Parte 34

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Duas semanas depois.

Hoje Luz dormiu comigo na verdade todas as noites ela deu para correr pra minha cama principalmente quando Ruggero está aqui, se aconchega a ele como um bebê e não o larga por nada e isso me assusta, ela continua falando que sonhou com o pai e ele dizia para amar Ruggero como o papai pois ele cuidaria dela e não sei sinceramente o que fazer, vou levá-la comigo para a loja passaremos o dia juntas e depois vamos ver o filme da frozen no cinema que ela tanto quer.
Depois de prontas coloco Luz na cadeirinha do carro de Ruggero ou meu como ele mesmo diz, porque meu amor simplesmente não me deixa andar de ônibus com a Luz e quando questiono que posso pegar um táxi ele me cala rapidinho dizendo que tem um carro parado e não preciso gastar dinheiro, fazer o que cansei de contestar.
Assim que me sento atrás do volante meu celular apita com uma mensagem vejo o nome de Angela na tela.
A audiência foi marcada para sexta-feira, se preparem o juiz vai querer falar com a Luz.
Respiro fundo não sei porque temos que envolvê-la é tão pequena, ajeito o retrovisor e ela sorrir ao me olhar pelo espelho, ligo o carro e faço o percurso, quando estou estacionando meu celular toca e o nome de Ruggero pisca na tela sorrio e atendo pelo bluetooth do carro.
- Oi meu amor. Sua voz ecoa no carro e meu coração dispara.
- Papai. Luz grita e eu arregalo os olhos ela nunca tinha chamado Ruggero assim, claro ela perguntou se podia mais chamar... Escuto a risada de Ruggero do outro lado.
- Ah a gatinha do papai está aí também. Luz sorrir balançando a cabeça como se ele estivesse vendo.
- Linda... Ele me chama.
- Oi meu amor estou aqui só fiquei surpresa com uma coisa.
- É eu também mais adorei ouvir.
Um sorriso brinca no meus lábios.
- Como está sendo sua manhã? Pergunto.
- Não parei um minuto, mais estou feliz não esperava moleza mesmo, e você?
- Acabei de chegar no shopping, trouxe a Luz comigo hoje, ela não dormiu muito bem essa noite e procurou você na cama.
- Sinto muito por não está com vocês, meu plantão acaba as duas vou encontrá-las.
- Rugge você precisa descansar.
- Tudo bem eu descanso depois, a assistente social falou com você.
- Sim, vamos ter que leva-lá.
- Falei com Adrian ele disse que isso pode nos ajudar muito, mais sinto o mesmo que você não deveríamos envolvê-la.
- Justamente mais foi uma exigência do juiz e não podemos fazer nada.
- Vamos conversar com nossa gatinha ela é muito esperta e não vai se assustar tão fácil.
- Tudo bem, vou leva-lá ao cinema.
- Ótimo ela queria muito, então nos vemos mais tarde.
- combinado.
- Um beijo para minhas mulheres. Sorrio.
- Gatinha cuida da mamãe ok. Perco a fala.
- Pode dessa papai eu cuido.
Ele desliga e me viro para Luz que está com a mãozinha na boca escondendo o sorriso.
Saiu do carro e pego na sua mãozinha e seguimos pra o elevador.
Entro na loja e cumprimento às meninas do turno apresento Luz e elas ficam babando por ela, levo Luz até o escritório nos fundos da loja e resolvo algumas questões, depois vou direto para o caixa ajudar nas vendas.
Perto da hora do almoço corro os olhos procurando Luz que deveria está assistindo no tablet mais não está, aproveito a loja vazia e saiu detrás do balcão.
- Luz? Chamo.
- Luz cade voce? Eu mandei as garotas para o almoço e estou sozinha na loja com ela.
Escuto sua risada e vou seguindo.
