LIGADOS PELO DESTINO

me mate

Quando a porta se abriu Meredith mirou a arma e deu um tiro na mão de Maicon fazendo a arma cair, bil notou tarde demais o que estava acontecendo, ele também havia levado um tiro, Andrew foi rápido pegando as duas armas

- então a menina não era assim tão inocente – Maicon riu abraçando a mão

- talvez eu seja mais como meu pai – Meredith falou com desdém

- e agora? – Maicon perguntou – você vai nos matar?

- eu não teria nenhum problema em matar os assassinos da minha mãe – ela falou

- então vai, atira, só um aviso – Maicon riu – nos não somos os únicos, e eles vão vir atrás de você, seu pai te contou muitas coisas mais que de alguma forma você esqueceu, ele sempre foi bom em apagar rastros, veja só vocês dois, a filha do assassino e o filho do caso

- como assim? – Andrew perguntou

- você não e filho de Antonio e Giovanna Deluca?

- sou

- alguém que não gostava dos seus pais encomendou a morte deles, e veja só, o grey ganhou a bolada, ele mantou a mulher também, mais deixou o menino vivo, ele sempre teve coração mole, era para ter sido os três, esse era o trato, mais o chefe perdoou ele, mais Grey ficou sobre vigilância, foi quando a princesa dele sumiu. 

- meu pai era um matador? – Meredith perguntou incrédula

- vamos vai force sua mente a lembrar, aposto que você viu seu pai matar uma meia dúzia de pessoas, antes dos pais dele

- não – Meredith deu um tiro para calar Maicon – fique calado

- ok, mais alguém chega logo – ele falou

- Meredith vamos embora – Andrew pediu

- amarre eles – Meredith pediu – vai – ela gritou

 Andrew tentou não pensar no que acabara de ouvir, enquanto se certificava que os dois estariam bem amarrados, quando terminou ele olhou de volta para Meredith, e a desconheceu, 

- vamos sair – Meredith falou    

- eles?

- a casa tem sistema de segurança – ela caminhou ate a mesa do escritório e pegou as chaves reservas do carro, depois pegou a mão de Andrew, indo para a cozinha, acionando os botões de segurança, a policia logo chegaria e ninguém entraria ali para tirar os dois, ou iria junto, sem falar nada ela fez Andrew entrar no carro e sentou no lado do motorista, dirigindo para a casa dele, que seria seguro, ela pensou em ir para mais longe mais poderia acabar sendo seguida, ela não sabia o que lhe aconteceria a partir dali, não era só aquelas pessoas que ela não tinha ideia que existia, mais Andrew, foi seu pai deixou um menino sem os pais, ela se sentia culpada.

Meredith agradeceu quando não precisou mais dirigir, ela parou o carro e saiu, Meredith não conseguiu dar mais do que dois passos em direção a casa quando seu corpo reagiu a todo o acontecido, ela simplesmente foi em direção ao chão com seus joelhos, Andrew a abraçou antes que ela se machuca-se, ele a pegou nos braços e entrou na casa levando-a para seu quarto, Meredith tinha noção de estar sendo carregada, das mãos de Andrew e do movimento de seus passos, mais sua mente parecia desconectada do corpo enquanto ela tremia com o choro compulsivo, eram muitas coisas juntas, Meredith se sentia no olho de um furacão, sem nenhuma chance se sair dali inteira, seu coração já estava destruído, seu pai era um assassino, não um assassino qualquer, um matador de aluguel, ele matou mais pessoas do que ela queria pensar, e duas delas eram os pais do homem que ela ama, que agora se afastava como se ela tivesse alguma doença contagiosa, Meredith queria lhe perguntar alguma coisa qualquer coisa, queria ouvir ele dizendo que estava tudo bem, que nada disso importava.

- eu desejei por quatorze anos descobrir quem foi o maldito que matou meus pais – Andrew não falava com Meredith, ele só queria desabafar, Andrew fitou a parede azul na sua frente, tudo o que ele desejava era nunca saber, ele se sentia sem rumo, sem chão, por tantos anos desejou se vigar dele matada cada pessoa que ele amasse, e agora essa pessoa estava diante dele, frágil e vulnerável, ele enfim poderia ter sua vingança – eu desejei matar, não só ele mais cada pessoa que ele amasse – Andrew fitou Meredith que o fitava aturdida, ela reagiu aquelas palavras

- faça – Meredith levantou da cama e puxou a arma que esta no cos de sua calcinha – mate, encontre a paz que você tanto desejou, olho por olho – ela estendeu a arma para ele – me faça um favor e acabe com minha dor junto

- eu... – ele pegou a arma e mirou na direção dela, Andrew repugnava armas, ele jurou que nunca usaria uma, ele nunca parou para pensar no momento que tivesse a chance de se vingar

- vá Andrew – Meredith gritou – você não amou seu ódio? agora faça – ela estava chorando – mate a mim, eu sou a pessoa que ele mais amou

 Andrew fitava Meredith porque ela estava mandando ele fazer isso? Ele não compreendia, ele não podia matar ela, ele a amava, era sua menina, seu diamante, por ela, ele estava lendo Shakespeare, que nunca foi seu tema de livros, por ela ele mudou, ele quis ser diferente, ele a amou em cada toque a poucas horas, ele fez amor, e não sexo, ele nunca jamais poderia lhe ferir

- me mate – Meredith girou – agora

- eu não posso – Andrew deixou a arma cair ao chão

- você me odeia – ela pediu chorando – você ódiou o assassino dos seus pais, eu odeio ele, me odeio, me mate

- eu não posso, eu jamais poderia ferir alguém que amo – Andrew suspirou

- Andrew – ela se atirou em seu colo

 Ele a tirou do chão agarrando sua bunda, ao mesmo tempo que Meredith  abraçava sua cintura com as pernas, e começavam um beijou de remição, deixando o amor vencer o ódio de tantos anos, Andrew nunca poderia ferir Meredith, que estava morrendo por ver o sofrimento dele, pela dor se saber que foi seu pai, ela se agarrou mais a Andrew em busca de um conforto 

- eu te amo – ele disse libertando seus lábios – minha menina, meu diamante, eu te amo

- eu te amo, me perdoa

- não, você não tem culpa - Andrew sentou Meredith sobre a mesa do quarto, e a fitou, ele nunca poderia odiar ela

- quando eu penso em tudo aquilo –  Meredith arfou tentando segurar as lagrimas

- não, shhh, isso não e sua culpa - Andrew voltou a beijar Meredith