"Aprendendo a te amar "-BRUMILLA

"Visita inesperada"

Boa leitura😘
Qualquer erro avisem:

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a gabyysouza678😘😘

   LUDMILLA

Depois de mais uma transa deliciosa com minha Brunna, recebo a notícia de que Renato está hospedado na casa da minha mãe. Já estou tão cansada de tudo isso, minha mãe e sua relação com este homem fodem com meu juízo.

Eles se separaram, mas foi tudo na santa paz e por isso ela deve tê-lo o abrigado na sua casa. Ah se ela soubesse que aquele homem roubou a inocência de sua única filha.... Minha maior dor é que ela tinha o dever de saber, de me proteger, mas ela não o fez!

Deixou aquele monstro acabar com minha vida. Não sei o que vou fazer depois de ficar sabendo que ele está com ela, mas na verdade para mim tanto faz, minha relação com ela é mínima. Às vezes, ela me cobra mais afeto e mais presença em sua vida, sei que ela se sente só, mas quero que ela sinta a mesma dor que eu sentia quando criança, quando aquele monstro abusava de mim.... Eu estava só!

Não tinha ninguém! Ela não deveria ter confiado tanto nele, não deveria! Depois penso se vou fazer algo a respeito, quero aproveitar o dia hoje, para ficar com a Brunna.

Depois do almoço, deitamos na minha cama para assistirmos um filme. Ela escolheu um filme de romance, típico de mulheres como ela. Não prestei muita atenção no filme, pois só conseguia observar o quanto ela era linda e delicada.

Tudo nela era pequeno, suas mãos, seu nariz, seu rosto, seu corpo, parecia uma boneca de porcelana. Seu cheiro era tão bom, que eu poderia ficar para sempre ao seu lado, sentindo sua essência.

As reações que ela esboçava a cada parte do filme eram demais. Nunca observei assim uma mulher por tanto tempo. Seus olhos sempre que me olhavam me traziam algo de esperança, seu toque mesmo que sem outras intenções, me fazia arder em chamas.

Sua risada nas partes engraçadas do filme, eram como música aos meus ouvidos. Nunca me cansarei dela. Ela é tudo que sempre sonhei!

- O que foi que está com essa cara aí hein, Ludmilla? – Me perguntou montando em cima de mim.

- Estou pensando no quanto sou sortuda, Doutora.

- Ah, é? E qual é a sorte que você tem?

- Você, Bru.

- Ah que bonitinha. – Ela disse e se debruçou sobre mim, depositando selinhos na minha boca.

Deveria estar cansada, pois não me deu brecha. Saiu rapidinho de cima de mim.

– Ludmilla tenho que marcar um ginecologista, eu não tomo remédios, e já é a segunda vez que transamos sem camisinha,e eu não sei se você é fértil. Mas hoje vou passar numa farmácia e comprar uma pílula do dia seguinte.

- Verdade Brunna,apesar de eu ser uma mulher e ter um pénis,eu sou fértil sim.E o que eu menos quero agora são filhos.  Deixei escapar.

Ela me olhou com um olhar de reprovação, então decidi lhe explicar.

– Olha Brunna, você sabe dos meus traumas, eu jamais seria uma boa mãe. Pelo menos por enquanto. Como darei segurança a alguém, se nem eu mesma me sinto segura? O mundo é um lugar muito feio para as crianças. Mas ... sobre a pílula do dia seguinte, não sei se resolverá. Ela é para o dia seguinte e já faz mais de 24 horas.

- Nem para todas as crianças Ludmilla. O mundo é lindo, as pessoas é que o tornam um lugar ruim. - Concordei com a cabeça me lembrando tudo que sofri quando criança. - Tomara que eu não esteja em meu período fértil. - Completou.