Capítulo 11

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Entrei em meu quarto e bati a porta atrás de mim. Kalel entrou logo em seguida e me puxou pelos ombros para que eu o encarasse. Não estava pronta para essa conversa. Ao menos não agora.

- Serena. - Ele chamou com um certo cuidado.

- Kalel, eu não quero falar sobre isso agora.

- Não foi o que pareceu. - Ri com sua declaração tensa.

- Toda vez que falam essa frase, é exatamente o que pareceu. Você me disse algo próximo a isso uma vez. - Empurrei-o.

- Não significou nada. - Ele me puxou para si.

- Tenho certeza de que significou algo. - Desvencilhei-me dele.

- Meu amor...

- Kalel, eu só estou... - Não consegui encontrar as palavras. - Não estava preparada para ver aquela cena.

- Eu imagino como deve ter ficado.

- Envergonhada. - Caminhei até a cama para me sentar na cama.

- Amor, Elin me puxou correndo, ela disse que você saiu correndo dela após a ver com Madu na biblioteca. - Ele se sentou ao meu lado. - Elas também ficaram envergonhadas.

- Eu não queria atrapalhar um momento tão íntimo. - Encostei a cabeça no ombro dele.

- Imagine a minha reação ao saber que Elin e Madu foram flagradas por ti. Elin estava desesperada, pelo que eu entendi, os pais de Madu não sabem sobre seus gostos, o que não me admira, eu também não fazia a menor ideia.

- Eu sabia, ela me confidencializou isso. Não lhe contei por que não podia. - Ele deixou o topo de minha cabeça.

- Eu sei que não. - Ele riu. - Eu estava lá pouco antes da confusão acontecer. Porém, Sócrates e Aristóteles me pediram para mostrar a sala de treino, foi no mesmo instante que Madu apareceu, eu pedi para que ela fizesse companhia a Elin.

- Então você quem uniu as duas?

- Não era a minha intenção, mas pela conversa rápida que eu tive com Elin após os gritos... - Eu me virei para encará-lo. - Ela gritou algo do tipo: "eu falei que ajudaria a Serena com etiqueta e depois nos beijamos e a Serena viu." - Ele relatou. - Algo assim, ela falou muito rápido, não entendi nada.

- Acho que eu deveria ir até lá pedir desculpas.

- Creio que sim, mas eu pedi em seu nome, também alegue que não contaria nada aos pais de Madu. Agora temos tempo para outra coisa. - Ele beijou meu pescoço.

- Que coisas? - Perguntei cínica.

- Algo como isso.

Ele beijou por detrás de meu pescoço. Kalel logo se ajoelhou atrás de mim e desabotoou lentamente o meu vestido. Não havia como retirar a peça estando sentada. Ele então pediu para que eu me levantasse e deixasse o vestido cair no chão. Ele retirou minhas roupas íntimas e se levantou para me beijar novamente. Doce e intensamente, com um desejo que percorria por todo o meu corpo. Ele ainda estava vestido e rompeu o beijo para que eu me sentasse de volta na cama.

Eu o admirei tirando o paletó, o colete e os sapatos. Kalel deu um passo em minha direção para desabotoar sua camiseta. A marca em seu peito, agora eu não sabia dizer se fazia sentido. Conduto, era um lembrete do dia em que nos beijamos pela primeira vez. Ele jogou a peça de lado e parou bem a minha frente ainda usando as calças. Ele virou as palmas das mãos para mim, entendi que deveria por minhas mãos sobre as dele, que as conduziu até os botões de sua calça. Ele sorriu maliciosamente e eu consegui desabotoar sem tirar os olhos dos dele. Livrei-me da calça e roupas íntimas.

Segredo de Estado (Coroa de Vênus - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora