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Day on

Mais tarde descobrir como cheguei ao meu quarto.

Foi a Elana e o Vitão.

Parece que a Carol foi bater lá na Thay depois de tudo e bem... As notícias correm rápido nessa cidade.

Eles me contaram que quando chegaram a porta da sala estava aberta e eu estava deitada no chão da sala em meio ao caos.

Devo admitir que essa informação não me interessou de fato.

Não importava como tinha parado ali, nem como eu estava, o que de fato importava era que tinha perdido ela...

Nesse momento eram exatas 15:30 da tarde e eu me encontrava na mesma posição na qual acordei.

Deitada, encolhida, chorando e sem vontade de fazer nada.

O Vitão tinha ficado comigo até umas 14:30 tanto ele quanto a Elana (que se recusava a ir embora) estão insistindo para mim levantar e comer, mais sinceramente não vejo o motivo disso.

Estou sem vontade de comer.

E acho que de fato nem preciso, afinal, comer pra quê ? Se posso dormir até o mundo explodir.

Fecho meus olhos e sinto o sono me invadir e aos poucos me entrego completamente a ele.

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Acordo novamente por volta das seis e meia da tarde, e mais uma vez a fome não esteve presente nessa tarde.

Não só a fome, a vontade de levantar, acordar e existe.

Todas elas não estavam presentes nessa triste festa que se tornou tentei do meu ser.

Embora muito contra gosto preciso me levantar.

Embora esteja cansada emocionante, desesperada e com uma falta de apetite tremenda, preciso me alimentar.

Pois agora não é apenas eu.

Somos nós.

Eu e meu filho... Que embora ela esteja gritado com todas as forças até seus pulmões faltarem ar, dizendo que ele não é dela.

Eu continuo discordando.

Esse filho é tanto meu quanto é dela.

Embora queria muito ela não poderá mudar a verdade.

Sinto dor em meu coração.

A coral me magoou de uma forma jamais feita por qualquer pessoa.

Não sei ao certo se é por ser ela, que o impacto veio como uma bomba em minha direção.

Eu realmente não sei.

Estou a exatos, 20minutos sentada meio deitada em nossa cama e mais uma vez lágrimas rolam.

Sou tirada de meus pensamentos por uma Elana aflita, que adentrar meu quarto com um prato e um copo em mãos.

"Day? Que bom que acordou minha flor... Está com fome? Fiz um sanduíche de presunto e queijo e um suco de laranja pra você...vamos comer? O que acha".

Tenho certeza que nesse "vamos" ela se referiu inteiramente a mim, se tirando da reta...

Após comer um pouco não tudo apenas o suficiente para nutrir as necessidades do bebê,volta para o meu estágio inicial.

Deitada em minha cama chorando litros e com uma Elana preocupada envolvida num abraço ao redor da minha cintura...
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1 semana depois...

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