-Oi amiguinho está perdido?
Então eu percebi que ele olhava para trás e quando eu me virei...
Vi por uma fração de segundos um dos ninjas do Tobe antes de desmaiar. Quando acordei percebi estar em um quarto mal iluminado por conta da cortina escura que havia na janela, tinha uma cama de casal junto a uma mesa com espelho na qual não lembro o nome, havia também uma porta perto da janela aonde eu acho que é o banheiro, enquanto eu olhava o quarto ouvi algumas vozes vindo de fora do quarto, tentei me virar para ver, mas a tentativa foi em vão, pois estava presa numa cadeira com cordas. Um tempo depois ouvi um som de bip e concluí que era o barulho da porta sendo destravada, logo em seguida algumas pessoas entraram e uma delas falou comigo.
-Eai Pucca, como está? -A voz parecia familiar.
-Quem é você e o que quer comigo? -Falei tentando me virar.
-Quem sou eu? Nossa você não reconhece a voz de um velho conhecido?
-Tobe? -Falei enquanto ouvia alguns passos vindo em minha direção e virando a cadeira para que eu pudesse ver quem era, e era quem eu desconfiava: Tobe.
-ACERTOU! Parabéns Pucca! -Falou com sarcasmo.
-O que você quer comigo? -Falo o olhando.
-Com você nada, só torná-la minha refém!
-Refém? Pra quê?
-Pra quê? Pra eu atrair o Garu até aqui horas!
-Então eu pergunto novamente pra quê? Você acha mesmo que ele virá me salvar?
-Mas é claro que vai! Você é a amadinha dele Pucca.
-Você está muito enganado quanto a isso Tobe, o Garu nunca viria me salvar, nunca... -Falo mesmo dividida se queria que isso fosse verdade ou não.
-Então veremos se isso é mesmo verdade Pucca -Ele então estala os dedos e dois de seus ninjas entram com uma câmera e uma TV -Liguem as coisas -Os ninjas então ligam a câmera e apontam ela para mim e ligam a TV aonde aparece o Garu -Olha só Garu a sua amada Pucca está aqui comigo aonde você nunca vai encontrá-la!
-SOLTE A PUCCA AGORA TOBE! -Ouço Garu falando, ele parecia realmente irritado.
-Não, não, não... não vou, você vai ter que vir até aqui para salva-la Garu.
-GARU NÃO VENHA! -Falo olhando para câmera, então vejo Tobe pegar uma faca e vir em minha direção.
-Eu não mandei você falar, mandei? -Tobe pega meu queixo e faz um leve corte na minha bochecha -Isso é por você falar sem eu mandar, então não volte a falar até que eu permita -Fala tirando a mão de meu queixo -Se você não quiser que ela se machuque mais venha até meu esconderijo e salve-a -Tobe faz uma leve pausa -A, e mais uma coisa Garu, descubra sozinho o esconderijo -Ele se vira para um de seus ninjas e fala alguma coisa, logo em seguida esse mesmo ninja desliga a câmera e a TV. Eu começo a chorar e Tobe percebe -Pucca não chore -Fala passando a mão em meu rosto -Você aí -Fala apontando para um de seus ninjas -Cuide desse corte na bochecha de Pucca, desamarre-a e veja o que ela quer comer -Fala se virando e indo embora.
Então esse ninja me soltou, cuidou de meu machucado e me trouxe comida. Durante o resto da tarde eu fiquei olhando para a janela do quarto em que eu estava, quando a noite caiu o mesmo ninja de mais cedo apareceu.
-Tobe pediu que usasse essa roupa e descesse para jantar com ele daqui a vinte minutos.
-Está bem -Falo me virando e indo pegar a roupa -Obrigada.
Então vou para o banheiro tomar um banho e lavar o cabelo, depois me seco e ponho a roupa que aquele ninja me entregou e bato na porta.
-Já estou pronta, posso sair? -Ouço o barulho da porta ser destravada e aquele ninja aparecer.
-Por aqui -Fala fazendo sinal para o seguir.
-Qual o seu nome? -Falo curiosa já que eu havia visto ele muitas vezes em um só dia.
-Dylan.
Então chegamos na sala de jantar e vi Tobe já sentado na mesa, quando olhei em volta vi que sua casa era muito grande e bonita, pelo visto ele tem bom gosto.
-Sente-se Pucca, você, dispensado -Fala apontando para Dylan.
-Por quê? -Falo me sentando.
-O quê? -Fala me servindo vinho.
-Por que me chamou para jantar?
-Pois é meio solitário jantar sozinho.
-Hm -Pego a taça de vinho e tomo um gole -Como isso é bom! -Falo meio alto e impressionada com o gosto.
-Nunca provou? -Fala olhando para mim com certa curiosidade.
-Nunca -Falo pegando a comida com o garfo -Isso não tem veneno tem?
-Mas é claro que não.
-Então coma primeiro -Falo olhando e o vendo abrir a boca.
-Aaaa -Então ponho a comida do garfo em sua boca.
-Pelo visto não -Falo e em seguida pego um pouco de comida com o garfo e como.
-Beijo indireto -Acabo me engasgando com sua fala e pego a taça de vinho e tomo um longo gole -EPA! Vai com calma Pucca!
-Por quê? -Falo terminando de beber toda a taça e começando a me sentir quente e estranha.
-Por que como você disse nunca bebeu então vai ficar bêbada fácil!
Mas já era tarde, comecei a me sentir tonta e diferente e quando olhei Tobe...
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Um amor improvável (Pucca X Tobe)
FanfictionNesta história vemos como a vida de Pucca muda completamente depois de ser pega como refém por um velho conhecido. (é uma obra original postada inicialmente no spirit e repostada agora aqui)