O primeiro amor é sempre o mais puro e brilhante, como uma brisa gentil que acaricia seu rosto em uma manhã quente de verão.
O primeiro amor nem sempre é aquele que permanecerá ao seu lado até sua morte. As aparências podem sempre enganá-lo.
"Apen...
Finalmente a conversa entre A-Jue e A-Sang e o que se sucedeu!
Boa leitura! ♥️
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—Eu sei que não deveria estar aqui, dage. Me perdoe por fugir. –o Nie espreitou com os olhos, parando a cadeira giratória com os pés. Nie Mingjue esfregou a testa, bufando irritado.
—Eu não posso mais prendê-lo, Huaisang. Entretanto, eu gostaria de que você tivesse avisado. –seu tom era brando, ainda que sua voz fosse extremamente grossa.
—Eu sei. Dage, se eu falasse você não me deixaria vir.
Com isso Huaisang tinha razão. Por Nie Mingjue, o rapaz jamais sairia dos cuidados de seus amigos e nunca chegaria a Hefei desta forma. Era seu irmão mais novo. Era seu único irmão. Todo o tipo de proteção jogada sobre ele ainda seria muito pouco. A promessa para seus pais tinha mais valor do que seus próprios pensamentos.
Nie Huaisang escolheu-se e suspirou profundo.
—Eu quero ficar em Hefei com você.
Nie Mingjue entreabriu os lábios pronto para lhe dar um sermão sobre os perigos de Hefei, mas os olhos de Huaisang brilhavam genuínos em verdade. Independente da chateação do irmão mais novo, Huaisang nunca deixou de cumprir suas ordens.
—Me diga o porquê. -pediu unicamente. Nie Mingjue não era desatento ao irmão, e no fundo já sabia do que se tratava. As vontades de Huaisang eram muito transparentes.
—Eu tenho me dedicado à arte nos anos em que estive no chalé. Gostaria de ganhar minha vida desta forma. Comprei muitos materiais com o dinheiro que me deu. -disse sem cerimônia. Nie Mingjue sabia, havia visto a imensidão de caixas que ocupavam a sala ampla do chalé de Huaisang, e as pinturas no quarto de hóspedes. Sua expressão carrancuda se aprofundou e ele cruzou os braços na frente de seu corpo. —Dage, antes que me queira me impedir, eu...
—Faça isso. –Nie Mingjue o interrompeu. O rosto de Huaisang se iluminou com ceticismo.
—O... O que?! –exclamou alto, levantando-se da cadeira com dificuldade pela fraqueza nas pernas.
—Se é isso que quer fazer, vá em frente. Só há uma coisa.
Nie Huaisang sorriu brilhante, atento e decidido a concordar com qualquer palavra de seu irmão. De toda forma, ele não conseguiria uma chance tão fácil como agora.
—Há um salão vago para alugar na avenida sul. É bem próximo de QingHe e eu poderei estar por perto em qualquer situação. E também...
—Você vai deixar alguém para me vigiar. –Nie Huaisang terminou por ele, recebendo uma confirmação com a cabeça. —É melhor do que nada. Eu aceito, dage. Pode colocar quem quiser por lá. Eu vou voltar para o chalé e organizar meus pertences.
