Parte 10

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- Não acredito, como é possível?
- Eles fizeram uma oferta Kah e nós aceitamos vamos pegar esse dinheiro comprar uma casinha perto do mar e viver ali o Luis precisa descansar e sempre foi seu sonho para a velhice, sinto muito ter que demitir voces, vamos pagar a todos tudo direitinho e se precisarem de uma carta de recomendação podem me pedir.
Ainda estou fora de foco, minhas pernas estão tremendo e não acredito que vou ficar sem meu trabalho.
Justo agora, eu ia procurar outro mais pensei que teria tempo e agora o que vou fazer.
Sem o dinheiro daqui vou ficar realmente ficar com a corda no pescoço, como faço para pagar a Clara e não poderei fazer a festinha da Luz no mês que vem?
Chego em casa derrotada mais que isso no chão mesmo.
Logo depois Valentina entra e conto a ela o que aconteceu ela fica bem chateada assim como eu mais me garante que vamos dar um jeito.
Valu me deixa na faculdade e segue para sua, não tenho cabeça nenhuma para estudar hoje não paro de pensar em como vou me virar para pagar as contas, não posso deixar nas costas de Valentina ela já me ajuda bastante.
Vou pra casa mais derrota do que estava por não ter prestado atenção em nada da aula.
Assim que entro em casa escuto risos vindo do quarto e um cheirinho de pizza vindo do balcão, Valentina sai do seu quarto.
- Ah que bom que chegou estávamos te esperando pra jantar.
- Voce pediu pizza?
- Eu não, ele pediu...
Ele sai do quarto com minha pequena montada nas suas costas e não sei bem o que dizer sobre isso.
- Oi. Ele diz.
- Oi, o que está acontecendo aqui?
- Estámos brincando mamãe, e o xixio trouxe pizza pala jantar.
- Ok. Não lembro de ter combinado nada ou estou enganada.
- Não não está, nos combinamos. Ele aponta o dedo para Luz e depois para ele e Valentina rir.
- Combinado ou não estou morrendo de fome a pizza está gritando meu nome.
Ela entra na cozinha e pega os pratos e talheres e eu estou ainda parada no mesmo lugar.
Ruggero se aproxima de mim.
- Ei é só uma pizza não vai te morder.
- Não, não vai.
- E minha amiga ali queria muito me ver e aposto que voce também sabe como é sou um amigo iresistivel.
Reviro os olhos pra ele.
- Amigos... Não lembro dessa parte.
- Ah vai dizer que não quer ser minha amiga, nem um pouquinho.
- Se você trouxer o jantar todos os dias será mais que um amigo aqui posso até arrumar um quarto pra você.
Fala Valentina é eu tenho que rir.
- Sério? Ela rir.
- Ela está brincando com voce, trouxe o que ela mais gosta de comer não sei como não engorda.
Ele rir.
- Ok então vamos lá comer "Amigo".
- Posso ser mais que isso é só você deixar...
Engulo em seco quando ele sussurra na minha orelha.
Nos sentamos os quatro e o interfone toca.
- Eu vou. Levanto e vou até o interfone.
- Sim.
- É a casa da minha assistente gata?
- Não sei, depende ora quem.
- Karol é o Agus.
- Ok quem é Agus?
- Ah tá de sacanagem baixinha sou seu aluno e estávamos juntos no sábado na pizzaria.
- Ah... Oh é desculpe.
Olho um instante para a câmera.
- Ah sei quem é você o franjinha.
- Que porra é essa meu nome é Agus.
Caiu na risada.
- Ok Agus, o que deseja?
- Sei que meu amigo tá aí, será que posso...
- Claro sobe aí ele trouxe o jantar. Digo rindo e olho pra mesa Valentina e Ruggero me encaram curiosos.
- O Rugge levou o jantar, eu disse soldado ferido.
- Han?
- Nada não qual o andar?
- Sétimo.
