↬𝓒𝓪𝓼𝓪𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓹𝓸𝓻 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓻𝓪𝓽𝓸 - 𝓪𝓶𝓸𝓻 𝓹𝓸𝓻 𝓪𝓬𝓪𝓼𝓸↫

↬Capítulo I: O começo↫

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ღNarutoღ

Hoje era mais um daqueles dias chatos em que tinha que vir para a empresa para aprender tudo com o meu pai, ele decidiu que estava na minha hora de aprender pois em breve eu lhe sucederia, já tinha feito um ano desde que eu estava aprendendo todas as normas e regras.

Pelo bem da empresa eu tinha que continuar tentando ao máximo, meu pai e minha mãe esperavam por isso, que eu fosse capaz de gerir a UZUMAKI'S tão bem quanto eles.

Na verdade tudo estava indo bem demais, até o meu pai anunciar o jantar em família, é claro meus avós também estariam lá, eu era o irmão mais velho portanto a responsabilidade de dar continuidade ao legado da família e da empresa era minha.

Eu tinha dois irmãos, Karin era a mais fechada, e também a mais parecida com a mamãe, seus cabelos ruivos e o seu temperamento eram sem dúvida herança de dona Kushina, Konohamaru era mais alegre, e o diferente, era o único dos irmãos com o cabelo mais escuros, e eu era o balanceamento dos dois, o equilíbrio perfeito, em aparência eu era mais parecido com o meu pai, loiro dos olhos azuis, a única coisa que me diferenciava eram seis marquinhas nas minhas bochechas, que me tornavam único. Por onde passávamos várias mulheres se derretiam e suspiravam para nós.

Certa vez uma funcionária louca se jogou na frente do meu pai querendo beija-lo, mas os seguranças a retiraram rapidamente, minha mãe após saber desse evento ia nos visitar na empresa quase toda semana, quando o assunto era em relação ao papai ela era muito ciumenta, bom e ele nem se fala, um dos empresários cantou a minha mãe durante uma reunião e o meu pai quase acaba o contrato por causa daquilo, a história deles envolvia muito mais que amor, era o medo de perderem um ao outro, era uma linda história de amor, queria viver uma história assim algum dia.

Após saímos da empresa fomos direto para nossa casa, meus avós já estavam lá, meu avô Jiraya era um escritor famoso, mas seus livros só tinham conteúdos obscenos, minha avó Tsunade era dona e diretora de uma grande escola, e assim como a mamãe o temperamento dela era extravagante, ainda bem que o meu pai Minato, puxou ao meu avô no lado calmo, se ele e a mamãe fossem explosivos tenho certeza que um dos dois já tinham ido parar na cadeia

No jantar em família meu pai faz um anúncio que nos pega completamente de surpresa. Nossa empresa estava correndo risco de perder parte dos seus bens por causa de uma nova empresa que vinha crescendo e se estabelecendo rápido demais. A Uzumaki's era a maior rede empresarial do Japão, em segundo lugar estava a empresa Hyuuga que também era nossa parceira comercial. Mas por causa da nova empresa que surgiu as ações das duas empresas caíram e isso era preocupante para nossos negócios.

— Então eu e o Sr. Hiashi chegamos na mesma conclusão. - meu pai disse.

— E qual foi querido? - minha mãe perguntou. E então ele voltou seu olhar para mim e todos o acompanharam seja o que fosse não seria algo bom, pelo menos não para mim.

— Ele propôs um casamento contratual!

— O quê? - perguntei me levantando da mesa. - Não e não, não vou assumir a responsabilidade de me casar só para salvar a empresa! - falei.

— Infelizmente vai Naruto. - meu pai disse. Eu bufei batendo o punho na mesa.

— Naruto se comporte, você não é mais uma criança! - minha mãe disse.

— Ele ainda é uma criança mãe! - Karin falou

— Fica quieta Karin que a conversa não chegou no chiqueiro. - falei ríspido.

— Tem razão ela chegou no galinheiro! - respondeu risonha.

— FIQUEM QUIETOS VOCÊS DOIS! - minha mãe gritou e nós dois paramos.

— Ora Naruto, talvez não seja tão ruim assim. - meu avô falou.

— Seu avô tem razão querido, não custa tentar! - minha avó falou

— Ora vocês não entendem, não precisaram casar sem amor, como me casarei com alguém sem amar essa pessoa?? Isso é tão ridículo! - falei, me sentei novamente na cadeira e coloquei a cabeça entre as mãos.

— Pai, Mãe, obrigado. Você não deveria responder seus avós assim Naruto. - meu pai falou. - não se preocupe, o casamento contratual é de apenas dois anos, podem se separar depois que tiver passado esses dois anos.

— Ficarei preso a alguém por dois anos. - resmunguei para mim mesmo. Meu pai sorriu triunfante.

Me levantei e fui para o meu quarto, eu realmente ia me casar com alguém que tinha cortado os laços a muito tempo, eu nem lembrava mais como ela era, nós éramos amigos inseparáveis, mas um certo dia tudo mudou entre nós e então viramos completos estranhos, já fazia muitos anos que eu não a via, como poderia encará-la nos olhos depois de tanto tempo?

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