"Mudanças"

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BRUNNA

Decidimos tirar o dia livre, pois estávamos aflitas com toda aquela situação. Enquanto Ludmilla fazia algumas ligações, mandei algumas mensagens avisando à algumas amigas e aos meus pais, que eu sairia de casa temporariamente para dedetizá-la (tinha que mentir, senão deixaria a todos preocupados).

Logo depois,Ludmilla me acompanhou até minha casa, para que eu pegasse algumas coisas. Não peguei muita coisa, só o essencial, se precisasse voltaria e buscava.

Entramos em minha casa e ela pediu que eu esperasse na sala, enquanto ela revisava o quarto, apesar de eu achar que era meio exagero. Só quando conferiu tudo, me deixou entrar.

Peguei minhas coisas e fomos para sua casa. Era linda, como eu imaginei, um palácio. Aquela mulher tinha muita grana.... Sua sala era três vezes maior que minha casa toda, a mobília era escura, sofá de couro, cores fortes em todos lugares, bem másculo se não me causasse tanta aflição.

Se Ludmilla quisesse melhorar seus traumas, deveria urgente redecorar sua casa. Era fria e triste. Até eu entrei numa deprê quando cheguei ali. Talvez não fosse nada disso e ela precisasse era de um toque mas feminino para deixar aquele lugar mais convidativo.

Em um canto na sala, haviam violões de tudo quanto é cor e modelo.

- Uau, isso tudo é seu?

- É sim Bru. Mas não sei tocar uma música sequer. – Me disse sorrindo melancolicamente.

- Então por que tem tudo isso?

- Tenho algumas fotos do meu pai em que ele sempre estava tocado violão. Sei lá, mesmo que não me lembre assim dele, esses meninos aqui me deixam mais perto do meu pai...

- Entendi. São lindos.

- Vem cá Bru. Deixa eu te mostrar seu quarto.

A acompanhei por um corredor largo, com vários quadros pendurados. Em todos haviam crianças brincando e felizes. Se eu não conhecesse sua história, acreditaria que sua infância teria sido muito feliz. Abriu a última porta do corredor, já entrando e colocando minha mala sobre uma cômoda.

- Brunna este é seu quarto. Qualquer coisa que precisar é só me pedir. Está tudo limpo e no armário do banheiro tem tudo que precisa. Mandei comprar algumas coisas para você. - Me deu uma pontada no coração em vê-la falando daquela forma, como se fosse natural dormirmos separadas.

- Não precisava Ludmilla. Trouxe tudo que preciso.

- Mesmo assim.Bru, vamos ficar em casa hoje, tudo bem? – Fiz que sim com a cabeça. – Preciso organizar algumas coisas para nossa segurança agora. Fique à vontade e agorinha nos vemos.

Ela então se aproximou me beijando a testa e se retirou. Ela estava tão aflita, era de cortar o coração. Desfiz minhas malas e coloquei as roupas na cômoda. Como iríamos ficar em casa, mudei de roupa, colocando um vestido soltinho e me livrei de meu sutiã (só eu que odeio aquilo?).

Merda, me esqueci das minhas queridas havaianas. Vou até o banheiro, para um xixi e na porta havia o que eu estava procurando: HAVAIANAS. Ela realmente pensava em tudo. Fiz meu xixi, prendi meu cabelo e fui para a sala.

Ludmilla também havia trocado de roupas, vestindo apenas uma bermuda colada e camiseta branca sem sutiã também e andava descalça pela casa.

- Comprou sandálias para mim e não comprou para você. – Me aproximei tentando lhe arrancar um sorriso.

- Gosto de ficar descalça quando estou em casa.

A abracei forte e ela retribuiu.

- Pedi almoço para a gente Bru.

- Hum que bom. Estou com muita fome. – Eu disse mordendo os lábios, tentando lhe provocar. Funcionou! Ela me agarrou o queixo.

- Também estou Bru, mas não de comida.

Prendeu seu corpo ao meu quase me deixando sem ar, me olhou por alguns segundos, antes de me beijar como só ela sabia. Seu beijo agora era terno, carinhoso, nada arrebatador igual quando estávamos transando, mas tão bom quanto.

Suas mãos passeavam pelo meu corpo e pairaram sobre minha bunda. Num movimento, suas mãos me trouxeram ainda mais para junto dela e sua ereção que já estava ali pulsante, querendo se libertar.

Me agachei e libertei aquela fera que estava sedenta por mim, ela estava sem calçinha e já enterrei seu pau na minha boca.

Fiz um boquete intenso, lhe tirando gemidos cada vez mais altos, até ela me pedir para parar.

Me levantou, tirou meu vestido e minha calcinha e me colocou sentada bem na ponta de uma poltrona de couro. Se agachou, levantou minhas pernas e começou a me chupar desesperadamente, como se precisasse daquilo para viver.

Não me penetrou com os dedos, só me chupava e fazia movimentos em meu clitóris... Meu corpo tremia ao receber cada estímulo vindo daquela boca deliciosa. Ela era constante não deixando nenhum minuto de me saborear com sua língua, até que meu corpo tinha espasmos mais fortes e foi aí que ela me sugou forte e para valer.

Gozei muito, rebolando minha bucetinha no seu rosto, que ela lambia com prazer, olhando dentro dos meus olhos. Se levantou e me pegou nos braços, me encaixando na sua pica enorme. Pensei eu, que logo após fossemos deitar sobre o sofá, tendo ela por cima. Mas não!

Ela agarrou minha cintura e me suspendia e me abaixava freneticamente, alcançando a cada estocada, o mais fundo que conseguia em mim. Ela era realmente forte, não se cansou… Meu corpo já dava sinais de exaustão, mas ela não. Se afundou o quanto quis em mim, me causando sensações novas, pois nunca havia sido comida daquela maneira.

E era bom demais! Acho que jamais alguém alcançou tão fundo em mim e naquele ritmo eu tive um orgasmo maravilhoso, sendo apenas penetrada com a pica da minha Sr. Oliveira. Depois de arrancar meu último suspiro, me colocou no chão e me pediu que agachasse.

- Olha para mim Brunna. Olha como eu gozo para você.

Começou a se masturbar bem devagar e num instante senti seu jorro quente em meus seios, tendo a todo instante seus olhos fixos em mim.... Aquilo era tão sensual. Uma mulher daquelas, gozando para mim e por mim. Então me levantou, me beijando docemente e apertando meus mamilos molhados entre seus indicadores e seus polegares.

- Espera que vou te limpar. – Foi até um canto da sala, abriu uma gaveta e voltou com lenços umedecidos. Não quero nem pensar porque ela tinha lenços na sua sala, depois daquela foda gostosa.... Ela limpou todo seu gozo que ainda estava em mim e também limpou seu pau e vestimos nossas roupas.

- Agora posso almoçar. – Disse ela com cara de safada.

- Eu já estou satisfeita. Obrigada. – Lhe disse devolvendo seu sorriso sacana.

Nossa comida chegou e antes de nos sentarmos à mesa, o celular da Ludmilla toca:

- Marcos,conseguiu o que eu pedi?

- (...)

- Obrigada.

Ludmilla desligou o Celular e seu olhar se perdeu num canto da casa.

- O que foi Ludmilla?

-Brunna, pedi que o Marcos descobrisse o endereço de Renato para mim. Onde ele se hospedou quando chegou na cidade. E Marcos acaba de me passar o endereço da casa da minha mãe.

Não consigo lhe dizer nada. A vida dando mais uma vez, outra rasteira em Ludmilla.

"Aprendendo a te amar "-BRUMILLAOnde histórias criam vida. Descubra agora