Deixo a porta aberta e volto a mesa.
- Temos mais um para o jantar.
Entro na cozinha e pego prato e talher e um copo e coloco na mesa.
- Boa noite família. A cara de Valentina é impagável e Ruggero rir.
- Era só o que faltava essa casa virou club agora.
- Calma loira, trouxe a sobremesa.
Aponto para Ruggero depois para Agustín.
- Vocês se convidaram para jantar aqui é isso?
- Na verdade nao, voce me convidou. Fuzilo ele com o olhar.
- Ué, eu pedir pra falar com ele...
- Tá tá que seja senta aí e aproveita que hoje seu amigo tá pagando.
Eles riem.
- Quem é eche Xixio Rugge.
- Ele é o Agus um amigo.
Ela sorrir para Agus que sorrir de volta.
- Me contaram de como era linda, só não estava preparado para encontrar uma princesinha...
- Brega. Valentina fala entre dentes tossindo e eu não aguento com ela acabamos rindo.
- Alá tô tentando ser um tio fofo aqui.
- Eu gotei xixio AGU, não ria xixia e dindinha e feio rir do abiguinho.
Nosso sorriso morre na mesma hora.
- Ah pequena traidora. Retruca Valu.
- Não não vuxe disse xixia que non pode. Me seguro para não rir de novo.
Até que nosso jantar improvisado foi divertido, e a torta que Agus trouxe realmente era uma delícia.
- Vai la colocar o pacotinho na cama que eu limpo a cozinha. Fala Valentina e eu assinto.
- Opa eu ajudo a limpar. Ela arqueia uma sombracelha pra ele.
- O que? Sou um garoto prendado loira, mamãe ensinou a lavar, passar cozinhar sou pra casar mulher. Ela revira os olhos e os dois entram na cozinha.
Encosto na soleira da porta e Luz está deitada na cama e Ruggero ao seu lado um livro na mão.
- Vem aqui dindinha ecutar a itoria.
Ele sorrir pra mim e me aproximo sentando do outro lado de Luz que segura minha mão, não consigo desviar os meus olhos dele em como ele conta a história para ela, ele realmente leva jeito, sinto uma outra mão se juntando a nossa uma Luz sonolenta pegou a mão dele e juntou a nossas mãos unidas e com um sussurro que nos faz paralisar ela adormece.
- Eu amo vuxes mamãe e papai.
Meus olhos estão enormes no meu rosto e prendo a respiração não sei o que dizer nesse momento eu sei que ela sente falta deles mais...
Sinto uma leve carícia na minha mão e olho pra baixo era Ruggero.
- Vamos sair ela dormiu. Ele sussurra.
Então nos levantamos bem devagar ele beija sua cabecinha e eu a cubro, desligo o abajur e fechamos a porta do quarto, ainda estou de costas tentando assimilar não sei o que dizer a ele, desculpa talvez por isso... Eu...
Ele me vira devagar e ergue meu queixo.
- Está tudo bem Karol, é normal ela chamar quem está ao seu lado e lhe dar carinho assim.
- Eu sei mas... Desculpa Ruggero ela... Você...
- Ei linda não se preocupe com isso, ela sabe quem eu sou esta tudo bem fica tranquila ok.
Faço que sim e ele beija minha testa.
- Tenho que ir, minhas malas estão no carro e vou dormir no Agus até o...
Ele parece que se dar conta de ter falado algo que eu não tinha ideia, e realmente não tenho tanto que minha expressão é confusa.
- Como assim mala e apartamento?
- Eu sair de casa. Seu tom é triste e aperto sua mão para que ele sinta que pode confiar em mim.
- Briguei com meu pai, ele queria me obrigar a deixar o voluntariado e ir para as empresas dele mais não nasci para aquilo, e ele acha que só por ter dinheiro pode ditar o que tenho que fazer.
- E o que você fez?
