"Ciumes"

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Boa leitura maravilhosos 😘
Então qualquer erro me avisem:

Gente faltam apenas três capitulos para a fic terminar então aproveitem 😘😘😘

LUDMILLA OLIVEIRA

Ontem foi um dia cheio para mim. E se foi! Agora tenho que cuidar da empresa para que Moises não consiga levar adiante seu plano de me levar à ruína. Faço algumas ligações para gente importante e explico tudo que está acontecendo.

Eles prometem me ajudar, são bem influentes e me asseguraram mexer os pauzinhos para que Moises não conseguisse me afundar.

Não vou declarar guerra a ele, sinto mais é pena daquele ser do que rancor. Depois disso tudo, me coloco a pensar em como minha mãe descobriu sobre Renato e decidi ligar para Taísa, não há outra pessoa que conhecesse este segredo.

- Alô.
- Taísa, sou eu,Ludmilla.
- Já sei prima. Pois não!?
- Gostaria de saber se você contou algo para minha mãe sobre o Renato...
- Sim. Fui eu. Eu queria muito te pedir perdão de alguma forma por ter te chantageado daquele jeito. Estou envergonhada,Ludmilla, por tudo que exigi de você. É que quando te vi com ela, fervi de raiva... mas sabe, eu estou te esquecendo, conheci uma mulher incrível... Sobre o Renato, meu coração pediu que eu constasse para a tia Silvana. Vocês precisavam se acertar. Ela sofre muito com sua frieza... e agora sei porque você a tratava daquela forma.
Nossa, ela estava realmente arrependida e por mais que este segredo fosse só meu e ela não tivesse o direito de se meter, ela acabou me ajudando. Me dizer que estava gostando de uma mulher, me cortou o coração, pois eu sabia que ela só estaria com ela enquanto eu a pagasse para isso. Seria uma rasteira e tanto para sua vida.
- Taísa está tudo bem. E mesmo você não tendo o direito de contar para minha mãe sobre isso, você me ajudou. Muito Obrigada!
- Não tem o que agradecer prima. Eu que te devo pedir perdão por tudo.
Desliguei o telefone e o remorso tomou conta de mim. Eu sempre tentando dar um jeito nas coisas da pior maneira. Minha prima sofreria muito por minha causa quando a tal mulher a deixasse. Como já estava próximo ao almoço, decidi ir ao consultório da Brunna, para chamá-la para comer e conversar sobre minha ligação para Taísa.
- Oi doutora.- Disse abrindo a porta de seu consultório.
- Oi Lud. Entra.
- Vamos almoçar Bru?
- Meu amor, não estou com um pingo de fome. Pelo contrário, não quero nem sentir cheiro de comida.
- Mas você tem que se alimentar Bru... pense em algo que gostaria muito de comer. - Ela revirou os olhos, pensando...
- Açaí!
- No almoço, Bru? - Perguntei achando graça.
- Ué, eu não poderia escolher algo que me estômago desejasse?
- Pode sim, doutora. O que não faço por vocês duas.- Me aproximei e lhe beijei e logo depois me agachei e beijei sua barriga.
- Duas? Acha que é uma menina?
- Não sei. Só foi o jeito de dizer. - Na verdade, imaginei mesmo que o bebê seria uma menina. Fomos ao lugar escolhido para nosso almoço. Eu Ludmilla Oliveira, almoçando açaí, me faz lembrar de quando minha mãe e eu deixávamos de fazer uma refeição saudável para nos esbaldarmos numa guloseima qualquer.
Não fazíamos muito, porque ela sempre cuidou da minha alimentação muito bem, mas já foi suficiente para que eu guardasse as lembranças daqueles momentos únicos. As lembranças com minha mãe ficaram muito tempo guardadas numa parte escura da minha vida e agora estavam vindo à tona novamente...
Brunna comeu todo o açaí dela e veio para o meu...
- Nada disso mocinha gulosa... vai passar mal assim! - Brinquei, mas na verdade fiquei feliz em vê-la se alimentando, já que há dias não parava nada no seu estômago.
- Tem razão. Estou cheia demais. É só gula.
- Pode comer, Brunna. Estava brincando. - Ela avançou novamente no meu açaí... enquanto comia, decidi lhe contar sobre minha ligação para Taísa. Ela não se surpreendeu...
- Ludmilla conheço a mulher que você está pagando para estar com ela. É uma ex-amiga minha...
- Ex-amiga?
- Sim. É o que você está pensando. Ficamos juntas algumas vezes. Mas nada sério. E não me olhe com esta cara porque eu não sabia que ela era acompanhante de luxo. - Nem percebi que eu a olhava com espanto.
- E como sabe dela e da Taísa?
- Ela me contou. Foi ao meu consultório ontem. Precisava conversar...
