Uma boneca de açucar

1.5K 168 151
                                    

Neji observou o escritório da Hokage com a sua usual calma

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Neji observou o escritório da Hokage com a sua usual calma. Depois da missão que eles o tinham dado sabia que merecia respostas, mas não era assim que funcionava com governos e militares. Naruto, aquele tolo ingênuo, talvez tivesse tentado arrancar as respostas assim mesmo. Neji não era assim, então apenas encarou Shikaku e Tsunade.

– Foi um imprevisto que não planejávamos – Neji ouviu o cansaço na voz da Godaime. Ela estivera no hospital de Konoha pessoalmente tratando do envenenamento de Kóri nas últimas horas. Neji não era um político, mas ele entendia a base da situação. Sabia que Kóri ser envenenada e morta em Konoha significaria guerra. – Não conseguimos pegar o culpado.

– Quer ajuda dos Hyuuga? – Neji perguntou mesmo sabendo que não era o caso. Haviam se passado muitas horas pra localizar um envenenamento de fora. Tsunade balançou a cabeça e Neji pensou que não era bom a Hokage parecer tão abatida na frente de um subordinado.

– Queremos saber como Kóri reagiu lá embaixo durante a luta. A Imediata está fora de perigo, então nosso plano seguirá como antes. – Shikaku disse a Neji, claramente com menos vinculo do que a Hokage com a situação. – Você disse algo sobre ela ser implacável antes. Confirma?

–Algumas perspectivas mudaram. – Neji fora escolhido por ambos para investigar Kóri de perto. Ganhar a confiança dela após provocada, se possível. Era uma suposição de Shikaku que Kóri tendia a lidar com pessoas de instintos hostis e passionais. Fora uma aposta perigosa que resultara no encanamento de implacável de Neji. Talvez um ou dois anos atrás aquele ainda fosse ele, mas a sua luta com Kóri, a crueldade dos golpes que poderiam tê-la matado, deixara seu coração retumbando de aflição a luta inteira. – Ela é implacável e não parece muito sensível aos sentimentos humanos. Pouca empatia. Esse era o diagnóstico que eu a tinha com o contato prévio, mas durante a luta de hoje... Ela estava lutando limpo. Pretendia que fosse uma luta amistosa, quase um treino com floreios demais, e só atacou a sério quando eu a tirei do sério. Uma pequena ponta de impulsividade que vem junto com o gênio, eu diria, já que o ataque que ela usou também me deixou muito ferido.

Muito, mas não fatalmente. A ninja médica que cuidou dele disse que ela errara todos os pontos vitais por milímetros e que aquela precisão tinha que ser totalmente proposital. Kóri estivera num ponto impulsivo de raiva, mas mesmo assim fora doentiamente precisa. Ele tinha que lhe dar créditos. Ela era genial.

– Suas perspectivas sobre o Kazekage continuam as mesmas?

– Não o vi atualmente. É como eu disse, no passado ela atendia a uma menção da voz dele. Ela estava aflita na luta entre Gaara e Lee, então ela realmente se preocupa com ele.

Neji impediu pensamentos inconvenientes e antigos virem a mente. Esquecer os olhos cor de anil assim como os cabelos azuis. Kóri sempre fora perturbadoramente chamativa ao mesmo tempo que era habilidosa em passar desapercebida. Naquela época, eles eram em quatro. Um esquadrão completo, em forma de gennins, algo inédito em muito tempo. Isso os transformara em alvos na competição; alvos inalcançáveis.

Sentakushi: Akai Ito Onde histórias criam vida. Descubra agora