- Sair, ele me disse que enquanto gastasse o dinheiro dele tinha que fazer o que ele queria, então arrumei minhas coisas e deixei tudo que era dele lá, não peguei nada.
- E como vai fazer Ruggero pra onde vai? Ele acaricia minha bochecha.
- Não se preocupe eu tenho uma reserva dos trabalhos que fiz no verão. Faço uma expressão chocada.
- Que foi? Descobriu que não sou tão playboy como imaginava não é?
Ele rir.
- Meus avós deixaram uma herança para minha mãe sem que meu pai soubesse e ela deixou tudo no meu nome e poderei ter acesso quando eu completar vinte três anos.
- E quando será isso, porque até la como vai fazer?
- Eu ou ficar bem, tenho uma cama no quarto do Agus é o meu refugio sempre que quero ficar longe de casa.
- Ele sempre foi duro com você?
- Duro? nao ele sempre foi um verdadeiro ditador isso sim e queria ser uma mosquinha quando ele souber que não dependo dele.
Suspiro aliviada por ele ter um lugar para ficar até que complete seus...
- Espere quantos anos você tem?
- vinte dois ao menos até a meia noite.
- Oh meu Deus Ruggero e voce me diz isso assim. Me jogo em seus braços apertando-o ele rir.
- Ainda são onze e cinquenta e cinco Karol.
- Ei voces dois... Chama Agus.
- Voce sabia que é aniversário dele e não disse nada.
- ninguém perguntou, e nós temos nosso ritual de aniversário. Diz Agus.
- Ah é qual? Pergunta Valentina.
Eles se olham e Ruggero rir.
- Vamos ao cais a noite e tomamos banho.
- Isso é ritual Agustín.
- Oh loira fazemos isso desde que tínhamos o que?
- Doze anos irmão.
Arregalou os olhos.
-Voces são amigos desde...
- Sim desde os cinco.
- Puta que pariu Ruggero como voce aguenta esse cara a tanto tempo. Resmunga Valu.
- Do mesmo jeito que Karol aguenta voce loirinha.
- Touche. Digo rindo.
- Mais agora temos que ir nessa Rugge dona Luisa vai encrencar se eu chegar tarde hoje.
- Olha só alguém é obediente a mamãe, já gosto dela, colocou voce na linha. Fala Valentina.
- Quando quiser conhecer sua sogra é só cair lá em casa, se bem que vocês duas juntas eu vou esta muito fodido.
Agora eu rir junto com Ruggero e Valu está com a boca escancarada.
- Acho que voces tem muito em comum. Sussurro para Ruggero e ele faz careta.
- Então garotas temos que deixar voces não chorem nos veremos amanhã. Reviramos os olhos.
- Acho que vocês também.
Ele sussurra de volta.
- Nos vemos amanhã? Querem carona. Valentina rir quando ele oferece carona.
- Que foi estou sendo um cavalheiro.
- Certo cavalheiro, meu carro está ótimo não precisamos de carona mais muito obrigado e Ruggero parabéns.
- Olho pra ele que está sorrindo.
- Obrigado Valentina.
Acompanhamos os garotos até a porta e esperamos que entrem no elevador.
Suspiramos as duas e nos olhamos, sabia tudo que estava escrito no seu e tinha certeza que ela sabia o meu.
Rindo fecho a porta.
- Que tal um chá? Pergunto.
- De jeito algum preciso de álcool, aquela criatura me tira do sério mais me deixou cheia de tesão.
Jogo a cabeça pra trás rindo.
- Ah não rir não me dá um desconto já faz muito tempo que não... Ela leva as mãos a boca
- O que aconteceu Zenere.
- Somos duas celibatária estamos sem sexo desde que Male se foi oh meu Deus se ela soubesse disso arrancaria meus cabelos.
Não consigo tenho que rir porque é a pura verdade.

Meu Eu Em VoceOnde histórias criam vida. Descubra agora