Parte 23

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Sei que posso parecer uma adolescente mais passei o dia todo longe de Ruggero e assim que entrei em casa e contei minhas mazelas ele saiu correndo, senti um vazio enorme, então resolvi sair mais cedo de casa hoje para a faculdade e vim até o seu apartamento e parece que ele adorou a surpresa porque estou tentando me vestir depois de um sexo delicioso e ele não me deixa.
- Rugge, temos aula já faltei essa semana não posso perder aula faltam apenas duas semanas para as provas finais.
- Nem acredito que está terminando não conseguiria suportar mais um semestre.
- Eu sei... Beijo seus lábios e coloco minha blusa.
- Obrigado por hoje, não consegui te agradecer.
- Foi um prazer, adorei aprender sobre um mundo da barbie e tomar chá com bonecas ela é incrível.
Incrível é ele descrever isso sem nenhuma ironia e com brilho nos olhos, sorrio e mordo meus lábios e Rugge gemi fechando a calça.
- Linda não faz isso, não vou resistir.
- Isso o que? Mordo novamente e ele já está em cima de mim devorando meus lábios.
O celular dele toca e nos separamos.
- Que caralho isso é hora de tocar.
Começo a rir negando e empurro ele para o lado atrás das minhas calças.
- Fala empata foda. Arregalo os olhos e bato em seu braço.
- Calma mulher.
- O que? Porque ele ligou pra voce? Ouço o dizer.
- Diga que não sabe de mim nos vemos já já.
- Beija meu...
- Garoto. Grito antes que ele termine a frase. Ele rir e enfia o celular no bolso pega a camisa vestindo e me puxa pra ele cheirando meu pescoço, estou na frente do espelho tentando arrumar meus cabelos.
- Nos vemos mais tarde?
- Não conseguiria dormir sem te ver.
Abraço forte, porque o mundo la fora tá desabando na minha cabeça mais ao menos aqui eu tenho um refugio em seus braços.
- Vamos? Ele pergunta é faço que sim.
- Porque não veio de carro?
- Não quero abusar Rugge, você já me emprestou para fazer a entrevista hoje.
- Não é abuso, quero que use não gosto de você rodando por aí até tarde esperando ônibus Karol, pode fazer isso por mim.
- Ok, tá bom eu uso satisfeito mocinho.
- Sim agora sim.
Ele me deixa na faculdade e entro para assistir minha aula, pego alguns livros na biblioteca que vou precisar.
- Karol querida. Dona Ana a secretária me chama.
- Oi Aninha tudo bem?
- Sim meu amor tudo ótimo, queria te falar, ligaram da Uni perguntando por você, queriam referencias suas e pediram para falar com o diretor.
- Sério?
- Sim, mais sabe que só temos orgulho em falar de você querida não se preocupe.
- Obrigado Aninha.
- Que isso não me agradeça continue sendo essa menina esforçada que vai longe. Assinto e volto para assistir minhas últimas aulas.
Assim que ponho o pé no estacionamento da Federal com algumas colegas de classe elas iriam pegar o ônibus comigo.
- Caramba. Laura exclama com a boca aberta.
- Luis que me perdoe mais não sou de ferro, quem é aquela delicia em estilo badboy parado bem ali, nos viramos para olhar na direção que ela nos indicou e acabo jogando a cabeça pra trás rindo.
- Do que está rindo louca. É a vez de Penolope falar.
- Voce o conhece Karol?
- Se eu conheço? Filha cada centímetro. Elas param de andar surpresas.
- Tá de sacanagem? Levanto o indicador pedindo um minuto e corro até o meu delícia que me envolve pela cintura me apertando a ele.
- A aula fica um saco quando você não está.
- Eu sei eu sou uma bela distração.
Ele revira os olhos e sorrir.
- Não posso discordar porque é verdade. E então me beija e sorrio.
- Então vai nos apresentar o... Nao sei que adjetivo usar caramba...
Rimos da cara de Laura.
- Ele causa esse efeito na população feminina meus amores já estou acostumada, mais esse é Ruggero, amor essas são Penolope e Laura minhas amigas de sala.
- Amor... Laura sussurra.
- Ah cachorra está namorando e não nos contou e ainda escondeu esse pedaço de mal caminho que malvada.
Penelope fala fazendo beicinho e uma mão no peito como se estivesse ofendida. E Ruggero rir.
- É um prazer meninas. Ele aperta a mão de cada uma delas. E elas fazem um coro.
- ohhhhhhh.
- Comportem-se meninas. Digo rindo.
- Como? se até a voz dele é sexy pra caralho, Karol ele não tem um irmão não?
- Não me desculpem sou filho único.
- Droga. Penelope fala e rimos.
- Vamos amiga o ônibus.
- Sim aproveitem casal.
Sorrimos e Ruggero beija minha bochecha.
- Não esperava te ver aqui.
- Não consegui esperar, precisava te contar.
- contar o que?
- Contei para os caras o que aconteceu. Franzi o cenho em confusão.
- Que suspenderam você das aulas.
- Rugge... Você não devia ter feito isso.
- Eu sei mais não podia ficar quieto vendo você sofrer. Ele acaricia minha bochecha.
- O fato é que nenhum deles gostaram e a sala inteira foi parar na coordenação hoje exigindo que você voltasse e não foi só eu. Arregalo meus olhos.
- Confesso que quando sair da sua casa hoje fui falar com a diretora pedir que ela pudesse reconciderar, ela me disse que iria rever.
- Mais...
- Quando cheguei hoje ela me disse que estava fazendo tudo porque voce era minha namorada e estava tentando te proteger, o problema é, como ela soube disso quem está por tras?
- Eu tenho uma ideia de quem seja... Falo
- Jennifer. Ele diz.
- Exatamente. E os alunos? Pergunto
- Quando cheguei na sala estava um caos nunca vi aquele auditorium assim, até que passaram por mim dizendo para segui-los e foram lá pedir por você eu na verdade só acompanhei.
- Uau... Você fez mais do que isso meu amor.
- Amei ouvir isso.
- Meu amor.
- Sim.
- Ruggero isso entre a gente está se tornando maior do que eu esperava.
- Eu também acho e estou disposto ir até o fim com você se quiser é claro.
- Eu... Eu estou me apaixonando por voce e...
- E isso te assusta?
- Sim, como sabe?
- Porque eu também me apaixonei Karol e isso me deixa em pânico, porque só penso que você vai acordar e ver o babaca que eu sou e me deixar, e não vou suportar ficar sem você eu...
Eu não sei como você fez isso mais não consigo ficar longe.
Uma lágrima escapa dos seus olhos e seco beijando seus lábios em seguida.
- Shi eu não vou deixar voce, não preciso acordar eu sei que voce é um... Ele rir.
- Não vou te deixar, só quero que seja sincero comigo e que aconteça o que acontecer vamos sempre ouvir um ao outro antes de qualquer coisa sem tirar conclusões precipitadas ok. Ele assente.
- Vamos pra casa meu amor nossa princesinha esta esperando. Ele diz.

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