Nova York, minha cidade natal. Onde nasci, estudei e cresci e com os meus dezoito anos fui embora para Los Angeles, Califórnia cursar Jornalismo, e estou muito feliz pela minha faculdade e amigas que fiz lá. E esse era o meu último ano onde eu tinha que por em prática as minhas técnicas em jornalismo, e agora precisava voltar para Nova York ajudar meu pai nas suas empresas. Estou em Los Angeles á três anos e nunca pensei que me apegaria tanto a essa cidade, os meus planos eram só estudar mas acabei arrumando amigas e um namorado muito carinhoso. Suspiro, e agora terei que voltar.
Pego meu celular e disco o número do meu pai.
- Becca? - pergunta meu pai.
- Oi papai - respondo alegre.
- Oi filha, tudo bem? - pergunta ele.
- Tudo e com o senhor?
- Estou ótimo, imagino que já tenha feito suas malas não é? - pergunta ele.
Sorrio e digo
- Sim, imaginou certo. Chegarei ai á tarde - respondo.
- Está bem, e o Thomas? Ele vem? - pergunta meu pai.
- Sim ele vai - respondo.
Thomas é o meu namorado. Nos conhecemos logo no primeiro dia de aula e ele era um idiota mas me apaixonei por ele sem notar. E agora estamos juntos á três e pretendemos nos casar quando terminamos a faculdade, ele com certeza foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.
- Ok, estarei esperando. Preciso ir - diz ele e desliga.
Meu pai vivi ocupado com a nova empresa dele, e pelo que eu sei agora ele tem uma reunião. Ele e a minha mãe fundaram aquelas empresas, mas minha mãe faleceu no dia da inauguração da empresa. Meu pai passou dias e dias trancado no quarto e só por minha causa ele saia, mas com o tempo ele foi se adaptando as mudanças e continuou com os negócios da empresa pela mamãe e um dia serei eu a herdar e administrar tudo aquilo. Suspiro e termino de guardar algumas coisas na mala.
- Oi princesa - diz Thomas entrando no meu quarto com um buque de flores e minha torna de chocolate, minha preferida.
- Oi meu amor - respondo sorrindo e indo até ele. Lhe dou um selinho na boca - Obrigada por comprar tudo isso para mim, amo você.
Thomas sorrir.
- Tudo por você - responde ele sorrindo.
Sorrio junto e o abraço.
- Partimos á tarde, já arrumou suas coisas? - pergunto.
- Sim, está tudo pronto - responde ele retribuindo o abraço.
Me separo do abraço e o beijo intensamente, sempre fiz isso e Thomas sempre amou os meus beijos. As vezes penso que não mereço mas depois jogo esses pensamentos para longe, se eu não o merecesse ele não estaria comigo. Me separo do beijo e sorrimos um para o outro.
- Para sempre - digo.
- Para sempre - responde ele sorrindo.
Para sempre é o lema do nosso relacionamento, quer dizer que ficaremos juntos e nos amaremos para sempre e não importa os obstáculos, sempre lutaremos juntos.
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Quando a tarde chegou, eu e Thomas fumos direto para o aeroporto já que estávamos a dez minutos atrasados e o avião decolava nos próximos quinze minutos. O voo foi calmo e com piadas e conversas animadas entre mim e Thomas, e nada nem ninguém iria me separar dele ou acabar com o nosso amor.
Quando chegamos na casa de meu pai, quem nos recebeu foi um homem alto, pele morena bronzeada, cabelos pretos como a noite, olhos azuis lindos e ele aparentava ter uns trinta anos com certeza um dos amigos do meu pai da empresa. Ele olhava para mim com tanta atenção que seus olhos lutavam para manter o contato com os meus, ele não escondia o ar de mandão que emanava dele mas tinha algo mais nesse ar entre nós, um ar diferente que me fazia querer ficar ali para sempre. Mas não podia, desvio os olhos do dele e digo
- Cadê meu pai? - pergunto.
- E quem seria seu pai? - pergunta ele, com sua voz hipnotizante e rude.
- Ivan Clark - respondo no mesmo tom.
Seus olhos pareciam surpresos mas tentavam esconder, sorrir de lado para mim mesmo e perguntei outras vez
- Cadê meu pai? - pergunto, friamente.
- No quarto dele - responde ele arrogante. Porco.
Ando com passos firmes até o quarto do meu pai sem me dá o trabalho de assentir para o arrogante na porta e sem olhar para trás, mas eu sentia seus olhos nas minhas costas e... bunda! Ele estava olhando para minha bunda!
Porco maldito.
Penso e vários outros xingamentos passaram pela minha mente e seria muito adequados para ele. Bato na porta do meu pai e escuto um entre e logo abro a porta sem cerimonia.
- Becca, seja bem-vinda de volta - diz meu pai sorrindo e me abraçando e retribuo.
- Obrigada - respondo - Pai quem era aquele homem na porta?
- Ah ele é o Benjamin Carter, sócio da empresa e meu melhor amigo - responde ele.
Melhor amigo? Tá de sacanagem né? Como meu pai pode considerar aquele porco arrogante melhor amigo? Ele parece mais um monstro do que um sócio.
- Devia escolher melhor suas amizades papai - respondo ríspida e saiu do quarto batendo os pés, e indo para o meu antigo.
Precisava de algo para tirar aquela raiva de mim, e eu sabia o que fazer. Entro no quarto e encontro Thomas deitado na cama.
- Transar. Agora - digo e começo a tirar minha roupa.
Thomas abre um sorriso largo e vem para cima de mim sem o cavalheirismo dele.
(Rebecca na foto)
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𝑶 𝑴𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒆𝒖 𝑷𝒂𝒊
RomanceBecca é divertida, marrenta, linda e muito corajosa. Cursa jornalismo em uma das faculdades da Califórnia. Seu pai é dono de uma das maiores empresas de Jornalismo do mundo, e com isso em vantagem, Becca parte de volta para Nova York para trabalhar...