- Conversar com você Brunna? Não estou entendendo... não mesmo. - Eu estava brava, com ciúmes.
Nunca tive um relacionamento sério e não estou sabendo lidar com todo este ciúme que está me corroendo. Mas se tivesse havido algo, ela não estaria me contando. Tento me controlar.
- Como amiga, Ludmilla. Ela estava precisando desabafar. Posso te contar agora ou vai ficar dando showzinho de ciúmes? - Ela estava brava e ficou ainda mais linda.
- Me desculpa Brunna. Pode falar.
- Ela está apaixonado por ela e não sabe se lhe conta a verdade, ela ainda continuará com ela...
- Realmente, se ela se sentir usada, não lhe dará outra chance. Minha prima é de opinião e muito orgulhosa.
- Percebi.
- Brunna, ela me pediu perdão e contou para minha mãe, para podermos nos acertar. Sei que ela estava sendo sincera. Taísa não é assim! A conheço bem... só foi um momento de loucura.
- Espero que tenha sido isso.Vanessa a elogiou muito.
- Vanessa é? Este é o nome dela? - Perguntei com um tom cínico, deixando mais uma vez meu ciúme falar mais alto.
- Sim, Ludmilla. As pessoas têm nome... sua boba ciumenta. Sabe que só tenho olhos para a Sr. Oliveira! Só para ela. - Se debruçou sobre a mesa e me beijou com gosto de açaí! Rs... -Ludmilla queria falar de outra coisa com você. Antes de Renato aparecer, eu estava arrumando as coisas para voltar para casa...
- Nem pense Brunna. Não vai mesmo.
- Ludmilla, posso sim. Sei que minha gravidez mudou tudo, mas eu não quero me aproveitar da situação e lhe impor minha presença, pelo bebê.
- Brunna não fale assim. Eu preciso de vocês comigo. Não vai embora. - Eu já estava quase surtando com medo dela me deixar. Não fazia sentido.
- Podemos conversar mais tarde, está bem?
- Ok. Então vamos? - Lhe perguntei.
- Sim.... Meu estômago já está revirando... - Fez uma careta.
Fomos ao estacionando pegar o carro e no para-brisas havia algo... me aproximei e peguei algumas fotos deixadas ali.
- Brunna são fotos suas saindo de um salão. - Ela pegou as fotos de minhas mãos e, mais uma vez, pareceu não estar surpresa.
- Eu vi o fotógrafo. Avisei Breno, mas ele não conseguiu pegá-lo.
- Brunna você tem que me contar estas coisas. E Breno também! Será demitido! - Eu disse nervosa.
- Não,Ludmilla! Eu iria contar e acredito que ele também, mas aconteceu tanta coisa que não deu tempo.
Enquanto ela falava, olhei para as costas das fotos que estavam em suas mãos e tinha algo escrito:
"Sei de tudo da vida dela. Irei ser o sogro e avô que ela merece. Você nunca será feliz bastarda. Nunca!"
Renato, aquele cretino! Ele estava se passando! Eu teria que ir à polícia ou resolver isso com minhas próprias mãos. Comecei a andar de um lado para o outro passando as mãos pelos meus cabelos.
- Para meu amor. Está tudo bem! Estou aqui. Fica calma- Ela me abraçou e minhas lágrimas começaram a se fazer presentes.
Eu não consigo imaginar o que eu faria se algo acontecesse a ela e ao meu bebê. Meu amor por ela era tão grande, nos damos tão bem, que acho que nos conhecemos de outra vida.
Não voltei para o trabalho, porque ela começou a passar muito mal. Vomitava como se não houvesse amanhã! Rs... Fiquei em casa com ela o dia todo. Podia ser coisa da minha cabeça, porque ela ainda nem está de dois meses, mas sua barriguinha já estava aparecendo.
Quando a olho meu coração saltita de alegria! Ela me tirou do fundo do poço e me devolveu a esperança. Me deu seu amor e um fruto do nosso amor. Jamais deixarei de agradecer à Deus por esta mulher que cruzou meu caminho.
A protegerei com todas as minhas forças, até meu último suspiro. Nem preciso dizer como meu "amigo" também fica feliz em tê-la por perto. Eu jamais conseguiria ficar com outra pessoa depois que ela apareceu na minha vida.
- Ludmilla, pode me ajudar aqui? - Perguntou ela lá do quarto.
- Já vai Bru.- Me dirijo ao seu quarto e a encontro nua.
Na barriga, ela desenhou com um batom vermelho (que contrastava com o tom branco quase transparente da sua pele) a frase: "Mamãe Lud, te amamos".
A coisa mais linda e fofa desse mundo, se não fosse tão sensual... aquela mulher me fazia perder o juízo. Era insaciável por mim, assim como eu por ela.
Fui me aproximando devagar, como faz uma leoa à espreita de sua presa...

"Aprendendo a te amar "-BRUMILLAOnde histórias criam vida. Descubra agora