Definir o que sinto quando ele me beija ou quando sua mão toca meu corpo é impossível não existe palavras que descrevam o que sinto.
Ruggero me deita na toalha e sua boca beija cada centímetro do meu corpo como se ele quisesse marcar cada pedacinho como se cada carícia cada beijo ele dissesse você é minha e quando ele me penetra e nos tornamos um, sou eu em você e você em mim e o resto do mundo desaparece, o cenário faz tudo ficar ainda mais romântico o por do sol, as ondas quebrando em meio às rochas e nós dois nos amando na areia, e quero guardar em mim esse momento lindo.
Entramos em casa já era bem tarde, estamos abraçados rindo de uma piada ridícula que Agustín enviou, quando ponho o pé no primeiro degrau.
- Finalmente você apareceu. Uma voz grossa nos faz parar no primeiro degrau e quando nos viramos o sorriso de Ruggero morre e encaro o Senhor a nossa frente que me olha de cima a baixo e posso ver nele a semelhança com Ruggero.
- O que faz aqui? Ruggero pergunta.
- Essa ainda é minha casa.
- É a casa da minha mãe.
- Nossa. Ele responde.
- Mande sua acompanhante embora.
Ele diz ríspido.
- Ela não é uma acompanhante e não vai embora.
- Deixe de frescura, querida quanto é o seu dia eu pago a semana se for embora agora preciso ter uma conversa com meu filho.
Meus olhos se arregalam ele está acha que sou uma prostituta, não tenho tempo nem de responder Ruggero voa no pescoço do pai e o segura pelo colarinho.
- Nunca mais fale com ela assim está me entendendo.
- Quem você acha que é seu moleque, para me dar ordens eu falo como quiser ela é apenas uma vadia que você paga pra comer nao venha me dar lição de moral. Ofego com suas palavras e Ruggero desfere um soco na cara do pai.
- Seu idiota o que fez, você me paga imbecil. O pai grita e vai pra cima de Ruggero mais não consegue acertar e acaba caindo Ruggero vai em cima dele e nesse momento minhas pernas se recuperam e consigo segurar nos seus ombros puxando seu rosto pra mim.
- Rugge... Rugge... Ruggero olha pra mim. Ele parece sair do transe e olha nos meus olhos e tudo que vejo é fogo em seus olhos e isso me assusta mais tenho que tirá-lo de cima do pai mesmo contra minha vontade.
- Amor vem, deixa ele...
- Esse desgraçado não pode te ofender assim.
- Eu sei, você tem razão mais ele ainda é o seu pai você não pode bater nele assim.
Ele olha para o pai e depois para mim e levanta pegando minha mão.
Mais se vira e se aproxima quando o pai já está de pé aponta o dedo pra ele.
- Nunca mais, nunca mais se refira a minha mulher desse jeito. Ruggero fala ofegante.
- Sua o que? O pai grita.
- Eu só não quebrei sua cara porque ela não deixou, você deixou de ser meu pai quando minha mãe morreu não me procure mais, você não existe pra mim e quero que esqueça que eu existo.
Ruggero se vira pega minha mão e sobe as escadas comigo mais ainda escuto os gritos do pai dele.
- Ruggero volte aqui... Volte aqui agora eu ainda mando em você.
Quando fecho a porta e me viro ele está olhando pela janela e se vira pra mim.
- Perdão linda me perdoe por ele falar assim com você...
Levanto as mãos interrompendo.
- Voce não tem que pedir perdão pelo que ele faz, não foi voce que errou meu amor não foi.
Me aproximo dele e fico na ponta dos pés beijo seus lábios sua testa seus olhos sua bochecha.
- Rugge eu amo você e não importa o que seu pai fale isso que sinto não vai sumir ok. Ele assente mais a tristeza em seu olhar é nítida.
