Porta

258 27 1
                                    

Capítulo II


Porta


Que porra de nick era aquele Uravity, que pessoa em sã consciência usa nick desse em um jogo? Sentiu a vontade de jogar o celular na parede, mas lembrou-se que não tinha dinheiro para comprar um novo, segurou o impulso. Aquele recorde de cinquenta milhões de pontos foram conquistados com muitos sacrifícios, Bakugou passou 24 horas de um domingo inteiro para conseguir chegar a esse novo recorde, seus pulsos doíam pelo esforço repetitivo, e seus olhos lacrimejavam pelo tempo olhando para tela do celular. Mesmo com seus pais ainda dormindo, ele não segurou um grito, que acordou quase toda vizinhança.

Pisando duro pelo quarto, seus olhos rubros não conseguiam se focar em qualquer coisa do quarto, quem era essa Uravity? Não se lembrava de nenhum jogador com esse nome no jogo, ou, melhor jogadora. Novamente esse pensamento não saia de sua mente, cada instante sua mente desejava sabe qual era nome da pessoa responsável por tirar o seu primeiro lugar no rank. Até ignorou o ronco que saiu de sua barriga, fez que seu rosto ficasse levemente avermelhado.

Se surpreendeu ao escutar batidas fortes na porta.

- Bakugou Katsuki, pare com essa mania de gritar, se não os vizinhos vai chamar a polícia, está me escutando. – A voz de sua mãe, era firme e forte, o loiro até imaginava a carranca de raiva da progenitora, provavelmente um merda de vizinho tinha ligado para ela, reclamando do grito de poucos minutos atrás.

- Eu escutei velha. – falou um pouco mais alto que queria, mas não conseguiu esconder sorriso.

- Se você me chama de velha de novo, eu vou arrombar essa porta moleque, dá uma boa surra em você. – o controle de Mitsuki tinha sumido com facilidade, algo que não espantou Bakugou.

- Desculpe, velha. – falou se deliciando em irrita-la mais, esperando que a porta fosse ao chão, em poucos instantes.

Porém uma terceira figura entrou na discussão, para evitar uma briga de proporções catastróficas.

- Querida, converse com ele amanhã. – disse Masaru com um tom conciliador. – Bakugou para de provocar a sua mãe. – o loiro escutou o tom de reprovação pelas suas atitudes, apenas bufou indiferente.

Bakugou agradeceu que existia uma porta, entre ele e sua amada mãe. 

Love GamesOnde histórias criam vida. Descubra agora