LIGADOS PELO DESTINO

golpe

  Andrew se viu no seu pior mes e não era por culpa dos seus pesadelos, Meredith habitava em seus sonhos, ele não entendia o por que daquilo, ele nunca foi assim, de se sentir atraído e fascinado por nenhuma mulher, mas Meredith e toda sua delicadeza com seus desenhos,  o ontrigava, o modo como ela tratava cada desenho, o respeito dela com cada peça

Andrew aproveitava as corridas pela manhã para trocar uma ou duas palavras com Meredith fora do trabalho, ele analisava ela com cuidado e sempre descobria algo novo, como suas sardas que ele só via pela manhã durante as corridas mas que no trabalho ficavam escondidas em baixo da maquiagem, Andrew se sentia meio louco

  Andrew saiu do escritório e decidiu descobrir o que realmente vinha consumindo seus pensamentos

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- Meredith? – Ligia entrou

- oi – ela parou de tocar

- a um homem querendo falar com você

- qual o nome?

- ele diz se chamar Shakespeare  

 Meredith riu da brincadeira, o que Andrew estaria fazendo na sua casa a essa hora?

- pode mandar ele entrar Ligia – ela pediu

- tem certeza? Quem nesse mundo e chama Shakespeare?

- não e esse seu nome, eu sei quem é 

- tudo bem – Ligia saiu

 Meredith se perguntou por que ele não disse seu nome certo?

- boa noite – Andrew entrou no escritório com um buque de rosas azuis

- boa noite poeta – Meredith sorriu

- rosas – ele entregou 

- obrigado – ela inalou o cheiro mais doce e puro que já havia sentido

 - uma das minha perguntas foi respondida – Andrew murmurou

- e qual era? – ela perguntou

- quais os quatro instrumentos que você toca, já descobri um, quais os outros?

- violoncelo, flauta sax e o piano

- por que decidiu estudar eles? – Andrew perguntou

- na verdade eu não queria – Meredith riu

- então?

- meu pai, ele me fazia estudar essas coisas

- e quais os cinco idiomas?

- italiano, francês, inglês, espanhol e grego

- uma menina talentosa – ele soltou

- menina e sua vovozinha – ela reclamou – desculpa, você e meu chefe

- aqui não – ele sorriu – desculpe pelo menina, não e para ofender

- tudo bem

- eu vim lhe convidar para jantar comigo

- hum... eu não posso sair

- por que?

- prometi a minha amiga que esta morando comigo, que iriamos comemorar o primeiro mês de trabalho dela

- então você vai sair com ela?

- não, ela tem trabalho muito cedo, vamos apenas jantar aqui, e tomar um bom vinho, talvez comer trunfas – Meredith falou – você pode ficar

- eu não quero me meter

- e um convite, fique para o jantar, como você disse seria ate bom, essa casa em geral e vazia