V :RAÍZES

4 0 0
                                    

Após sair da taverna e estrear sua pistola, Elias se questionou se o emissor do contrato ainda estava vivo ou morrera pelas mãos do grupo que ele acabara de enfrentar a poucos minutos atrás.

Ele decidiu ler melhor o contrato, ele dizia:

"procura-se mercenário ou grupo de mercenários para lidar com rebelião em dol blathanna e região, mais informações e recompensa na junta nilfgaardiana mais próxima de posada inferior.

Recompensa: 50 orens por cauda de esquilo, caso captura ou prova de morte do líder da rebelião: 300 orens."

Realmente era um serviço bom, apesar de colocar um valor bem baixo pela cabeça dos rebeldes, quem sabe com a captura do líder eu não consigo um preço maior per capita, pensou o bruxo a caminho da guarnição. Após o conflito alguns minutos antes, Elias senta que realmente uma vodca ajudaria ele a desligar um pouco para se preparar para o que quer que ele viesse a encontrar naquela maldita floresta, ele resolve parar no primeiro bar que ele encontra, a margarida bêbada, ao entrar, o bruxo vê os tipos comuns que esperava de uma taverna, homens e mulheres de ambas as raças embriagados ou comendo, ele se sentou no banco frente ao balcão onde uma jovial e esbelta elfa de longos cabelos negros o atendeu dizendo:

- Bem-vindo a nossa humilde taverna mestre bruxo, como podemos servi-lo?

Disse ela olhando fixamente para os lábios pálidos de Elias enquanto ele a encarava com seriedade.

- Vodca, barata, por gentileza.

- Ok você gosta do básico então. Prazer meu nome é Nathirra, e o seu, qual é?

- Elias de Teméria.

Ele respondeu calmamente antes de virar o frasco da bebida ardente em sua boca, após esse ato, ele deixou 5 orens na mesa, se levantou e foi embora.

-Poxa, sem nem dizer tchau Elias?

Exclamou Nathirra em tom de arrependimento.

-Nos vemos por aí.

Sussurrou ela, sabendo que apenas um bruxo conseguiria ouvi-la.

Depois de cavalgar alguns minutos pela região, ele vê ao longe a bandeira negra com o sol estampado que representava Nilfgaard, ao chegar ele anuncia sua presença e intenções, os soldados meio desconfiados levam ele até o chefe da guarnição, ao chegar, Elias mostra o papel do contrato e o chefe olha para ele e diz:

-Você sabe quantos corpos de mercenários encontramos com esse mesmo folheto no último mês? Nove, nove pobres malditos morreram porque caíram na lábia do primeiro anão que ofereceu cerveja para eles, muito prazer mestre bruxo, eu sou o chefe de guarnição Belkinvan Girshu, eu postei o contrato nos rebeldes.

- Eu conheci o tal taverneiro e os associados deles, você tem 6 corpos de não- humanos para buscar na taverna flor da meia-noite em específico, podemos dizer que meu trabalho já começou? Eles foram 300 orens.

- Bem que eu ouvi falar que esses novos bruxos eram eficientes HA! Sim mestre bruxo, os seus 300 orens pelos 6 da taverna estarão separados em breve, agora, algum deles deu alguma pista de aonde é o acampamento?

- Estou trabalhando em adquirir pistas e rastreá-los sr Girshu.

- Certo, mais um aviso, alguns elfos andam sumindo na mata recentemente e barulhos muito curioso ocorrem na noite, no dia seguinte o que a gente encontra dos corpos está preso em arvores que não estavam lá no dia anterior

-Humm isso tem cara de lechen, vai ser mais caro

Já era de conhecimento comum que, em caso de negócios com os nilfgaardianos, principalmente com os militares, quanto menos informações que possam tirar trabalho seu você puder dá-los, melhor para sua bolsa de ouro é.

Um Bruxo No ContinenteOnde histórias criam vida. Descubra agora