Um Bruxo No Continente

II :DE VOLTA A KAER MORHEN

Cerca de 5 dias depois, divisa de temeria com kaedwen:

Framboesa sabia o caminho de casa muito bem, o fazia anualmente todos os anos já fazia mais de uma década, mas Elias não se preocupava se a égua sabia o caminho, se preocupava se alguém o seguia, após a 3ª guerra nilfgaardiana, onde depois de muita resistência os reinos do norte caíram diante das tropas negras, temeria só se manteve como temeria dado um tratado de rendição assinado pelo próprio imperador, o resto do norte agora era nilfgaard e isso era perigoso para bruxos, desde que o imperador descobriu que o lendário lobo branco escondeu que a herdeira do sangue antigo e do trono de nilfgaard, cirilla, estava de fato viva, todos os bruxos estavam sendo caçados e interrogados a respeito de onde ela estava, claro que a maioria não tinha nada a ver com o bruxo de rívia em questão mas um capacete negro raramente se importa...

Os caçadores estavam sendo caçados.

Era noite e Elias tinha preparado acampamento dentro de uma caverna que ele conhecia bem e que dificilmente seriam vasculhadas em busca de bruxos, era uma toca de manticora, uma que ele matou a cerca de 2 anos, mas não avisou ninguém, a noite se seguiu silenciosa até que Elias desperta silenciosamente, Framboesa estava inquieta e ele sentiu exatamente o porquê.

Nekkers, um grupo de 5, estavam se movimentando por baixo da terra e iriam atacar a qualquer momento, Elias dá um salto e desembainha sua lâmina de prata mas não rápido o suficiente para escapar das garras de um dos monstros, o corte foi superficial, mas se não fosse tratado rapidamente poderia causar muitos problemas, Elias tinha que ser rápido, os outros nekkers surgiram para o ataque, mas com um signo de quen Elias se defendeu dos ataques e cortou a cabeça de 2 deles com um golpe giratório da espada e repeliu os outros 2, restavam 3 a serem mortos e Elias não tinha muito tempo, usando um signo de igni ele ateou fogo no que lhe causara o ferimento enquanto se esquivava dos ataques do nekker à sua direita, estava cercado, tinha se colocado de costas a parede da caverna para não ser emboscado por trás, mas isso lhe custou espaço para ataque, o fogo finalmente consumiu a vida do nekker que lhe arranhou, deixando apenas dois para serem eliminados, com muita concentração, Elias olhou fixamente nos olhos das duas criaturas e com suas mão fez uma série de movimentos que simbolizavam axii, deixando ambos temporariamente confusos e abertos a um ataque da espada que decepou ambos com um único corte.

Elias sucumbiu no chão de exaustão após o uso de tanta magia, mas antes de perder a consciência, alcançou sua bolsa e de dentro dela tirou dois frascos, um com um líquido alaranjado e um com um liquido esbranquiçado de cheiro forte.

- uma andorinha E um pouco de gaivota branca para curar e não passar dor demais.

Pensou ele. E assim, voltou a dormir ao lado de sua égua.

na manhã seguinte, Elias acordou com dores aonde havia sido o ferimento, mas já estava cicatrizando dado a superficialidade do ataque, montou em Framboesa e seguiu caminho, escondendo a entrada da caverna na saída, seguiu por mais alguns quilômetros, até a entrada de uma ravina encoberta de troncos, ele assoviou o som de uma andorinha e o caminho se abriu magicamente, Elias seguiu rapidamente e logo atrás dele, o caminho se fechou da mesma forma que abriu, a distância, Elias já podia ver o castelo e as torres de vigilância seguiu com mais calma até as torres onde dois bruxos o avistaram e disseram.

-Alto! Quem vem lá!

- Aqui é Elias de temeria, bruxo da andorinha!

- Pois bem Elias, entre os portões, bem-vindo a kaer morhen!

Elias dentro de kaer morhen, a escola da andorinha, a segunda ordem dos bruxos, se sentia em casa. Uma unificação de todas as escolas, a do lobo, do gato, do urso, da víbora, do grifo e da manticora se uniram em uma nova bandeira. Era tradição todo inverno os bruxos se reunirem naquela fortaleza, onde bruxos de todo o continente se reúnem e comemoram suas vitórias, choram seus mortos e recuperar suas feridas.