de uma forma disfarçada. Um fingia ler um jornal ao seu lado enquanto não parava de observá-lo de canto de olho e outro estava em pé a sua frente mexendo em seu Smartphone pensando em discar pro "911" a qualquer sinal de confusão. O mais provável que todos achavam era que o cara fosse fazer um atendado na Estação de metrô quando fossem saltar. O povo de Nova York costumam agir dessa forma estranha em algumas circunstâncias... Traumatizados, seria a palavra ideal para defini-los. Já tiveram um incidente grave Oito Anos atrás na Estação Ferroviária principal no Centro de NY - a Pennsylvania Station - então o medo de um trauma se repetir costuma consumir o coração e a mente de seus hospedeiros. Além dos outros inúmeros atentados e ataques criminosos desferidos contra a Cidade Grande ao longo dos anos, tudo isso deixou o povo de lá meio... "Focados" em tudo que está acontecendo aos seus arredores. Mas... Para a sorte daqueles civis presos com ele numa lata de metal estreita e subterrânea... Matthew era um sujeito gente fina - embora adotasse o seu jeito sombrio de se comportar socialmente devido a tudo que já enfrentou ao decorrer de sua vida. Fora isso, o homem era a personificação da tranquilidade. A prova disso foi quando uma passageira no metrô, com seu neném no colo, procurava um lugar para se sentar durante a viagem sendo o único ao lado dele, que estava sendo ocupado por sua bagagem. Ao invés de criar confusão ali dentro por causa de lugares, o rapaz sem o menor dos problemas retirou sua bolsa de cima do banco e a colocou entre seus joelhos. Ele voltou a sua posição quase inerte com os braços cruzados logo em seguida. Se a mulher fosse se sentar ou não, já não era de seu interesse. Sua parte estava feita. Embora não tenha se dado conta, teve a chance de provar isso a todos ali dentro ao chegar em sua Estação, pegar sua bagagem e descer normalmente do vagão, caminhando em direção à saída. Wind West ficava em um dos Distritos de Nova York, o Bronx, especificamente falando, localizada ao Nordeste de Manhattan, por isso a grande semelhança entre as cidades vizinhas. A Estação em que saltara era a Wind West's Stanley Station, a Estação Ferroviária principal daquela cidade cujo recebeu esse nome em homenagem ao falecido Maquinista Stanley no qual morreu realizando seu último serviço de transporte de cargas especiais para a Sede da P.I em Washington D.C, em 1914. Matthew, assim como a maioria dos Nova-Iorquinos nascidos e criados ali, conhece essa história e é bastante interessante. As portas dos vagões se abriam e as pessoas formavam um pequeno tumulto ao sair e entrar nele. Matthew já estava adiantado, de cara com a porta da saída praticamente, apenas fingindo ser somente mais um cidadão rotinário em meio a tantos, o que estava tendo um enorme sucesso até o momento em que um cartucho de escopeta era disparado pro alto, ecoando por todo aquele espaço aberto na Estação. Parou, no momento em que ouviu o disparo do tiro. Não, não tinha sido atingido... Pensou duas vezes antes de se virar de costas e entrar de volta a Estação pois via um número considerável de civis discando para a polícia. Imaginou que teria de fazer coisas assim, mas não esperava que fosse tão rápido. Um civil passava correndo ao lado do mesmo e esbarrava em seu ombro, alertando-o que alguém precisava fazer algo. Era como se mesmo que tentasse se manter longe de confusão... A confusão ia até ele. Soltou um pesado suspiro de cansaço e pôs sua mão no espaço entre a porta e a parede impedindo-a de se fechar, voltando apenas para ver com quem lidaria. Criminosos. Porém, não eram quaisquer "ladrõeszinhos" de sacola de pão que se encontram em cada bairro. Eles eram todos do Crime Organizado, o maior inimigo das autoridades em sua luta constante contra a criminalidade. Pareciam agir como uma das gangues selvagens de Manhattan, isso Matthew pôde reconhecer logo de cara devido ao seu estilo de entrada direto e porque tinha acabado de partir da cidade após abandonar o seu antigo... "Emprego". Os criminosos pareciam cães raivosos, só faltavam terem a raiva escorrendo para fora de suas bocas de tão putos que aparentavam estar, com um excelente motivo, é claro. Depois de renderem a Estação inteira e imobilizarem com o elemento surpresa a segurança do local, o Líder da Gangue reuniu seus homens no meio do Hall trocando uma palavrinha com todos eles em relação ao seu objetivo.
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Os Protetores do Infinito
DiversosO Universo pode ser considerado Infinito em sua vasta imensidão... Todavia, está longe de ser Eterno. Como se existisse uma "data de validação" para ele, conhecido por muitos como Dia do Juízo Final. O que realmente acontecerá quando o Cosmos se est...