IV :CONTRATO EM DOL BLATHANNA

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- Esse vai ser um ano bem curto para mim, droga! Devia ter cobrado mais da droga do anão.

-Para de reclamar Elias você fez parte de descobertas impressionantes num espaço de menos de um ano, espada de fogo, canhões de mão, a porra do aço, você foi literalmente o bruxo mais bem equipado de toda escola da andorinha antes de disseminarem os equipamentos novos para os bruxos.

-Está, eu sei dra Shani, agora me diz, posso voltar a ação?

- Sim está liberado, firme, forte, resistente as poções, reflexos na velocidade apropriada, pode ir.

Aliás seguiu para o estábulo donde Framboesa estava, Elias monologou a ela:

-É Framboesa, ficamos muito tempo dessa vez em Kaer Morhen, espero que o encarregado tenha deixado você se exercitar bem, carregaremos um pouco mais de peso a partir de hoje, eu passei na parede de contratos e vi alguns interessantes, aparentemente nos ducados nilfgaardianos os scoia'tael tem aparecido com mais frequência e atacado alguns vilarejos, Quimeras Imperiais e comuns estão causando problemas no Oeste de kovir, pode ser lucrativo.

Cerca de algumas horas depois, graças aos teleportadores de Kaer Morhen, Elias estava em posada inferior, dol blathanna, terra dos elfos livres, ele estava lá pelo contrato dos elfos que estavam causando problemas nas regiões próximas. Chegando a taberna local, a qual tinha uma espalhafatosa placa escrito flor da meia-noite, lá dentro haviam mesas onde alguns humanos e elfos estavam sentados, Elias se aproximou do taberneiro que era um anão careca com uma muito trançada barba ruiva e ao olhar para ele o anão disse:

- tá aqui pelo contrato na cabeça dos rebeldes?

- Sim, eu estou.

Respondeu Elias.

- O responsável pelo contrato tá ali nos fundos.

-Obrigado

Ao que Elias se direcionou ele ouviu o anão cuspir no chão, Elias sabia que anões não tinham preconceito com mutantes, então aquilo só podia significar problemas...

Ao sair pela porta dos fundos Elias encontrou exatamente o que ele esperava, um grupo de 3 anões com machados e 2 elfos com sabres, eles o olharam com desdém e um dos elfos se aproximou e disse:

-Você veio pelo contrato nos rebeldes? Mutante.

- Sim, o taberneiro disse que um de vocês era o contratante.

Houve um coro de risadas abafadas entre eles e o elfo voltou a falar:

-Sim, claro, esse seria eu no caso, meu nome é Duharlor e esses a minha retaguarda são meus associados, estamos muito preocupados com a situação desses rebeldes e os problemas que eles poderiam causar ao bom povo de dol blathanna.

Enquanto o elfo falava Elias concentrava seus sentidos, ele sabia que algo estava errado, só não sabia o que, ele aguçou sua visão em busca de mais "associados" do elfo, focou sua audição para ouvir ao redor, se concentrou em seu olfato para sentir melhor qualquer odor e lá estava, cheiro de sangue, no chão, nos pés dos não-humanos a sua frente.

O cheiro estava sumindo, provavelmente o corpo não estava mais lá, pensou o bruxo com toda a certeza do mundo de que aqueles não eram os contratantes, muito provavelmente eram parte dos rebeldes que não ficaram felizes no contrato em suas cabeças, era uma cilada e uma oportunidade, ambos embrulhados num beco escuro no pôr do sol.

- Certo sr Duharlor, primeiro gostaria de algumas informações sobre meus alvos, sabe quantos são? Aonde acampam? Se tem algum patrocinador dessa facção? São scoia'tael legítimos ou apenas um grupo que tomou o nome para si?

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