"Aprendendo a te amar "-BRUMILLA

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Brunna Gonçalves

Sabe quando uma coisa chega pra mudar sua vida? E quando isso vira ela de ponta cabeça? Eu estou me sentindo assim.

- Ludmilla isso é passado.
Deixe no passado e ...

- Não. Não falo de Renato!

- Não?

- Estou falando de você Brunna.

Quase cai mortinha da Silva com aquelas palavras de Ludmilla e fiquei sem reação.

Não sabia o que lhe dizer.
Se ficava, se corria ou me atirava em seus braços.
Ela estava me dizendo aquilo por minha ajuda profissional? Eu estava bastante confusa.

- Ludmilla sempre estarei aqui para o que precisar,sou sua psicóloga e agora sua amiga.

Conte sempre comigo,eu teria que saber qual era a dela.

- Não Brunna. Não é assim que você está me mudando...

Sinto uma vontade tremenda de estar com você, de conversar com você, de... você sabe....
Fazer amor com você! - sério que ela usou o termo fazer amor au invés de comer/ trepar?

- E depois de "fazer amor" comigo ainda sentiria vontade de estar e falar comigo Ludmilla?

- É tudo que eu quero.
Quando não estou com você nas sessões, sinto saudades antes e depois. E neste exato momento já sinto saudades por saber que agorinha me vou daqui.

Sei que pode estar duvidando de mim, porque me conhece bem e sabe dos meus problemas, mas nunca me senti assim.

Esta vontade de desfrutar da presença de uma mulher nunca havia sentido antes. E não digo isso apenas sexualmente.
Não te garanto que serão só rosas comigo, porque sou uma fodida na vida, mas estou disposta a mudar.
Agora está em suas mãos o que fazer,sei que não sente nenhum receio por eu ser uma mulher e ter um pênis,por isso você é que manda- nisso segurou minhas mãos.

Me juntem amigas porque estou no chão,aquela mulher estava disposta a mudar por mim.
Eu via sinceridade nela, mas era tudo tão incerto, era como jogar na loteria.
Podia continuar na minha vida tranquila, pacata e solteirona ou me arriscar a entrar de cabeça na vida de Ludmilla.

Nesta última opção havia dois destinos: ou me ferraria de vez ou encontraria o amor da minha vida. Vou arriscar, pois quem não arrisca não petisca. Cansei da minha solteirice.

Me joguei em seus braços já procurando por sua boca. Envolvi minha língua na sua e ela quase me engolia, estava tão sedenta por mim, como eu por ela.

Enquanto nos beijávamos suas mãos foram para os meus cabelos, firmando um pouco minha cabeça.

Notei que assim ela conseguia me dominar... saboreou minha boca e quando se saciou dela, foi em busca de meu pescoço.
Aquilo me causava arrepios e um tesão dos deuses, mas não conseguia desvencilhar-me nem um pouco, pois suas mãos ainda detinham todo o controle sobre mim.

Aquela boca era tão boa e macia, sua língua fazia maravilhas por onde passava e já podia imaginá-la em outro lugar.
Ela desceu a alça do meu vestido e eu já sabia onde aquilo iria dar... ainda bem que enquanto ela tomou seu banho quando chegou, eu também corri pro meu banheiro e me deliciei naquela água fresca.

Depois que desceu as duas alças, enfiou seu indicador na minha boca e depois juntou seu dedo maior à ele. Pensei que fosse engasgar, mas não. Suas palavras me ajudaram:

- Está vendo como engole meus dedos.? Agorinha vai engolir outra coisa...

Ela então desceu seus dedos para o meu sexo levantando meu vestido. Começou a me acariciar por cima da calcinha, e meus gemidos então começaram...seus dedos eram ágeis e meus gemidos cada vez mais altos, que logo foram abafados por um beijo quente e intenso.