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Separar o trigo do joio
Discutimos por vezes, porque encontramos dois diferentes tipos de Dominantes, percebemos características que podem essencialmente arruinar o relacionamento D/s. As submissas com quem tenho falado ao longo dos tempos, exprimem como é raro encontrar um bom Dominante, ou uma boa submissa, embora certamente não exista algo como definir um Dominante ou um bottom "verdadeiro". Estas são coisas que tenho a certeza que são características de um bom Dominante e "bandeiras vermelhas" a indicar um mau, portanto há saber diferenciar o trigo do joio. Um bom Dominante é amoroso. o mesmo entende que a submissão é um presente e não o seu direito que é lhe dado, tem paciência, tem pouco de ego, mas equilibrado, com humildade para admitir a sua propriedade que não é perfeito. Faz a sua submissa sentir-se satisfeita, cuidada e protegida na maior parte do tempo. Trabalha duro para construir a confiança da sua submissa, e não vai a fazer o que quer só porque pode ou castiga só porque controla. Um bom Dominante vai deixar saber o que a submissa é para o mesmo um prazer. Um bom Dominante está aberto para aprender tudo sobre a sua submissa, está interessado em ser um Dominante cada vez melhor. O mesmo prestará atenção às estratégias do adestramento que funcionam ou não, entende a enorme responsabilidade que tem ao cuidar de outro ser humano. Quer cuida-la, mais do que qualquer coisa, ajudá-la a tornar-se uma pessoa melhor com a qual seja feliz. É sensato, inteligente e perdoador de coisas banais. Um Dominante ruim fará a submissa sentir-se insegura, pois, o mesmo é inseguro também, é excessivamente arrogante e usa o domínio como uma desculpa para liberar a agressão, é desleixado e inconsistente com o seu treinamento e está mais preocupado consigo mesmo do que com o crescimento da sua submissa. Pode pressioná-la a dar a ele o controle sobre coisas com as quais a mesma não sente-se confortável, porque no seu íntimo sente que não confia nele. Pode perder o controle sobre as suas emoções quando sente que perdeu o controle sobre a submissa. Com o dominante ruim, a mesma sente mais medo do que ser amada.