- A sua pimentinha eu vou te pegar sabia. Me abaixo entre as araras e lá está ela puxo suas pernas e ela gargalha.
- Buuuu, achei agora você vai sofrer seu toquinho.
- Não mamãe não mamãe... Ela grita e eu ataco com cócegas na sua barriguinha mais antes de continuar uma voz nos assusta.
- Mamãe? Me viro imediatamente e meu sogrinho está parado na porta da loja olhando pra gente com o cenho confuso, não o vejo desde o dia em que nos entendemos.
- Oi sogrinho. Ele torce o nariz ainda não acostumou e depois sorrir e entra, fico em pé e pego Luz no colo.
Ele a encara com curiosidade, e só então me dou conta que ele não tinha visto Luz ainda, ela estava o tempo todo com a Letícia e não o conheceu.
- Sogrinho essa é a Luz, filha do meu irmão. Então seus olhos crescem.
- Do Gaston?
- Vuxe conhecia o meu papai? Luz pergunta sorrindo.
- Meu amor ele é o padrinho do seu pai. Seus olhinhos crescem de tamanho.
- O dindinho do meu papai uau chabia que ele é uma estelinha no céu.
Bruno sorrir e seus olhos estão marejados.
- Pai? Ruggero chega e claro fica surpreso ao ver o pai ali, eu também estou.
- Filho, que bom vê-lo. Ele se aproxima do Ruggero e o abraça.
- Eu vim ver minha nora. Rir por me chamar de nora.
- Como o senhor sabia que eu estava aqui? Pergunto curiosa e Luz se joga nos braços de Ruggero.
- Eu vim almoçar e encontrei Agustín na entrada ele me falou que vocês tinham uma loja aqui. Diz e dá de ombros e observa Luz fazer carinho no rosto de Ruggero e o abraçar.
- Também sentir saudades princesinha. Escutamos ele sussurrar.
- Papai sabia que o... Ela se vira para Bruno.
- Como é o seu nome dindo do papai Gaston. Ruggero rir com suas palavras.
- Eu me chamo Bruno, espera ela te chamou de pai? Ele pergunta surpreso.
- É... Respondo.
- A piscologa já havia orientado sobre isso, ela associa as pessoas mais chegadas como família e aqueles que representam a figura de mãe e pai ela chama.
- E vocês estão bem com isso?
Ele pergunta mais seu tom não é de reprovação.
- Sim pai, estamos, a Luz precisa disso, e não estamos substituindo seus pais estamos adicionando mais um.
Ele sorrir para Ruggero e seu olhar cai em Luz que o olha curiosa querendo falar alguma coisa ela passa o dedinho na testa e sei que vem coisa aí.
- Espela aí, vuxe xamou ele de pai, e vuxe é o meu papai então quem é ele?
- Gatinha ele é o meu papai, Bruno.
Seus olhos curiosos ficam surpresos e depois ela abre aquele sorrisão.
- Então é o meu vovô. Ela conclui.
- Então.... Tento desconversar pois Luz tende a deixar as coisas um pouco complicadas.
- Sim meu amor vem com o vovô.
Trocamos um olhar um pouco apreensivo.
- Pai, não creio que....
- Se você é o pai dela eu posso ser chamado de avô e fora que é filha do meu afilhado e sei que meu amigo de onde ele está deve ficar feliz com isso, então sim a princesa agora tem um vovô.
Luz abraça seu pescoço e beijo sua bochecha.
- Dinda eu tenho um vovô. Ela se gira para falar e uma lágrima escorre dos seus olhinhos.
- Oh meu amor não chora vem cá.
- Eu tô xolando mais e de alegia agola eu tenho um papai também vovô igual aos meus amiguinhos.
- Eu sei meu amor e estou muito feliz, você tem a gente esta bem?
- Xim.
- Então que tal almoçarmos todos juntos? Bruno pergunta é Ruggero coça a cabeça sei o quanto ele fica apreensivo ainda com essa nova fase do pai.
- Claro seria ótimo, vou pegar minha bolsa.

Meu Eu Em VoceOnde histórias criam vida. Descubra agora