Capítulo 67

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Nem esperei amanhecer direito.

Deu 5 da manhã eu tava no pique ódio.
Tomei meu banho, me vesti e desci.

Peguei a chave da moto e meti marcha pra casa dela.
A vontade de matar a Manu só crescia.

Cheguei no apê dela e subi, bati na porta e ela abriu, fazendo cara de cu.

Vini : A gente precisa conversar, papo reto! - Entrei memo sem ela convidar.

Manu : A gente não tem o que conversar, vai embora por favor! - Permaneceu com a porta aberta.

Vini : Tu ia embora e não ia contar que tava grávida? - Olhei pra ela que fechou os olhos.

Manu : Quem contou? Foi a Vitória? - Bateu a porta forte.

Vini : Não, eu descobri sozinho. Um teste que tu deixou dentro da minha gaveta. - Debochei e ela virou de costas pra mim.

Manu : Vai embora, por favor! - Falou de novo e eu cheguei perto dela.

Vini : Presta atenção! - Peguei no rosto dela. - Tu não vai embora e levar minha cria! Se tu quiser ir, vai! Mas depois dos nove meses, ta entendendo? - Segurei forte o maxilar dela.

Manu : E quem disse que é teu? Quem garante que é? Quem sabe não é do Gustavo? Que tu fez questão de MATAR! - Gritou. -

Vini : Gustavo? Tu só tava comigo, mané. Não tem como ser de outro! Para de neurose caralho! Só vai depois que ele nascer. - Gritei.

Manu : É do Gustavo, deitei com ele e vim descobrir que era dele! Não é teu, nem um pouco! Então faz o favor de ir embora. - Gritou chegando perto de mim e eu meti o tapão na cara dela.

Vini : Tu fala baixo! Ta entendendo, puta? Respeita minha cara que tu não ta falando com qualquer um não, filha da puta!

Manu : Tá satisfeito? Me bateu de novo, seu bosta! Esse bebê não é teu. - Falou devagar a parte do "teu".

Joguei ela no chão e sai de perto, a vontade que eu tava era de matar ela.

Coloquei a mão na cabeça e me virei olhando pra ela.

Vini : Esse tal de Gustavo foi morto, sabe porque? Ele matou a Alicia! - Ela me olhou chorando. - Agora vai, pode ir embora! E se tu pisar na minha favela de novo, tu desce. - Cuspi nela e sai.

Subi na moto e fui pra casa tentando fugir dos cana.

Mas não deu, os cara tava na minha cola!

Virei a esquina encontro uma viatura, eles deram ordem pra mim parar!

Bando de pau no cu!

Prenderam minha moto e me algemaram.

Cadeia de novo fiote! Tomar no cu.

Filha da puta da Manu!

Nem na delegacia eu passei, desci logo pro presídio, faixa.

O laranjão ta de volta, infelizmente!
To sem muié, sem cria e preso. Além de fudido!

Tudo Aconteceu 2. CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora