Capítulo 50

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Manu 🌜

6 meses depois...

Faltavam dois meses para eu fazer minha prova e eu tava muito ansiosa. Imagina só eu trabalhando como maquiadora profissional fora do país. Longe de toda essa bagunça.

Já se passaram 6 meses após a morte da Alicia e eu quase não pisei naquela favela. Consciência pesa!

Vitória me ligou dizendo que era pra eu ir na casa dela, fazia um tempinho que eu não saia de casa e eu só tava vendo as meninas no curso.

Tomei meu banho, me vesti, desci e chamei um Uber.

Cheguei na favela e de cara vi o Ig na entrada.

Ig : Ala Tavares, loirinha apareceu. - Riu.

Manu : Salve aliado! - Ri e abracei ele.

Tavares : Tava sumida, Vini tá com mó saudades de tu. - Deu risada.

Manu : Quero saber dele não, vim só ver a Vitória
mermo e ver como tá a favela.

Ig : Favela ta mais viva que antes, minha cria! - Riu.

Conversei com eles e um homem alto e bonito apareceu atrás do Tavares.

Tavares : E aí, coroa. Tranquilidade?

Xxx : Atividade aí caralho. - Falou firme. - Quem é a loirinha? - Riu.

Ig : Manuzinha! - Sentou na calçada.

Xxx : Satisfação, princesa! - Beijou minha mão.

Tavares: Colé pai? - Berrou e eu ri.

Manu : Satisfação! - Ri fraca.

Ig : Esse aí é o Menor, pai do Tavares. - Puxou o verde do bolso.

Tavares : Gostoso igual o pai aqui. - Ri.

Depois de um tempo no lero com eles eu subi pra casa da Vitória.

A porta tava aberta, eu entrei e fechei.

Quando virei dei de cara com o Vini deitado no sofá.

Ele escutou a porta batendo e abriu mó olhão quando me viu.

Ele tinha mudado. Mas continuava um gato! Senti meu coração acelerar e eu olhei pra ele.

Manu : Desculpa, vim só ver a Vitória! - Falei com vergonha.

Vini : Vitória tá aqui não, mané! - Falou curto.

Manu : Tudo bem.. Volto depois. - Me virei.

Vini : Vai não pô, fica.. Mó cota que eu não via tu. - Puxou meu braço e meu coração acelerou mais.

Manu : Meu intuito não era nem te ver, e sim a Vitória.

Vini : Idai? Ela não tá aqui! Vê eu caralho. - Chegou perto de mim.

Manu : Da licença, Vinícius! - Afastei ele.

Vini : Qual é pô? Da uma chance pro pai. - Fez biquinho.

Manu : Essa carinha de cachorro abandonado não cola, tá? - Ri.

Vini : Tão gatinha sorrindo! - Riu.

Tinha me esquecido como o sorriso desse pau no cu é lindo.

Manu : Gatinha eu sou toda, amor! Não só rindo. - Gastei.

Vini : Então mia pa mim. - Me jogou no sofá.

Manu : Carinho é o teu sobrenome.  - Ri fraco.

Encostei no sofá e ele veio pra cima de mim.

E finalmente, nossas bocas se colaram e eu pude sentir o beijo perfeito que ele tinha.

Ele passou a mão pela minha bunda me trazendo mais pra perto dele.

Me pegou no colo e me levou pro quarto.

***

Tudo Aconteceu 2. CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora