Meredith voltou para o escritório e sentou novamente ao piano, ela ficou imaginando como seria se Andrew a tivesse beijado, ela sentia seu corpo queimar pelo desejo insaciado, agora além de Andrew está dormindo seus sonhos, o cheiro dele dominava todo o escritório
- ele vai me deixar louca - ela levantou e pegou uma rosa do vasoMeredith subiu cheirando, ela pegou um dos seus livros favoritos e a guardou ali, depois foi para o banho tentando acalmar o calor que subia por seu corpo, tudo o que passava ma mente de Meredith era "eu preciso beijar ele"
Ela acabou dormindo com esse pensamento, e sonhando com Andrew, com sua voz rouca e os beijos que ela ainda não conhecia, AINDA por que ela sabia que precisava disso, Meredith precisava de lembranças melhor que as que tinha dos unicos dois caras que transou na vida, e Andrew parecia ser muito bom no sexo, pelo menos era isso que Meredith achava
- merda - Meredith saiu da cama tropeçando em algo no chão, ela olhou a hora no celular, se não fosse rapida acabaría chegando atrasada
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As cinco e vinte e dois da manha Andrew sentou atordoado em sua cama, nunca seu sonho tinha sido tão nítido a menina de olhos cor de ceu o fitou por um breve segundo, ele sentiu a compaixão aquecer seu peito naquele breve encontro de olhar, mais a dor o consumiu ainda mais rápido do que seu coração era capaz de suportar, seus pais estavam caídos diante dele, ele ouviu o balbuciar de sua mãe que lhe falava em italiano.
- ahr – ele saiu da cama xingando o maldito que fez tal atrocidade, ele mataria o desgraçado se o visse, ele pagaria, seria olho por olho, quem fez tirou o que Andrew mais amava e ele tiraria do covarde o que ele mais amasse seja quem for ele fara um dia, era uma promessa que ele havia feito aos pais naquele dia, seu aniversario de treze anos, Andrew já estava vestido para sua corrida, ele colocou os fones e desceu as escadas seu humor estava dos piores, ele agradeceu quando não encontrou Meredith no caminho, não queria conversar com ninguém naquele momento.
Como todos os dias as sete já estava caminhando em direção a sua sala, Paula lhe saudou com um caloroso bom dia, Andrew se limitou a um aceno, ela lhe falou sobre a reunião com um dos fornecedores, ele mandou adiar com uma voz grave e mal-humorada, Paula não insistiu ela já conhecia aquele humor dele, sem mais uma palavra ela saiu, Andrew serviu-se de uma considerável dose de whisky puro, ele secou o copo em dois goles, não ajudou em nada sua raiva, ele atirou o copo na parede amaldiçoando o homem que fez isso com seus pais, ou assim ele o declarava, um homem, poderia ser uma mulher, um animal qualquer ser sem coração que deixou uma criança sem os pais, Andrew ouviu uma batida na porta
- vai embora – ele gritou
- Andrew sou eu – ele reconheceu a voz doce de Meredith, ele não queria ver ninguém
- vai embora
Não ouve resposta, Andrew não queria destratar Meredith, ela não tinha culpa, ele se arrependeu de ter mandado ela ir embora ao mesmo tempo, ela ficaria magoado por sua arrogância, ela tinha razão ele era um idiota arrogante, mais ele não queria falar, não com ela, Andrew pegou o celular e ligou para seu advogado
- Andrew – o homem atendeu
- Carlos, eu quero que contrate os melhores malditos detetives do mundo, quero que reabra o inquérito da morte dos meus pais, vá buscar no inferno mais descubra quem os matou
- o que aconteceu?
- faça o que mandei, não importa como consiga – Andrew mandou
- eu vou fazer – Carlos deu um suspiro – você sabe que já tentamos de todos os lados
- não importa, volte aquele maldito lugar olhe aquelas malditas fitas um milhão de vezes, temos um mundo de tecnologia em nossas mãos, ele não e um fantasma, eu não comprei aquele lugar por nada
- eu vou fazer o possível
- não e o suficiente, faça o impossível – Andrew desligou sem mais nenhuma palavra, ele caminhou ate a mesinha e se serviu de mais um grande copo de whisky.
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Meredith não conseguiu encontrar um sentimento compatível com o que estava sentindo, ele a destratou em uma única frase, o Andrew frio e arrogante do primeiro dia estava de volta, ela se repreendia, ela se sentia uma tola, mais ele a fez se sentir importante, depois da noite passada como não se sentiria?
Ele a comparou com um diamante raro, e agora ela não se sentia mais que uma bijuteria, o seu relógio já marcava seis da tarde, depois de um dia lento e triste finalmente era hora de ir, Meredith pegou sua bolsa e saiu Paula também estava pronta, as duas olharam para a sala quando ouviram o som de vidro quebrando
- não deve haver mais uma única garrafa inteira – Paula falou
- o que ele tem?
- você me pergunta? – Paula riu – não sei, a dias que ele simplesmente chega assim, mais hoje parece pior, nunca o tinha visto quebrar as coisas
- você já tentou falar com ele? – Meredith perguntou
- não mesmo, ele odeia isso – Paula falou – e o pior e que nem posso ir
- por que?
- se ele sair dali e eu não estiver perco meu emprego, vou ter que ligar novamente para minha irma e pedir para ela ir buscar meu filho na escola
- você pode ir
- quem me deixa?
- eu me resolvo com ele
- como? Você e só uma funcionaria como eu – Paula suspirou
- vá, se alguém for para rua será eu
- ok, o trabalho e seu – Paula falou – espero lhe ver amanha
- eu também - Meredith riu nervosa
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LIGADOS PELO DESTINO
Hayran KurguMeredith tem um passado co.k n jfhfe5e9x7xdcefhnfhkk??m?mm ?nturbado, mas mesmo depois dele, ela decidiu escrever sua propria historia, apos a morte do pai ela voltou para o seatle onde viveu sua infancia, ate seu pai lhe mandar estudar fora, agora...