CAPÍTULO 02

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Eu já não estava mais dando conta da minha vida

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Eu já não estava mais dando conta da minha vida. Achava que sair de Dallas e tentar a vida em Los Angeles seria mais fácil, mas estava se tornando um inferno. Dois meses ali e eu estava querendo voltar para a casa nem que fosse andando, pois eu não tinha dinheiro nem para pegar um ônibus mais. Consegui gastar o pouco que havia herdado da tia Luci quando ela faleceu, a seis meses atrás, e ainda não havia conseguido vender a pequena propriedade que ela havia me deixado em Dallas, e eu também não podia voltar para lá porque todo meu dinheiro estava no aluguel de um quartinho de beco naquela cidade, e eu ainda não havia recebido meu salário nem minhas gorjetas do bar que estava trabalhando. Era tão pouco dinheiro, mas me fazia tanta falta, e aquele bar era o melhor que eu havia conseguido naquela cidade.

E para piorar eu estava prestes a perder aquele meu único emprego. Depois de três brigas naquele mês o senhor Thompson já havia me colocado sobre aviso e que na próxima briga, ou reclamação de qualquer cliente, eu estaria na rua. Porém eu sabia que eu estava com os dias contados. Tomas estava me perseguindo a duas semanas, eu estava tentando ser simpática ao negar suas investidas e tentativas de me levar com ele. Eu sabia muito bem o que ele queria comigo, e isso me aterrorizava, ele era um ogro nojento e eu jamais sairia com ele, e isso já havia rendido duas das três brigas que eu havia me envolvido, a outra foi com um forasteiro que tentou me agarrar no meio do bar, o segurança o tirou a força, e logo depois o próprio segurança foi mandado embora por tirar um cliente de dentro do bar.

Eu estava de saco cheio de tudo aquilo, mas não tinha o que fazer, não tinha para onde ir, eu ainda precisava do que ganhava no bar para pagar o aluguel naquele fim de semana, se não seria despejada e eu ficaria na rua.

Sentei no degrau das escadas do beco escuro para chorar, pelo menos ali sabia que ninguém poderia me ver e me ouvir, pois quem se atreveria em entrar em um beco escuro àquela hora da madrugada?

Foi então que fui surpreendida por um vulto masculino que se aproximou com calma de mim, mas quando vi ele já estava parado em pé ao meu lado, me assustando ainda mais. Mas foi quando seu rosto encontrou uma fresta de claridade que vinha da cozinha do bar que identifiquei quem era.

NÃO APEGUE-SE - Regras Do Jogo 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora