Cap 33 - Temos mesmo?

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Ruggero on:

Admito que ver Augustín consolando Karol, mexeu muitoo comigo, quando vi aquela sena na mesa me deu vontade de esganar Augustín, porque era pra mim estar consolando Karol é não ele...

Que desgraçado!!

Porém o que me irritou mais ainda foi o Augustín ter puxado assunto do meu pai, eu sei que ele nunca iria entender o motivo de eu não gostar de falar sobre a morte do nosso pai, mais o que eu posso fazer? Nesse tempo Augustín era apenas um bebê, quando nosso pai se matou na nossa frente, eu nunca cheguei a entender o real motivo, de nosso pai ter se matado afinal não tinha motivos... Pelo o que me lembro, pelo menos...

Eu era apenas uma criança e admito que foi e ainda é muito doloroso pra mim ter visto meu pai se matar, claro que não lembro de suas últimas palavras antes de se matar, era muito pequeno para se lembrar dos detalhes, mais me lembro muito bem da promessa, que ele me fez fazer a ele...

Pensamento on:

Bruno: (Me abrasa e beija minha testa) – Campeão!! (Passa as mãos em meus cabelos e sorrir) Você não vai precisar de mim, você é forte sei que vai conseguir seguir em frente... Cuide da sua mãe e do seu irmão por mim, ok?

Ruggero: - Pa-paii... (Falo emocionado)

Bruno: - Me prometa cuidar da sua mãe e do seu irmão Ruggero, me prometa isso por favor!!

Ruggero: - Eu plometoo!! (Falo choroso)

Pensamento off:

Uma lágrima triste, pesada e muito dolorosa escorre de meus olhos sem permissão e por um momento me sinto sem chão, e toda aquela dor da perda, de ter sido minha culpa, por não ter feito nada para que ele não se matasse volta com tudo, me fazendo desabar em choro no chão, durante anos me mantenho firme na frente de amigos e família para poder for ta lê selos mais só eu sei como foi difícil isso tudo pra mim, dês da perda de meu pai eu comecei a cumprir a promessa que ele me fez prometer, e não foi nada fácil me manter firme durante anos... Mais agora, depois de anos me sinto livre e ponho tudo pra fora, choro como uma criança que acaba de perder o seu melhor amigo, ou simplesmente seu brinquedo, pronto o seu brinquedo que considerava o seu melhor amigo, sinto uma pontada muito forte em meu coração fico tonto, mas acabo me recompondo, saio de todos os meus transes e pensamentos, com dois toques na porta, me levanto rapidamente enxugando as lagrimas que infelizmente insistiam em cair, e antes que eu possa dizer um "Entra", a pessoa que tanto amo abre a porta, e me dá seu melhor sorriso...

Antonella: (Bate, e abre a porta entrando) – Licença querido, posso entrar? (Fala entrando e me fazendo rir um pouco)

Ruggero: - Você já entrou mamãe... (Falo em um tom um pouco debochado)

Antonella: - Menino tu me respeita, porque mesmo você já tento idade, eu continuo sendo sua mãe e posso muito bem te dar umas palmadas... (Fala firme)

Ruggero: - Mamãe, não e bem assim... A senhora sabe, nos temos regras nessa casa... Sem falar, que eu podia estar me vestindo, já imaginou isso?

Antonella: (Revira os olhos) – Menino, deixe de besteira, tudo que você tem ai, mamãe aqui já viu até demais... (Fala me deixando totalmente corado)

Ruggero: - Mamãe!! (Falo a repreendendo)

Antonella: - O que ouve, meu filho?

Ruggero: - O que falamos sobre esses tipos de assuntos?

Antonella: - É o que isso tem haver? Sou sua mãe, tenho total direito sobre isso...

Ruggero: - Mamãe já sou um homem, sem falar que quando me casar a mamãe vai ficar falando dessas coisas com minha esposa?

De Mundos Diferentes (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora