A noite, eu estava estudando e trocando algumas mensagens com Ben e ele disse que estava tudo bem e que eu não precisava ficar preocupada, mas mesmo assim só aumentava a minha preocupação de que algo estava para acontecer.
Depois de um tempo, Ben foi ver algumas coisas com meu pai sobre a empresa e eu fiquei esperando ele ligar. A chuva rugia lá fora junto com os trovoes, Lucy estava comigo no quarto brincando de boneca já que tinha medo de trovoes e toda criança nessa idade tem então não posso culpa-la.
Então, meu celular começa a toca e vejo o nome Laryssa na tela. E lembrei que fazia meses que não nos falávamos e talvez seja melhor conversar com alguém para esquecer essa sensação ruim. Então, atendi:
- Oi Lary, quanto tempo - digo sorrindo - Como vai as coisas?
- Nada bem - respondeu ela triste.
- O que houve? - pergunto.
- Preciso da sua ajuda, Becca. Mas preciso que venha me ver pessoalmente - diz ela ignorando minha pergunta.
- Mas você mora em Los Angeles terei que ir amanha, não posso ir agora está chovendo demais - respondo.
- Eu estou em Nova York - diz ela - Por favor, Becca. Preciso da sua ajuda.
Suspiro, olho para Lucy. Eu posso ir deixá-la com a Mayumi e ir para ver Laryssa, era isso que eu iria fazer.
- Está bem, onde você está? - pergunto.
Laryssa me explica onde está e desligo já indo pegar o carro. Visto algumas roupas em Lucy e me visto em roupas quentes, entramos no carro e partimos para casa de Mayumi. Chegando lá, Mayumi prometeu que cuidaria de Lucy e assinto, abraço Lucy e beijo sua testa e depois entro no carro indo encontrar Laryssa.
Chegando no hotel, percebo que é meio abandonado. Olho para os lados e não há encontro começo a pensar que ela pode ter errado o endereço, pego meu celular e disco o número dela mas quando ia chamar sinto algo forte bater na minha cabeça e caiu de cara no chão molhado de água da chuva. Minha visão começa a ficar embaçada mas antes de perder totalmente o sentido, escuto uma voz familiar dizer:
- Finalmente essa vadia vai aprender a não mexer com o que é nosso - diz uma voz seguida por algumas risadas.
E então, perco totalmente a consciência.
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Vejo rosto embaçados, gritos, tortura e Ben. Os gritos vinham de mim, eu estava sentindo dor em vários lugares do meu corpo, vi sangue escorrendo e algo afiado perto o suficiente na minha barriga e sabia quais eram as intenções, eram para machucar meu filho. O meu bebe. Os rostos embaçados e as vozes que vinham delas eram familiares mas eu não conseguia distinguir quem realmente era. Senti medo, raiva, dor, tristeza e senti pânico e eu não conseguia gritar por ajuda, estava perdida.
Abro os meus olhos cansados e meus olhos aos poucos param de está embaçados. Dou de cara com um teto imundo e luzes brancas muito fortes iluminavam meu corpo e rosto, olho ao redor e percebo que estou deitada em cima de uma maca cirúrgica, minhas mãos e pês amarrados com cintas. Eu estava completamente suada e imunda, as roupas que eu estava usando não estava mais no meu corpo e agora eram trapos velhos e sujos e minha boca estava tampada com uma fita. Me sentia cansada, muito cansada. Noah chutava algumas vezes e me deu um alivio ao ver que ele estava bem, e percebi que estava cortada em várias partes do corpo mas eram cortes que alguém fez. Tortura, alguém tinha me torturado.
Escuto passos vindo até mim, olho em direção aos passos e vejo uma porta ser aberta. Um homem alto e forte passou por ela, seguido por três pessoas atrás mas tinham a minha altura. Senti medo e o pânico me domava de novo.
- Até que enfim acordou, vadia - disse uma voz familiar mas não consegui ver o rosto porque estava mascarado e a capa preta escondia o corpo da pessoa, e o homem e as outras duas pessoas usavam as mesmas capas mas as mascaras eram diferentes.
O homem alto tirou sua mascara e vi que tinha acertado, era mesmo um homem. Percebi pelo seu jeito de andar e seus músculos quase saindo para fora da roupa, ele era bonito mas o seu ar sombrio deixava ele menos bonito para mim. Ele foi em direção a uma mesa e pegou algo afiado, depois veio em minha direção com uma faca muito afiada e as lágrimas brotavam nos meus olhos.
- Vamos ver se vai aguentar ser torturada de novo - diz a mesma voz.
Então, a faca começou a escrever algo no meu braço e as lágrimas desciam como cachoeiras pelo meu rosto. As vozes riam sem parar do showzinho, e eu me remexia por conta da dor. Mas o homem não parava ele continuava sem parar e ele continuava sua sessão de tortura pelos meus braços.
- Jack, pare - diz a voz e Jack para, a voz dá uma risada maléfica e me olha nos olhos - Faça na barriga dela.
Jack olhava de mim para a pessoa e percebi que não queria machucar o bebe. Olhei para ele suplicando para que ele me ajudasse e que me deixasse ir.
- Jack, faça agora! - rugiu a voz.
Jack não mexeu a faca e nenhuma outra parte do corpo, e o agradeci mentalmente. A pessoa da voz agarrou a faca da sua mão e o empurrou para fora do caminho, Jack bateu as costas com força contra a parede e me olhava pedindo desculpas, virei o rosto chorando de novo. A pessoa da voz começou a escrever algo na minha barriga e a dor me fez gritar mais uma vez.
Olhei para as pessoas presentes na sala. Jack e um par de olhos azuis olhavam para mim e estavam com pena da minha dor e olhei para a outra pessoa que estava olhando a pessoa da faca fazer mais cortes na minha barriga e se divertindo com meu sofrimento. E senti que ia desmaiar mais uma vez, mas desmaiei pensando no meu filho e no Ben.
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𝑶 𝑴𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒆𝒖 𝑷𝒂𝒊
RomanceBecca é divertida, marrenta, linda e muito corajosa. Cursa jornalismo em uma das faculdades da Califórnia. Seu pai é dono de uma das maiores empresas de Jornalismo do mundo, e com isso em vantagem, Becca parte de volta para Nova York para trabalhar...