Amor por acidente. (Book two)

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Eu havia acabado de sair do trabalho, e estava chovendo, tanto que a ida para o carro foi dificultada. 

Meu celular não parava de vibrar no caminho para casa, e com isso eu acabo cedendo a minha curiosidade e estacionando o carro para ver as notificações que chegava ao meu aparelho. 

Havia algumas páginas no instagram e twitter me marcando em publicações sobre a nova música de Demetria. Parece que era sobre o fim do seu noivado com o filho da puta do Max. Eu digo isso não só porque ele foi culpado pelo meu fim com ela, mas também pelo que ele fez. Usar Demi para subir em sua carreira foi a coisa mais baixa que alguém poderia fazer na carreira e na vida. 

"Demi Lovato lançou sua nova música, "Still Have Me", na última quarta-feira. A canção foi divulgada dias após o fim do noivado da cantora com o ator Max Ehrich.

"Still Have Me" é uma balada ao piano e traz uma letra profunda e emocionante. Demi postou a faixa pelo Instagram, com uma legenda onde mostrou estar se recuperando do término do seu relacionamento: "A música sempre está lá por mim...

Mas sabemos que não foi apenas esse relacionamento que terminou de forma inusitada. Algum tempo atrás, a cantora "terminou" seu relacionamento de pouco mais de um ano com a, agora, enfermeira S/N, de uma forma totalmente misteriosa. 

Fontes até especulam que essa música não foi para seu ex noivo e sim para sua ex namorada. Será mesmo que a cantora e atriz compôs essa letra pensando em alguém? É o que todos os fãs querem saber."

Será que esses sites e páginas nunca iriam me esquecer? Eu tinha seguido em frente e Lovato também havia feito isso. Mas parece que eles gostam de parar no tempo e continuar cutucando uma ferida que hoje já estava cicatrizada. 

Ligo o carro novamente e sigo o caminho para casa. Mesmo sabendo que Julie não estaria lá, por causa do trabalho que fez com que ela tivesse de viajar, eu ainda queria poder chegar em casa, tomar um banho e ver como minhas cachorras estavam, e como conheço elas, estariam deitadas nesse exato momento em minha cama enquanto ouviam a chuva bater na janela. 

Claro que não me importava com isso, e até achava fofo o modo que Laila tinha medo da chuva, a Maggie apenas acompanhava ela e ficava de companhia. 

Chego em casa e ao desligar o carro, vejo a cortina da sala mexer, imagino o que estava acontecendo, mas vejo uma sombra preta, pequena, aparecer e sorrio ao ver a cachorra menor ali. Ela certamente estava com medo. 

Desço rapidamente do carro e corro para a porta de entrada e destranco a mesma enquanto aciono o alarme do automóvel e logo depois entro e retiro o casaco que cobria meu braços. Hoje estava mais frio e isso só me fez querer um banho quente. 

As cachorras começam a pular em mim e eu deixo a bolsa no sofá e vou para a cozinha. Bebo um copo de água e aproveito para trocar a água delas e colocar ração para as mesmas. Mesmo que elas não quisessem, eu deixei um pouco em cada pote para caso elas sentissem fome. 

Faço um pouco de carinho nelas e logo subo em direção ao quarto e sinto o celular vibrar no bolso da calça, que foi o lugar que coloquei antes de sair do carro. Não estava afim de ver mais uma notificação sobre a nova música de Demi. Apenas queria tomar um banho e vestir meu pijama e deitar na cama. 

Tiro o celular do bolso e coloco o mesmo para carregar, e ando em direção ao banheiro, tirando minhas roupas. Ligo o chuveiro e enquanto espero a água esquentar volto para frente do espelho e prendo meu cabelo em um coque firme e olho o meu reflexo. Eu estava mesmo acabada.