Pego suas mãos e levo ele para o banheiro tiro sua roupa e a minha e entramos no chuveiro deixo que água caia e ponho um pouco do shampoo em seu cabelo e massageio sua cabeça, lavo cada parte de seu corpo, tomo meu banho também e pego as toalhas pra gente, quando saímos do quarto fecho as cortinas e tiro nossas toalhas levanto o cobertor e ele se deita junto comigo trago ele para o meu peito e fico alisando seu cabelo até que sua respiração fica mais leve e ele adormece, ele não merecia ter um pai tão filho da puta sério mesmo, minha vontade é de esganar a criatura só por deixá-lo assim.
Ainda bem que Luz dormiu na casa com a Glória, nosso momento na praia foi tão intenso tão gostoso e esse... Argh bufo frustrada e me forço a dormir um pouco.
Na manhã seguinte acordo cedo e resolvo preparar o café da manhã pra Ruggero.
Pego um vestido soltinho e florido na mala e amarro meus cabelos calço os chinelos e desço assim que entro na cozinha sinto o cheiro de café e Glória está de pé tirando um bolo do forno.
- Que cheirinho delicioso.
- É o preferido do Rugge. Sorrio.
- Ele vai ficar feliz tenho certeza.
- O senhor Bruno está aqui.
- Sim nos vimos ontem.
- Aí menina Karol não sei como ficou o relacionamento deles depois que dona Antonella se foi, mais presumo que não é bom.
- Não, não é, o Ruggero odeia o pai e eu queria muito fazer algo a respeito pois perdi o meu muito cedo e o dele ainda está vivo eles tinham que aproveitar isso de alguma maneira.
- Sabe o amor do Senhor Bruno por Antonella era grande demais, quando ela se foi ele perdeu o chão e se fechou completamente até para o filho e hoje ele está colhendo o que plantou.
- É verdade, não sei o que fazer para ajudar.
- Voce o ama não é? Vejo nos seus olhos o amor. Sorrio e uma lágrima me escapa.
- Amo.
- Então isso é o suficiente, a vida dele foi sem esse sentimento e agora ele tem você então ame-o.
- Obrigado. Ela sorrir e afaga minha mão.
- Vou preparar uma bandeja pra ele com tudo que ele gosta.
- Ótimo vou pegar una bandeja pra voce. Assinto e vou fazer um suco de laranja.
- É empregada também. Me assusto.
- Bom dia para o senhor também. Ele rir e desdenha.
- Cadê aquele emprestavel.
- Desculpe não entendi.
- Além de vadia é surda.
Sorrio porque ele está despertando o pior de mim, e não é só Ruggero que tem ódio dele eu tô começando a ficar também.
- Menina Karol aqui, oh senhor Bruno bom dia, bom revê-lo.
- Bom dia Glória bom revê-la também.
- Obrigado Glorinha. Pego a bandeja.
Ponho o suco a salada de fruta o bolo e os ovos mexidos que fiz.
- Garota vai me falar onde está meu filho. Me viro pra ele.
- Meu nome é Karol, ótimo que lembrou que tem um filho, deveria lembrar e querer saber dele mais vezes.
- Não perguntei seu nome.
- Não. Mais eu falei mesmo assim, e vou até repetir mais uma vez, meu nome é Karol... Karol Sevilla ele arregala os olhos. - Não sou uma vadia nem garota de programa sou uma estudante da universidade Federal, sou professora auxiliar na Uni e namorada do seu filho então senhor Bruno quando quiser falar comigo me chame pelo nome pois eu tenho um.
- V-você é filha de Roberto Sevilla.
Franzo o cenho.
- Conhecia meu pai.
- Ele era um ótimo arquiteto.
Não digo nada fico calada.
- Fez alguns trabalhos para minha empresa.
- Bom pra você, agora se me der licença tenho um namorado para alimentar.
- Espere. Paro e olho pra ele.
- Essa coisa de vocês é séria?
Bufo é não me dou o trabalho de responder, tenho um homem lindo na cama me esperando.
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Meu Eu Em Voce
FanfictionDe repente mae responsável legal por alguém, Karol vai enfrentar muitos altos e baixos para sobreviver e finalmente poder viver um grande amor.