Capítulo 2

1.1K 100 107
                                        



Chego em casa desanimada e vejo a porta aberta, olho em volta e não vejo nenhum carro que possa indicar visita. respiro fundo e adentro a sala e vejo a mesma toda revirada, olho em volta e a cena é chocante, algum assaltante deve ter entrado enquanto estávamos fora. Subo as escadas correndo e vejo que tudo se repete, a destruição dos vasos chineses de Luciana é chocante, ela ira me culpar tenho certeza mas o mais assustador é que esses são únicos no mundo e são seus bebes.

Vou ao meu quarto e minhas coisas estão reviradas, não que eu tenha muita coisa, tenho apenas uma comoda com minhas roupas e um criado mudo onde geralmente deixo alguns livros, minha cama é de solteiro e o colchão é aquele que você sente todas as ripas. Minhas roupas estão no chão e minha comoda de ponta cabeça. Saio do meu quarto e desço para a sala dando de cara com Luciana na qual vem da cozinha. Será que ela fez isso ? mas qual seria o motivo ?

---Agatha...-- fala pela primeira vez sem gritar ou trazer aquele ódio ao se dirigir a mim -- tem que sair daqui...agora -- percebo suor escorrendo por seu rosto, seus cabelos já totalmente descolorido se encontra todo bagunçado.

--- o que houve...vou chamar a policia -- digo pegando o telefone da parede.

--- não adiantaria nada, eles já levaram o que queriam...na verdade levaram a metade, eles vão voltar, precisa sair daqui agora -- sua foz esta ficando cada vez mais fraca.

conforme Luciana se vira em direção ao sofá vejo em suas costas uma faca cravada, arregalo meus olhos assustada...o sangue escorre por suas pernas e formam pequenas possas vermelha por onde quer que passe. me aproximo sem saber o que fazer, Marck vai voltar amanhã da viagem.

--- tenho que ligar para uma ambulância --- digo discando o numero e logo começa a chamar.

--- não...você não pode...Agatha nunca gostei de você, mas me escute apenas uma vez, me deixe aqui ...

--- Redes de ambulância qual é a emergência ? -- fala a telefonista assim que atende a chamada.

--- ...eles vão te encontrar...-- fala pela primeira vez chorando em minha frente.

--- alô...você esta ai ?

--- quem...quem vai e encontrar ? --digo sem saber se atendo o telefone ou se escuto sua historia.

--- eles são pessoas mais malvadas que eu pode apostar -- fala rindo e mostrando seus dentes totalmente banhado pelo sangue, deve estra com hemorragia no trato digestório ou pulmão...-- ...não temos muito tempo, em meu quarto ira encontrar um colar que era da sua mãe, tem o formato de uma chave, você precisa encontrar as outras sete chaves ...

--- do que esta falando? você esta falando coisa com coisa -- digo recolocando o telefone em minha orelha -- alô !

--- redes de ambulânci...

--- aqui é da rua Antonieta de La Cruz, numero duzentos e cinco...entraram em minha casa e minha...-- não sei o que dizer...ela nunca foi e nunca será minha mãe --...tia...minha tia foi golpeada nas costas com uma faca...eu acho que perfurou o pulmão -- digo observando enquanto Luciana tem dificuldade para respirar.

--- estamos enviando uma ambulância e um carro de policia ...como se chama ?

--- Agatha...Agatha Sun.

--- ok Agatha fique na linha -- a ambulância já esta a caminho.

--- ok obrigada ...

--- eles sabem que você esta em casa, sai daqui...

--- eles quem ?

--- Agatha...quando você nasceu foi o pior dia da minha vida pois soube que o que eu mais queria na vida não seria mais possível, você estava em meu caminho...rezei para que você morresse mas quem morreu foi sua mãe e meu cunhado e o pior haviam me deixado você...justo eu que mais te odiava, mas minha irmã era muito inocente para ver o que havia entre mim e você...naquele dia pessoas apareceram querendo você, confesso que fiquei tentada em te entregar sabia que te matariam assim que colocassem as mãos em você... mas foi ai que você me chamou ..pela primeira vez na vida alguém me chamou de ...MAMÃE!

O Dragão Onde histórias criam vida. Descubra agora