Capítulo 6

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Abro meus olhos e estou no mercado do uivo novamente, dou de cara com V e outros curiosos que tem os olhos arregalados. Corro até V e o mesmo fecha o semblante e sem dizer nada pega em meu braço e me arrasta até uma parte deserta.

--- está louca ? -- fala me soltando .

--- do que está falando ? -- será que ele viu tudo que aconteceu lá dentro...nem sei onde eu estava, mas sei que aqui eu não estava.

--- como saiu do santuário antigo ?

---- bem...essa parte ...eu meio q não sei -- digo percebendo que realmente não faço ideia de como escapei das mãos do Maligno -- ...se aquele lugar é um santuário ...porque o Maligno está preso lá?

--- quem ? -- pergunta me fitando nós olhos.

--- Maligno ...

--- onde ouviu esse nome ? -- pergunta sussurrando e olhando para os lados.

--- ele me falou seu nome...você quer me o motivo dele estar no santuário ?

--- Maligno foi um dos maiores feiticeiros criado por Merlim, sua magia era incontrolável, mas na guerra Escura o mesmo foi morto...

--- e você acredita nisso...tipo você chegou a conhecer ele ?

Agora realmente estou perdida, toda hora a história muda...preciso saber o que realmente aconteceu!

--- não sou tão velho assim também né -- fala encarando a rua movimentada do outro lado -- mas dizem que foi um herói.

--- o que sabe sobre Merlim ?

--- ninguém sabe, depois da guerra Escura seu corpo não foi encontrado e foi dado como morto...

--- ninguém o procurou...tipo se ele ela o mestre do Maligno então significa que era melhor que o Maligno.

--- existe várias histórias mas ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu.

--- percebi, eu cheguei nesse mundo a pouco tempo e sei mais coisas que você.

--- tipo o que ?

--- Maligno estava praticando magia negra e para dete-lo Merlim usou sua magia combinada com a árvore da vida e conseguiu exila-lo ...mas infelizmente ele não está morto.

--- quem disse isso... é mentira.

--- V eu o vi com meus próprios olhos, ele está preso mas isso pode mudar a qualquer momento e sinto que isso está prestes a mudar.

--- você não sabe de nada, deve ter ouvido essa história no seu mundo, mas aqui é diferente.

--- ok, eu avisei!

--- vamos estamos atrasados , preciso voltar Ophimormus deve estar precisando de mim.

Sem dizer se quer mais uma palavra seguimos pela rua movimentada, tento não encarar ninguém, esse lugar é familiar e ao mesmo tempo assustador.

Saímos da rua principal e entramos em uma rua com pouco movimento, algumas mulheres passam rindo alto tentando chamar a atenção de Vc que por sua vez continua em frente como se não existisse mais ninguém . No fim da rua avistamos uma taverna repleta de homens se embebedando .

Atravessamos a porta e todos param de conversar e nos encaram. V caminha até o dono da taverna e sussurra lhe algo e o mesmo apenas faz um sinal com os olhos.

Sigo seus olhos e em um canto afastado e escuro se encontra um homem mau vestido com a barba por fazer, seus cabelos estão enormes e mostra q faz algum tempo que não toma um banho. Nos aproximamos de vagar sem saber como nós apresentar .

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