Os dias no hospital estava acabando com o pouco de sanidade que eu tinha. A falta de profissionais estava gigantesca e não demoraria muito até o hospital fechar as portas. Mas como uma profissional, eu não iria desistir, ainda existia esperanças, até mesmo porque os pacientes ainda mereciam toda a ajuda possível. 

Entro no banho e deixo a água quente cair em minhas costas e sinto um alívio ao sentir os músculos do local começarem a relaxar. 

Pensar em tudo que já passei para chegar até aqui é de certa forma assustador. 

Meu celular começa a tocar e eu ignoro, apenas continuando meu banho e tentando relaxar o máximo que conseguia. Assim que termino, me seco e enrolo o corpo em uma toalha e vou até a bancada e pego minha escova de dentes e escovo os mesmos e ao entrar no quarto, o celular toca novamente e eu vou até ele e vejo que havia algumas mensagens de minha família, outras de Julie e algumas notificações do Twitter e Instagram. 

Atendo a ligação ao ver que se tratava de Julie e coloco o aparelho no viva-voz. 

-Achei que não iria atender. -Escuto sua voz e reviro os olhos com a primeira fala da mulher do outro lado da linha. 

-Oi meu amor, tudo bem com você? Comigo está tudo bem, obrigada por perguntar. -Digo de forma irônica e um pouco alto para que ela pudesse ouvir enquanto ia até o guarda-roupa para pegar meu pijama e vesti-lo. 

-Desculpa. Mas é que você não atendeu, fiquei preocupada e já ia ligar para o hospital se você não atendesse essa. -Ela diz e eu sorrio com sua preocupação. -Isso é culpa sua, por ter me mimado e sempre ter atendido as ligações de primeira. 

-Eu estava tomando banho. -Termino de me vestir e coloco a toalha no banheiro e desligo a luz do cômodo e saio, indo em direção a minha cama e deitando na mesma. -Cheguei cansada e aqui está chovendo, então fui direto para o chuveiro para poder tomar um banho quente e não ficar resfriada. 

-Queria estar ai logo, aproveitando o tempo chuvoso e vendo série com você. -Escuto o barulho de algo caindo e franzo as sobrancelhas com o barulho. -Droga.

-Deixou outra lente da câmera cair? -Pergunto e ela concorda e eu rio de sua frustração. -Nunca vi mais desastrada na vida. 

-A única pessoa mais desastrada que eu nessa relação é você. Ainda bem que não comete erros com seus pacientes. -Ela comenta e eu suspiro em forma de frustração. -Qual é, sabemos que é a verdade.

-É, mas não precisa lembrar disso sempre. Eu sei que sou péssima e que já devo ter me cortado pelo menos umas treze vezes enquanto cozinhava para você. -Digo de forma cansada e assobio para que as cachorras viessem para o quarto. -Eu to cansada. Se eles não arrumarem logo mais profissionais para o hospital, sinto que vou acabar pedindo demissão.

Chamo as cachorras para subir na cama e poderem dormir. Entro debaixo das cobertas e desligo as luzes e fico assim, conversando com Julie e fazendo carinho nas cachorras, até conseguir dormir.

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Mais um capítulo, dessa vez um pouco maior, para que vocês não sintam falta. 

Eu ando que nem S/N, cansada e só querendo dormir, mas ainda arrumo tempo para minhas cachorras. 

Se sentirem falta, tem outras histórias para vocês. E eu estou tentando fazer mais quatro, uma com uma leitora daqui, que me deu uma super ideia, e que vou começar a postar em novembro. 

Outra estou fazendo com uma amiga e vou postar ano que vem, e o enredo vai ser foda. Tem a bem clichê que até vai parecer hétero, mas eu me recuso a escrever, então vai ser bem melosa com um dos meus casais preferidos de Legacies. 

E ainda tem uma, de um sonho que tive nessa semana, e que eu estou desenvolvendo também, com outro casal de Legacies. 

Muita coisa kkkkk.

Votem e comentem.

Beijos bb's lindos do meu coração.